Outro dia escrevi um pequeno bloco de folhas para complementar um dos livros que imprimi e, pensando no conteúdo dessas páginas, achei bem relevante publicá-las aqui, para servir de auxílio aos que mais se preocupam com as questões de arqueologia bíblica, principalmente no que se refere ao Princípio. Não releve os erros de gramática ou concordância e espero que o conteúdo seja útil... de qualquer forma, essa postagem quebra o grande jejum de postagens em que o blog se encontra.
"Dia Literal" ou "Dia Era"? Gênesis 1 trabalha com "sete dias" de Criação da
parte de Deus, sendo o último, apenas descanso. Muitos cristãos se dividem em
opiniões acerca da literalidade desse texto: aquilo que Deus criou está em
ordem correta, mas os "dias" são o que concebemos costumeiramente, 24
horas, ou longos períodos? Uma pista está em Gênesis 1:27: na canção poética o homem e a mulher aparecem como
tendo sido criados no mesmo "dia", mas no capítulo 2 de Gênesis não vemos o mesmo: o homem foi criado do pó da terra
antes da mulher e, passado um tempo, depois de Adão ter nomeado os animais do
Éden e começado a sentir solidão, Deus criou-lhe uma mulher. Não podemos dizer
se algo na anatomia de Adão mudou por causa disso ou se o Pai já planejava
fazê-lo, mas apenas estava esperando Adão desejá-lo. O fato é que o relato dá a
entender que o tempo entre a origem de Adão e de Eva foi superior ao de um dia
literal, logo, os demais "dias" de Gênesis 1 podem designar períodos. Vale lembrar que a Terra já existia antes do Dia 1 e que, portanto, é impossível definir a sua idade - Gênesis 1:1-2.
Com a teoria evolutiva proposta por Darwin carecendo de
evidências, já que o gradualismo é impossível e os elos evolutivos nunca foram
encontrados, apenas seres de diferentes complexidades e classes distribuídos
camadas geológicas, como que representando saltos evolutivos, de seres
complexos para subitamente, outros ainda mais complexos, formolou-se uma teoria
nova, a do Equilíbrio Pontuado, mais bem aceita do que o darwinismo
convencional. Acontece que tal teoria não necessariamente aponta para uma
evolução dos seres vivos, pois entende que em uma camada há uma criatura
primitiva completa e, na seguinte, uma criatura superior também completa, sem
intermediários, logo, podemos ver nela uma representação quase que direta da
Criação em 6 Dias de Gênesis 1: cada camada a conter um tipo específico de criatura
designa um período específico da Criação. Com os Dias Era temos mais tempo de
história geológica antes da origem do homem, um tempo que pode ser
indeterminado, facilitando as explicações sobre atividades vulcânicas, divisões
continentais e outros fenômenos de formação do solo e, como já dito, a formação
de muitos fósseis - e, realmente creio, as mortes de criaturas inumanas não
representavam imperfeição, mas apenas a renovação da vida, até porque a própria
Bíblia deixa clara que a eternidade cabia só ao homem -Gênesis 3:22. Quando Deus sacrificou um animal para tecer couro para
vestir Adão e Eva, tratou-se de um sacrifício, o que é diferente dos ciclos
naturais de morte e vida. Vide: "equilíbrio pontuado".
Dilúvio? "Universal" ou "local"? Gênesis 6 trabalha com o Dilúvio que Deus derramou sobre o mundo.
Mas isso aconteceu? Existe um consenso universal em todas as culturas de todos
os tempos de que um cataclismo envolvendo água realmente varreu o mundo.
Análises de desertos, como o Saara, indicam que o mesmo já fora uma floresta e,
depois, estivera debaixo da água - assim como a Amazônia já fora um deserto e
estivera submersa. Até as mais altas montanhas do mundo apresentam resquícios
de vida marinha - Yangshuo, na China, por exemplo, possui picos de até 1,5 mil
metros de altura que já estiveram inteiramente submersos, padecendo de erosão
fluvial. Durante a construção do Pilar de Nelson, em Londres, Inglaterra,
fósseis de animais modernos como leões e hipopótamos foram desenterrados,
indicando um rápido deslocamento da Grã-Bretanha de terras equatoriais para
perto do Círculo Polar Ártico, sem ter tido tempo, segundo a cronologia e
filosofia evolucionista, de os seres modificarem-se - a Ilha viajou milhares de
quilômetros entre a suposta origem dos hipopótamos e os dias atuais, o que é um
curto espaço de tempo para um percurso tão longo, o que sugere uma força
descomunal agitando os fundamentos terrestres e serve de parâmetro para a
divisão continental, lembrando que é comprovado o fato de a Grã Bretanha ter se
desprendido da Europa Continental por intermédio de uma grande inundação. Mas
não precisamos trabalhar com muitos milhares de anos, basta-nos creditar tudo
isso a uma ação diluviana, que, sem duvida, corroeu e moveu os continentes de
modo assombrosamente rápido.
Eis, então, outra explicação para a quantidade de fósseis
e petróleo no subsolo -que não se formam atualmente, devido ao apodrecimento, sendo o Dilúvio essencial, por intermédio do soterramento e pressão sobre os resquícios biológicos-, tendo os maiores cemitérios de dinossauros como
evidência de soterramento -lembrando da imensa quantidade de fósseis de
dinossauros que demonstram sinais de afogamento-, além de florestas
petrificadas inteiras terem sido engolidas por lodo, de árvores soterradas
verticalmente, de modo evidentemente súbito, como aconteceu na costa da Nova
Escócia, Joggins. As próprias camadas do solo dão evidência de um poderoso
Dilúvio, que promoveu atividades vulcânicas e tectônicas assombrosas: a
disposição perfeitamente horizontal dessas camadas -rocha sedimentar, 70% da
rocha terrestre, formada na água-, em oposição aos declives do terreno erodido,
demonstram que esses depósitos não ocorreram ao longo de milhões de anos, mas
algo descomunal remexeu tudo e as camadas, segundo as suas densidades, assentaram-se
perfeitamente, como panquecas empilhadas, no caso do Grand Canyon -não há
erosão entre as camadas, logo, foram assentadas todas ao mesmo tempo. Há outros
lugares onde a rocha sedimentar é vertical ou dobrada, o que indica um
assentamento repentino e uma força colossal agindo. Quantidade de água? O Deus
que tudo criou poderia proporcionar isso... mas, há poucos anos, grandes
oceanos foram encontrados nas profundezas do subsolo terrestre, o que poderia
explicar de onde vieram e para onde foram as águas diluvianas e outros estudos
afirmam que as próprias rochas terrestres poderiam conter água o suficiente
para encher os oceanos e além. Vide nos links: "oceanos subterrâneos"; "rios abaixo dos oceanos" e "oceanos das rochas terrestres".
*Por toda a Terra, na camada do Quartenário, ossos de animais de todos os tipos encontram-se misturados e estraçalhados, acumulando-se em fendas. Essas fendas se encontram, inclusive, em grandes altitudes, entre 45 e 100 metros de profundidade. Não há esqueletos inteiros nessas camadas, indicando que as criaturas foram depositadas já mortas e não por torrentes, mas, pela cimentação do cálcio em meio aos ossos heterogêneos, foram postas onde estão através da força da água. Há fendas ossíferas em Odessa, Mar Negro, Quitera, Peloponeso, Malta, Gibraltar e Ágata, Nebraska.
*Há distúrbios geológicos -sismológicos- no mundo todo nas camadas, níveis, cenozoicas: essas camadas contém grandes blocos de argila saibrosa entre a areia grossa, o que indica violentos movimentos ondulares de água em agitação. -> Enciclopédia de Dificuldades Bíblias, Gleason Archer.
Voltando ao passado, à partir de hoje, em 1400 d.C. cada
ser humano teria ligações ancestrais com 1.072.741.824 pessoas, porém,
naquele tempo, só existiam 450.000.000 milhões de seres humanos. O crescimento
populacional anual da Terra está em 2%, com base nisso, apenas 1100 anos seriam
necessários para, de um casal, obtermos os 7 bilhões atuais. Nem as pestes,
guerras ou catástrofes naturais poderiam segurar tão grande crescimento e
garantir os 7 bilhões em algumas centenas de milhares de anos de humanidade,
algo absolutamente destrutivo precisa ter aniquilado a humanidade quase que
inteira de uma hora para outra, juntamente com os animais, isso há uns poucos
milênios. Arqueólogos atuais afirmam, por exemplo, que a Esfinge de Gizé pode
ter até 12 mil anos de idade, pois apresenta profundas marcas de erosão
pluvial, de um período anterior ao Deserto do Saara, quando, diz-se, nele
existia uma grande floresta equatorial, derrubada pelo avançar do mar, seria,
então, a Esfinge uma testemunha dos tempos pré-diluvianos? Todas as mais
antigas civilizações do passado humano, retiradas de metros de pedras e terra,
tiveram um fim brusco e misterioso, como Varna, a mais antiga civilização
européia, dotada de razoável grau de desenvolvimento, mas destruída subitamente
por volta de 4200 a.C. por, sugere-se, um vulcão e o aumento do nível do mar. O
fato é que as camadas geológicas não necessariamente representam idades
geológicas, pois sabe-se que as camadas de carvão no solo, onde quer que
estejam, sempre nos oferecem a mesma idade, 40 mil anos, segundo o documentário
"As 12 Maiores Mentiras", apresentado por Kevin Sorbo. Os métodos de
datação, em si, são todos especulativos: o C14 só pode datar artefatos de até
10 mil anos; as camadas do solo não podem ser datadas por elas mesmas, são os
seus fósseis que as datam, porém os fósseis que as datam são datados segundo
as camadas datadas por eles (?), tratando-se de pura dedução; se for datado um fluxo de
lava que acabou de ser formado, ao invés de encontrarmos idades recentes, por
ser ele atual, a radiodatação alegará milhões, ou até bilhões de anos, e se
duas amostras de um mesmo fluxo forem datadas é provável que, ao invés de
apresentarem a mesma idade, demonstrem idades largamente diferentes, como se lê
no livro 301 Provas e Profecias Surpreendentes, de Peter e Paul Lalonde. Os
métodos de datação convencionais para idades longínquas são todos falhos e procuram
se enquadrar nas predisposições dos cientistas.
O Dilúvio aconteceu há alguns milhares de anos e a
maioria dos dinossauros morreram nesse cataclismo global, como se evidencia no
fêmur de um tiranossauro onde, em 2003, fora encontrado tecido mole, ou seja,
não fossilizado, indicando a recente existência da criatura -As 12 Maiores
Mentiras-, lembremos que em 2005 outro osso de tiranossauro apresentou a mesma
"anomalia". As próprias pegadas de dinossauro, encontradas na
superfície, são evidência de sua existência recente! Diz-se, ainda, que o Campo
Magnético da Terra não pode ter mais do que 20 mil anos e que, provavelmente,
segundo a sua meia-vida, possui 8 mil anos; a Terra está em processo de
resfriamento e, segundo se está analisando, ela não pode ter mais de 45 milhões
de anos, senão estaria totalmente fria; a quantidade anual de elementos
químicos despejados no mar pelos rios indica que a Terra tem, aproximadamente,
10 mil anos, pois no ritmo que se observa, mais tempo do que isso indicaria uma
quantidade absurdamente maior de elementos; quantidade de sedimentos despejados
nos oceanos anualmente indica que em 10 milhões de anos não restaria mais terra
seca; o Planeta Terra está, lentamente, desacelerando a sua rotação e, no ritmo
observado, não poderia ter mais de 1 milhão de anos, caso contrário, estaria
bem mais lento ou, até mesmo, parado; a quantidade de hélio liberado na
atmosfera terrestre é tal que, se a Terra tivesse muito mais do que 100 mil
anos, provavelmente já teria liberado todo o seu hélio; as árvores mais antigas
ainda vivas chegam a, aproximadamente, 5 mil anos, o que também pode indicar a
data do Dilúvio. Esses são só alguns exemplos do livro 301 Provas e Profecias
Surpreendentes, para indicar a juventude terrestre, envelhecida pelo Dilúvio.
Enquanto cidades como Varda e Çatal Huyuk apontam um
cataclismo, pelo fato de terem sido varridas do mapa e soterradas - e outras,
como Ur e Uruk, pouco posteriores, prosseguiram na superfície-, temos, nos
Andes, Bolívia, as ruínas de Tihuanaco e Puma-Punku, datando algo entre 13 e 17
mil anos e, ainda assim, encontram-se na superfície. Como resolver a questão do
Dilúvio Universal? A extinção de toda a humanidade não dependeria de um Dilúvio
Universal, uma grandíssima catástrofe local já bastaria, ao ativar vulcões
imensos e espalhar cinzas pelo mundo inteiro, diminuindo a
temperatura global e promovendo um massiva destruição da humanidade,
principalmente em grande e gélidas altitudes, como nos Andes. Mesmo assim, um
Dilúvio Universal, que creio, poderia não ter engolido os elevados pontos da
Cordilheira dos Andes e do Himalaia. No final das contas, assim como a
Tsunami da Indonésia, em 2004, foi suficiente para mudar o eixo da Terra -e
sabemos que erupções de grandes vulcões são suficientes para alterar a
temperatura global-, entendo que uma terrível catástrofe local poderia ser
suficientemente poderosa para alterar o clima e a geologia mundial. Agora, se a
água cobriu até Tihuanaco, podemos entender que, pelo solo rochoso e elevado,
os sedimentos não permaneceram ali, mas escorreram para as terras baixas,
inicialmente protegendo as estruturas imensas -com blocos de pedra com mais de
400 toneladas- e, em seguida, novamente os expondo -levemos em conta as forças
eólicas da cadeia de montanhas. Desse modo, assim como as pirâmides de 11 mil
anos submersas no Mar do Japão, conhecidas localmente como Huri, Tihuanaco fora
preservado. Com a idéia de mudança climática, podemos, ainda, entender como se
deu a Era Glacial logo após o Dilúvio -como exemplo de glaciação repentina: houve um período glacial logo após a Era
Viking, pois os famosos nórdicos, ao chegarem na Groenlândia a descreveram como
uma terra verdejante, não glacial como hoje se vê, e a glaciação que seguiu foi
um dos fatores responsáveis pelo enfraquecimento dos escandinavos; há carcaças
de mamutes que foram congelados instantaneamente na Sibéria; no Pólo Sul
encontram-se imensas massas de água, ondas, que se congelaram instantânea e subitamente em
movimento! A própria força do gelo, produzido subitamente no pós-dilúvio, pode
ter alterado de modo dramático a geologia terrestre - lembre-se que, ainda hoje, as geleiras do Pólo Sul avançam -se movem-, anualmente, cerca de 800 metros!
· Existem cerca de duzentas cidades
submersas no Mar Mediterrâneo, supostas pirâmides submersas no mar cubano e
marcas inteligentes nas rochas do leito do Oceano Atlântico, perto das Ilhas
Canárias. Uma das cidades mediterrâneas submersas é Pavlopetri, na Grécia, que
possui cerca de 5 mil anos de idade. Lembre-se ainda: o Mar Negro, segundo estudos, possui aproximadamente 8 mil anos e no seu leito encontram-se ruínas de cidades.
A Arca de Noé poderia acomodar todos os animais? Primeiramente
entendamos que os animais se modificam e adaptam, logo, não é necessário ter
todas as raças e espécies na arca, apenas as fundamentais que, por cruzamento e
variações genéticas, se diversificariam posteriormente - resumimos os
"milhões" em alguns milhares. Estudos afirmam que, por sua dimensões,
a Arca poderia conter cerca de 120 mil animais do tamanho mediano,
como uma ovelha, o que facilita a resolução do problema ao entendermos que a
maioria das espécies é de porte pequeno. As dimensões bíblicas (150x25x15m) nos
dão algo entorno de 40.500 m³ de volume e 40.000 m² de área somando os três
pavimentos e os animais-base, juntamente com Noé e sua família, ocupariam,
segundo análises, 3/4 desse espaço, sobrando algo aproximado de 10.000 m³ de
espaço exclusivo para suprimentos, que seriam suficientes para os 150 dias de
navegação. Outros pesquisadores concluíram o raciocínio de modo ainda mais
assombroso: a Arca equivalia a, aproximadamente, 522 vagões de trem, e os
animais-base ocupariam apenas 150 desses vagões, resultando em 25.000 m³ de espaço
livre para suprimentos, espaço que poderia suprir cada "vagão"
habitado com 1m³ de alimento diário durante os 150 dias e ainda fazer sobrar
166 m³ de mantimentos ao final do cataclismo. Outras análises afirmam que a
Arca poderia suportar até 21.500 toneladas de carga e se, dessa capacidade,
5.333 forem ocupadas com a estrutura, 2.000 com água, 2.400 com grãos, 600 com
feno, 4.000 com os compartimentos, 200 com as rampas, 200 com as passagens e
400 com os animais, ainda sobrariam 6.336 toneladas, mesmo que o espaço da arca
fosse ocupado em sua totalidade. Levemos em conta que os animais, em
altitude, frio e sedentarismo, tendiam a comer menos e que o seu próprio
esterco pode ter sido usado para produção de fogo e, até mesmo, o cultivo de
mais mantimentos.
Segundo outro estudo apresentado pela Enciclopédia de Dificuldades Bíblias, Gelason Archer, a Arca, se tivesse 135 metros de comprimento, 23 de largura e 13 de altura, em forma de caixa -já que não foi construída para viajar, apenas para sobreviver-, teria um espaço equivalente ao de 2 mil vagões de gado, cada qual com capacidade de carga para 18 a 20 animais - 60 a 80 porcos ou 80 a 100 ovelhas. Segundo o mesmo livro, dos seres que poderiam entrar na Arca há, no mundo, somente 290 espécies maiores do que uma ovelha, 757 espécies de dimensões que variam entre uma ovelha e um rato e 1358 menores do que um rato. O resultado é uma grande sobra de espaço na estrutura!
*Há inúmeros relatos de avistamentos daquilo que se
acredita ser a Arca de Noé e o mais convincente deles se deu exatamente na
Turquia, na região do Ararat, 6300 pés acima do nível do mar e 200 milhas longe
de qualquer costa. Na região há 13 antigas rochas que lembram âncoras e uma
imensa estrutura de um navio encalhado, com três pavimentos –dois
desmoronados-, 144 quartos identificados, uma porta, rampas, reservatórios de
água e, inclusive, peças que parecem ter servido de estabilizadores. Testes mostram
uma maior quantidade de carbono nessa estrutura do que fora dela e as suas
medidas condizem com o relato bíblico. No local foram encontrados, ainda,
pedaços de ferro, aço, titânio e alumínio, sendo o ferro encontrado de forma
regular ao longo do barco, em linhas horizontais e verticais. Também há 5400
pregos dispostos em intervalos regulares. Vigas de sustentação para a estrutura
podem ser vislumbradas. Nas proximidades foi encontrado um chifre fossilizado e
na embarcação achou-se resquícios dos pelos de um roedor extinto, esterco
petrificado e cabelos humanos de coloração ruiva. A silhueta do navio, por si
só, não pode ser obra do acaso! O achado se deu em 1987 sob responsabilidade de
Ronald Wyatt
Outro achado, mais recente, foi tido por arqueólogos chineses
numa altitude de 4 mil metros na região do Ararat, onde encontraram uma
estrutura imensa de aproximadamente 4,8 mil anos que alegaram ter “99,9%” de
chances de se tratar da Arca. Os arqueólogos afirmaram a existência de muitos
compartimentos. O responsável pelo achado foi Yang Ying Cing.
Ao longo do tempo, centenas de pessoas relataram
avistamentos da Arca umas em andanças, outras testemunhando de aviões e outras,
ainda, em expedições. Em 1883, por exemplo, ao menos 8 jornais ao redor do
mundo relataram o encontro de uma grande estrutura de madeira escura no
Ararate. No final, com as informações, pode-se imaginar como a Arca teria sido:
posicionada 4 mil metros acima do nível do mar; vista numa encosta inclinada da
montanha; madeira marrom avermelhada; ponta apodrecida e quebrada; buraco como
entrada para a estrutura; grande parte enterrada no gelo; estrutura sólida e de
alta qualidade; escura e em forma de retângulo. Se isso não é a Arca e se um
dilúvio não a colocou lá, como alguém construiria uma imensa estrutura de
madeira numa área em declive, altíssima, com ar rarefeito e distante de
florestas? Alguém conseguiria fazê-lo ou procuraria viver nesse ambiente? Por
que construir algo com mais de um andar se haveria espaço suficiente para
construir algo mais amplo? –Fonte: Gerrit Aalten, pesquisador holandês.
Se trabalhamos com o Dilúvio Universal, entendemos que
sementes ficaram nos mares, juntamente com algumas criaturas, o que ajudou a
terra a se recuperar no pós-dilúvio, isso além dos 166 m³ de suprimentos, com
grande quantidade de cereais, que sobraria com Noé, para voltar a cultivar o
mundo com o auxílio dos animais que se espalhavam, em especial os insetos e as
aves. Se entendemos que o Dilúvio foi local, compreendemos que alguns animais e
plantas sobreviveram em terras distantes, facilitando a reestruturação do mundo
-e diminuindo ainda mais a quantidade de animais que entrariam na
Arca. Antes do Dilúvio os continentes estariam mais próximos, o que facilitaria
a chegada de todos os seres por terra, depois o mundo estaria como hoje vemos e
é por isso que os animais maiores se encontram nas áreas mais próximas da Ásia
Menor, que possuem ligação terrestre - a América pode ter recebido grande
animais pela glaciação pós-diluviana, através do Estreito de Bering, congelado
ou, até mesmo, por meio de um caminho de gelo formado entre a Europa,
Groenlândia e América do Norte - lembremos que, na glaciação, o nível dos mares
diminuiu, logo, caminhos de terra se formaram até as ilhas mais isoladas. O próprio
ser humano pode ter, pela navegação, espalhado animais pelo mundo antigo.
Observação: no Oriente-Médio, próximo da Ásia Menor, onde a Arca parou no
pós-dilúvio, existem, ou existiram, representantes de quase todos os tipos de
animais, como tigres, ursos, leões, cavalos, carneiros, cães, lagartos,
avestruzes, leopardos, hienas, gatos, porcos, sapos... como evidência de que
ali desembarcaram os "animais-base", deixando seus rastros. Vale
lembrar que o próprio Deus sempre esteve envolvido nesses eventos.
Isso não prejudica a história? O
estudo de história, geralmente, se desenvolve em eventos e povos que começaram
há uns cinco mil anos, tendo o Dilúvio por volta de 7000 anos atrás, o que não
prejudica em nada as compreensões, já que teríamos mais de 1,5 mil anos de
folga entre o fim do Dilúvio e o surgimento das mais primordiais civilizações,
a começar com o Egito (4000 a.C, Madinat Al-Fayoum) e a Mesopotâmia e Palestina
(5000 a.C, Biblos), próximos da Ásia Menor, onde a Arca parou, para, na
seqüência, se estender até a Europa e seus monólitos de 5,5 mil anos, como
Stonehenge, e a Ásia (2500 a.C, Mohenjo-Daro). Como já vimos, bastariam 1,5 mil
anos, com tacha de crescimento de 2% ao ano, para termos 7 bilhões de
pessoas, logo, esse recomeço recente, de quase 7 milênios, não implica em nada
na colonização mundial, entendendo que a escrita só veio a se fazer evidente
uns 2800 anos depois do Dilúvio. É tudo muito simples: havia um punhado de
civilizações ocupando o mundo inteiro, um cataclismo varreu o mundo e soterrou-as
e, depois dele, um novo punhado de civilizações, num espaço de um ou dois mil
anos, já reocupou esse espaço (Olmecas, América Central, 2250 a.C.), são, na
maioria dos casos, somente uns poucos metros de sedimentos que separam os povos
de 4000 a.C, pós-diluvianos, dos de 5000 a.C, pré-diluvianos, dando a
impressão, senão pela camada de terra divisória dos períodos, que
existiram sequencialmente quando, na verdade, foram povos bem diferentes,
uns destruídos pelo Dilúvio e outros crescendo no pós-dilúvio - e é por isso
que, em algumas ocasiões, encontraram-se objetos pertencentes a outros povos e
culturas bem pouco abaixo de resquícios de determinada civilização. Dentro
dessa questão, vale lembrar, como se lê no livro "A História Secreta da Raça
Humana", Michael A. Cremo e Richard L. Thompson, que existem resquícios de
ossos e objetos humanos a desafiar as propostas convencionais de datação:
crânios e esqueletos em minas de carvão, com supostas centenas de milhares de
anos, objetos encontrados a quase cem metros de profundidade, com supostos
milhões de anos e outros atrás de antiquíssimos fluxos de lava ou dentro de
depósitos de basalto com centenas de milhões de anos, conforme comumente se
supõe. Vide o link: "Arqueologia Proibida".
Lembremos das infindáveis “lendas” sobre dragões e monstros
marinhos: seriam apenas mitos, ou, na verdade, lembranças ou experiências?!
Aliando os tecidos moles em ossos de dinossauro com as inúmeras histórias e
gravuras antigas, creio que, mais do que mitologia, os relatos são frutos da
vivência!
O homem era mais forte e inteligente? A
Bíblia deixa-nos tal informação, ao relatar um Adão capaz de nomear todas as
criaturas, descendentes de Caim, antes do Dilúvio, já trabalhando com metais, pastoreando gado e produzindo instrumentos musicais -Gênesis 4:20-22-, Noé construindo uma grande arca e não
muito depois do Dilúvio um grande número de homens cozinhando tijolos e
erguendo uma imensa torre -Gênesis 11:1-8. Mas essa capacidade intelectual e física se observa
na arqueologia convencional? Na Bósnia, há uns poucos anos, foi encontrada uma
imensa pirâmide com cerca de 15 mil anos, 220 metros de altura, pedras de até
23 toneladas e concreto quatro vezes mais rígido do que o nosso atual, em
Tihuanaco há monólitos de cerca de 400 toneladas e em Puma-Punku, segundo vi no
History Channel, há blocos com cerca de 800 toneladas, isso sem contar com
lugares como Baalbek, de pouco depois de Cristo, e suas pedras de 1000
toneladas –alguns falam de 2000- ou os blocos que fundamentam o Primeiro Templo
de Salomão em Jerusalém, cujo maior pesa mais de 500 toneladas. O fato é que,
depois da Queda, do Pecado, o homem afastou-se de Deus e, uma vez contraíndo
doenças, perdendo sua glória e habitando terras mais selvagens, começou a
decair e preocupar-se mais em sobreviver do que em se desenvolver e isso, por
fim, promoveu uma espécie de involução, tal mais bem observada no pós-dilúvio,
tendo o homem de quatro ou cinco milênios atrás construindo coisas
bem maiores do que os de três mil anos –conforme o tempo passou e colonizou o
mundo, se bestializou com a necessidade de sobreviver e o ambiente selvático,
readquirindo a sua velha glória principalmente com o Império Romano,
tratando-se, então, de um conhecimento adquirido, não mais do conhecimento
inato de que usufruía nos primórdios. *Podemos, ainda, entender que, existindo
grandes répteis até pouco tempo, eles podem ter sido usados para a construção
de monumentos tão magnânimos, vide Quéops, Cholula, a Pirâmide do Sol e da Lua,
Sacsayuaman, a Pirâmide Branca...
Há, definitivamente, um grande punhado de evidências que
concordam com toda a narrativa bíblica, partindo da geologia, paleontologia e
arqueologia. Introspecto e O Cerne, outros documentos da obra, podem alicerçar
melhor teu conhecimento sobre o assunto.
Natanael Castoldi
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