Voltando para 2009. Algo precisa ser eterno e não pode ser material. Então esse algo é imaterial, sempre existindo para que o ‘tempo’ possa também existir e, existindo tempo, automaticamente promovendo a existência do ‘espaço’.
Se tudo existe hoje, é porque outra coisa existiu primeiro, servindo de base, sem dúvida. Se pensarmos assim, então há de haver bases ainda anteriores e outras para essas e assim infinitamente. Mas não, isso é inconcebível. Algo precisa ser auto-existente e estar fora desse ciclo, para que o próprio ciclo de antecessores e sucessores materiais possa ter tido o estopim. E essa base não pode ser material, pois sendo material, então, obrigatoriamente seria regida pela lei já citada: ...antecessor/sucessor-antecessor/sucessor... – analise que, segundo a lógica desse esquema, há de haver um antecessor auto-existente e imaterial, senão caímos na armadilha de matéria eterna e dinâmica eternamente, o que é inconcebível.
Analisando mais a fundo, ao constatarmos que nada absolutamente novo pode surgir - tudo o que hoje é só é dessa forma porque herdou características de algo anterior-, então o ‘antecessor base’ precisa ser ilimitado e superior a tudo o que existe, contendo na sua essência as bases que formam qualquer concepção de matéria e energia que vemos hoje e além.
--Pelo fato de ser eterno e imaterial, deslocado de nossa dimensão material, o “Antecessor não Sucessor” – única alternativa -, possui uma concepção de tempo completamente diferente da nossa, absolutamente menos caótica e dinâmica - insondável e incompreensível para qualquer ser material e, em conseqüência, mortal, cujo destino do corpo nada mais é do que virar pó pouco tempo depois de ter surgido.
*Argumento criacionista: apenas um antecessor VIVO pode originar um sucessor VIVO, pois o sucessor herdará os traços genéticos de seu antecessor, só podendo ser vivo se ele também tiver sido. Isso inibe a evolução química e a origem da vida na matéria bruta. Também inibe a a evolução como ela é pregada hoje (de ameba ao ser complexo como o homem), pois o "originado" não poderá ser largamente diferente daquilo que o "originou".
Então: o universo que conhecemos hoje, o material onde vivemos, é finito, teve um princípio (como naturalmente deve ser com a matéria: limitada) e, nas bases de tudo, antes desse começo material, há a existência imaterial e espiritual, essencial base eterna, constante, imutável, aquela que regia o tempo e o espaço antes, para poder promover o surgimento da matéria e sua expansão. Abaixo o explanar:
--Big Bang: única alternativa levemente racional para uma explicação de origem do universo sem a mão de um criador. Teorias como Gaia, que pregam uma eternidade material de renovação gradativa não são lógicas, já que é impossível afirmar que matéria pode existir eternamente, igualmente é impossível conceber uma noção de tempo dentro de um universo eternamente material... E sabe-se que a matéria se deteriora com o tempo pelo simples fato de existir e sofrer a ação relativa à sua idade e contato com o meio.
A perda de energia existe à medida que tal energia é utilizada para a manutenção atômica dos elementos que formam a matéria. Ao ser gasta e modificar a matéria, torna-se ela menos “energizada” em algo inferior e o declínio é constante. Menos energia, menos complexidade. A falta absoluta de energia é algo inconcebível para a matéria... E o crescimento da complexidade e quantidade da energia é igualmente insóbrio, pois a energia só decai, não é produzida. Estrelas podem irradiar mais ou menos energia ao longo de sua existência, mas a quantidade total armazenada em sua essência nunca crescerá, sempre diminuirá.
A perda de energia indica que o universo material não pode ser eterno. Nisso o Big Bang acerta, ao dizer que houve um princípio... Mas o mesmo conceito destrói a idéia de Big Bang, pois, não havendo matéria eterna, toda a matéria originada pela ‘explosão’ deveria nascer de um vazio de energia, de um vazio de tudo, a própria explosão teria de ter ocorrido num vazio completo – senão, algo material teria de ser eterno. Não pode haver crescimento de quantidade e complexidade de energia de qualquer fonte natural... Muito menos quando as bases para sugerir uma explosão são nada mais do que um vazio absoluto, completamente inerte. Se energia em matéria não pode crescer, só se destruir, muito menos a energia pode provir de um vazio. E, de uma explosão – que, no mínimo, gera o caos-, crescer em quantidade e complexidade para formar o universo organizado.
Alguns, baseados na falta de provas, apelam para a intervenção de outras dimensões no universo, que se chocaram e causaram a explosão na nossa vazia dimensão – acontece que nossa dimensão nem existiria se fosse absolutamente vazia, já não comportaria espaço nem tempo. É fácil apelar pro que é impossível provar e refutar... A idéia de um deus é muito mais plausível... Mas a idéia de outras dimensões não é de um todo inválida, pois pode haver outra dimensão, sim, uma espiritual, que transpassa a nossa. Estudos recentes provaram que nosso universo material é limitado, que possui fronteiras, espelhos que o cercam e refletem as galáxias... Já se calculou o tamanho do universo. E o que tem depois?? Ao redor? Há de haver algo.
Explosão não gera ordem, só caos. Além disso, nem ordem nem caos podem vir a existir onde nada existe. Nada pode vir do nada. Uma explosão precisa de algo que a anteceda, pois apenas uma reação químico-física pode originar algo do tipo... E só existe química e física agindo na matéria existente... E no tempo.
Onde não há matéria, mas um vazio absoluto, nada acontece. Tempo só existe onde há algo para sofrer sua ação. Onde nada existe, o tempo morto se encontra... E onde não há tempo, nada acontece... Onde não há nada e não há tempo, também não há espaço, pois nada existe e nada acontece, nada ocupa “um espaço” para o ‘espaço’ ser necessário... E onde nada existe e nada acontece, não existe a menor possibilidade de algo vir a existir e acontecer, pois não há deslocamento nem surgimento sem tempo e não há base material alguma para uma “origem”. Digamos que é inconcebível, aos olhos materiais e à concepção humana, a existência de um vazio absoluto... Um “vazio absoluto” não pode existir em nossa dimensão, então estaria deslocado da mesma, pois nossa dimensão não suporta algo que burle suas leis invioláveis.
As leis invioláveis do universo que conhecemos também são regidas pela ‘existência’ – só quando algo ‘existe’ é que leis são possíveis e movimento/expansão estão presentes dentro do espaço/tempo - que, por sua vez, só existe devido a própria ‘existência’ de algo que possibilite a concepção daquilo que lhe é essencial para agir (das duas partes essenciais, nenhuma perdura sozinha, só onde há ‘existência’ o espaço/tempo existe e só quando o espaço/tempo são fato, há possibilidade de um terceiro fator, a ‘existência’ - a única explicação é que espaço/tempo e ‘existência’ sejam eternos - mas a ‘existência’, como vimos, imaterial).
Até o espaço negro do universo é formado por algo, pois corpos e poeira estelar vagam nesse espaço, assim como uma carroça anda na estrada e a água se desloca no encanamento. Algo que serve de caminho ou abrigo para algo material, deve ser material também e este, por sua vez, devendo ser comportado também por outra coisa, se abriga, após uma seqüência de bases materiais, no espiritual. – Algo sempre existe porque outro o suporta, na concepção material isso levaria a uma seqüência interminável de ‘objeto’ e ‘caminho’, pois o ‘caminho’ do ‘objeto’ também é ‘objeto’, mas daquilo que é maior do que ele, que o comporta, seu ‘caminho’ e este caminho, logo, é ‘objeto’ de algo que o possa comportar também e, assim, infinitamente... Pois nada material é auto-existente. Uma seqüência infinita é inconcebível. Precisa haver um ‘caminho não objeto’, o ‘caminho base’, auto-existente, fora da matéria, pois sendo material, cairia na armadilha já citada. Só estando fora desse ciclo de ‘...caminho-objeto/caminho-objeto...”, é que pode iniciá-lo. E, analise mais a fundo: esse ‘caminho base’ deve ser assombrosamente vasto, até mesmo interminável, pois a partir dele se inicia a vasta seqüência de conteúdo e continente, ou, ‘objeto’ e ‘caminho’.
A Causa-e-Efeito é uma lei universal regida pela termodinâmica. Nenhum ‘efeito’ é mais complexo e maior do que sua Causa, isso passa pelo aval da lógica também. Se o decaimento de energia impede o aumento da complexidade, logicamente o ‘efeito’ é sempre menor do que aquilo que o causou. Todos os fenômenos, reações, envolvem gasto de uma forma de energia e produção de outra inferior e ainda outra inutilizável. Uma sucessão infinita de “causas-e-efeitos” é inconcebível, pois a energia é finita, já que se perde - tudo contra o universo material eterno e o Big Bang. Uma condição finita de “caudas-e-efeitos” é mais lógica, mas, porém, inconcebível se vista de forma cética, pois se a matéria surgiu veio de uma Causa superior a ela, a concepção cética só pode trabalhar com o material, não borda o imaterial. Como a Causa - “vazio” pode originar o Efeito - “matéria”? Seria um Efeito maior do que a Causa e um avanço de complexidade, o que não existe.
Então se constata que uma Causa deva ser a primeira, mas também não ser vazia, pelo contrário, ser dotada de atributos absurdamente poderosos, para poder originar toda a inteligência e complexidade que hoje ainda temos – o efeito é menor que a Causa: o efeito inteligência vem de uma causa ainda maior, por exemplo. Deve ser uma Causa Primeira de poder inconcebível, para, mesmo com o decaimento da matéria com o tempo, ainda termos um universo tão quente, complexo e vasto. Ou uma Causa Primeira ainda ativa, regendo o universo e o preservando na harmonia que temos. Por exemplo: se modificada a distância do Sol em 2% em relação a Terra, aumentando a distância congelaríamos e diminuindo queimaríamos. E sabe-se que essa estabilidade de milênios é mantida com a influência das forças gravitacionais de todos os outros planetas do Sistema Solar, das luas e até de outros tantos astros e sistemas mais distantes um jogo intrincado e absurdamente complexo, uma leve modificação pode ruir todo esse sistema. É difícil crer que essa complexidade e exatidão se formou e se mantém por acaso.
- Aliado a Causa-e-Efeito, temos outro conceito inviolável: toda a ação requer uma reação e toda a reação só pode ser resultado da ação de algo anterior. Tantas coisas agem e reagem no nosso universo hoje... todas elas, então, devem ter se originado, o ciclo principiado, através de uma “Ação Primeira”, não sendo essa reação de nada anterior, mas desapegada dessa lei material e, sim, auto-existente – que se completa em si mesma, que se basta sozinha, características que nada material pode comportar, mas que algo obrigatoriamente precisa possuir. E mais: apenas algo que existe pode ser o agente formador de uma reação. Então nada de Vazio Absoluto. Ação Primeira->reação/ação->reação...
*Argumento criacionista: apenas uma ação promovida por algo vivo pode produzir a reação "vida". A "reação vida", necessariamente vem de uma "ação viva"! -Vida originada na matéria bruta? Uma imensa besteira!
Algo entorno de 80% de toda a gravidade do universo, que ajuda a mantê-lo organizado, vem de uma fonte misteriosa e que os astrônomos não conseguem encontrar, pois faltam astros para preencher esse vazio, ninguém sabe indicar a origem dessa força colossal. Pode ser essa a prova da Causa Primeira ainda trabalhando? Da mesma forma ecoa um som estranho no universo, que não possui origem. E sabe-se que as estrelas se consomem continuamente e de forma absurda, muitas morreriam em menos de 200 anos, caso não fossem... preservadas e abastecidas por algo!
Algo precisa ser eterno. Nada surge do nada... E quem disse que o Criador não pode ter iniciado tudo com uma explosão e depois trabalhado?
A Causa Primeira precisa, então:
-Ser eterna: para ocupar o ‘espaço’, fazendo-o existir ao passo que o ‘tempo’ é concebido, agindo sobre ele através de sua inconcebível constituição imaterial.
-Possuir constituição: existir indica que é feita de algo. Não material, pois não suportaria a eternidade. A única forma de ser constituída, para servir de base para a origem da matéria, é de algo imaterial. Se a Causa precisa ser superior a algo, então a Causa do Efeito matéria não pode ser material, mas algo maior.
-Ser imaterial: imaterial ela poderá transpor as limitações materiais de tempo. Pois algo precisa ser eterno, ocupando e formando o tempo, o espaço e as bases da matéria criada. O imaterial é a única solução.
As conseqüências de ser Causa Primeira:
Um poder absurdamente grande, pois originou tudo. Um tamanho insondável, pois ela ocupava o espaço outrora inerte a matéria, criando os caminhos para que a matéria fosse criada e se expandisse – pois onde não há matéria, tempo ou espaço, anda se expande. É como o agricultor que prepara a terra para, só depois, plantar. E, existindo até hoje, por ser imaterial e se encontrar ‘alojada’ noutra dimensão – que transpassa completamente a nossa-, a dimensão onde ela impera, aquela que a suporta como não sendo material. Três características, então, são resultantes de ser a Causa Primeira, anterior à matéria e com absoluto domínio sobre a mesma:
-Onipotência: originando tudo, sabe-se que seu poder e capacidade são ainda maiores do que sua criação. Sendo assim, ela tem poder absoluto por sobre o que veio a existir a partir de seu próprio trabalho e sabedoria, à partir das bases imateriais de sua própria constituição, sobre as quais, então, passa a ter total compreensão e controle.
-Onipresença: originando as coisas dentro do espaço que ela já ocupava outrora, tudo o que existe e se movimenta está contido dento dela e sendo mantido por ela. Logo, ela está em todos os lugares que podemos conceber. Toda parte do universo que, sendo regida pelo ‘tempo’, se move e se modifica, está dentro do conhecimento e da visão da Causa Primeira – formadora do próprio tempo e espaço, como já foi visto. E o que tem fora do universo? Além dos “espelhos”? A essência puramente espiritual da Causa Primeira, que não tornou-se matéria, que não foi ‘arada’ para comportar as criações materiais.
-Onisciência: coopera com a onipotência e é parte da onipresença. Se tudo foi criado a partir dela e se tudo o que vem como conseqüência de uma causa, carrega o gene da mesma, então tudo o que existe hoje como efeito, possui sua raiz na Causa e, possivelmente, já existia naquele universo imaterial de onde foi tirada, mas de outra forma e maneira. Isso resulta na compreensão de todo e qualquer fenômeno que possa vir a ocorrer com a criação e dentro do espaço pela Causa Primeira ocupado. Todo o conhecimento insondável de algo que existe pela eternidade e que veio a criar o nosso universo assustadoramente complexo e, em especial, nosso mundo ricamente vivo, indicam que, verdadeiramente, a Causa Primeira tudo sabe.
Sua existência eterna lhe coloca numa realidade de tempo distinta e uma compreensão absoluta do mesmo. Isso, aliado a todo conhecimento sobre a postura humana, as características da Terra e do universo em geral, tornam-na também conhecedora dos tempos futuros.
---- Ela precisa, além de tudo isso, ter sentimentos, nutrir amor, carinho, zelo, ser consciente, ter moral, pois essas características encontramos no homem - existe, sim, a concepção do que é certo e errado intrincada em nossa essência e isso vem de uma Causa. O homem, sendo o que há de mais complexo e maravilhoso na criação, indica uma Causa, no mínimo, semelhante e superior ao próprio. Nossa ânsia por nos relacionarmos também mostra uma Causa que, para produzir seres assim, também gosta de relacionar-se. ----
O que conhecemos pode se enquadrar nesses padrões lógicos? Deus. Ele existe.
Uma experiência vivida vale mais do que mil teoria contrárias. Bilhões de pessoas ao longo da história relatam fenômenos espirituais parecidos, outros ímpares. Hoje, ainda bilhões, relatam tais acontecimentos. Estariam errados, todos esses??
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As bases da matéria: sabemos que a matéria é feita de energia, que é a essência dos átomos. Há poucas décadas se descobriu que os átomos são formados de outras partículas: elétrons, prótons e neutros. Estudos ainda mais recentes encontraram bases materiais para essas pequenas partículas que formam as bases atômicas. O máximo de profundidade e complexidade que se pode chegar é nos fótons, quarks, glúons, grávitons, hádrons, bárions... As bases da energia. Mas sabemos que tudo o que está nesse mundo material e que existe é feito de algo. Então os próprios glúons e quarks devem ser feitos de outra coisa, ainda menor e, essas coisas, de outras e assim, devemos supor que são feitos de outra coisa ainda menos e, assim, podemos adentrar infinitamente na matéria, sempre achando algo menor que, em conjunto, forma a partícula maior, nunca haveria fim, nunca se acharia a base absoluta da matéria - essa é a dedução máxima que podemos ter num mundo absolutamente material.
...Mas sabemos que, de alguma forma, essa ‘matéria base’ deve existir, é impossível haver uma seqüência infinita de bases materiais, sem nunca encontrar aquela que está no princípio de tudo, que é a base final, a base intransponível em nossa consciência material. Nada pode ser infinito no universo material. Mas, ao mesmo tempo, nada material pode ser auto-existente, sempre uma coisa é formada de outra ou depende de outra, numa corrente vasta e circular. Porém, alguma coisa tem de ser eterna e auto-existente para iniciar essa corrente, ser a base das bases e o princípio de tudo, disso não se pode escapar... E, se não encontramos isso no material, só nos resta o espiritual.
*Argumento criacionista: a base fundamental da matéria VIVA, necessariamente precisa ser VIVA! Só o Deus Vivo é capaz de mantér organizado e VIVO um organismo. Só uma inteligência criadora explica a exatidão necessária para que a vida exista. Uma vida necessariamente se baseia noutra, não pode auto-existir! Há em nós, indiscutivelmente, um fundamento que transpassa a máquina elétrica que é nosso organismo. Certamente temos alma e espírito. Senão seríamos meros robôs. -Por isso não estamos sozinhos no universo -Deus aqui está- e, também por isso, não surgimos da matéria bruta!
-O mundo material e o espiritual estão ligados como uma árvore à terra: não a vemos toda, mas somos obrigados a constatar que a única explicação de o tronco e a copa se sustentarem e nutrirem é que existe uma raiz onde não vemos, uma continuação no invisível, que dá toda a base do que se vê. Como o universo material não se sustenta por si só, há de haver um prolongamento do mesmo no que não é material, no espiritual. Da mesma forma sabemos que a árvore brotou se originou de local fora de nossa visão, à partir de uma semente enterrada.-
A matéria não pode ser auto-existente e ilimitada, pois é nada mais do que material. Por isso, antes da matéria existir, havia o imaterial eterno, já que a eternidade é óbvia – nada simplesmente surge do vazio absoluto e algo precisa ser eterno para definir o tempo e o espaço, a fim de propiciar o surgimento e o dinamismo do que temos hoje. O eterno/imaterial é essencial para iniciar qualquer ciclo:
|’Antecessor não Sucessor’ -> sucessor/antecessor -> sucessor/antecessor... (->) . Um sucessor se torna antecessor à medida que outra coisa se origina dele. Então: como algo só pode vir a ser considerado ‘antecessor’ de outra coisa após passar pelo estágio de ‘sucessor’, contata-se que nada material começa sozinho, se ‘auto-cria’. Apenas algo imaterial pode ser auto-existente e iniciar esse ciclo, para que o mesmo não seja infinitamente insóbrio. Deus é o antecessor de tua a sua projetada Criação, que, por meio de Sua vontade, sabedoria e poder, veio a sucedê-Lo...
|’Causa Primeira’ -> efeito/causa -> efeito/causa.... (->) . Um ‘efeito’ se torna uma ‘causa’ ao passo que produz algo, um outro ‘efeito’, à partir dele. Então: para algo ser uma ‘causa’, primeiro precisa passar pelo estágio ‘efeito’, já que depende de uma ‘causa’ anterior. Apenas algo eternamente imaterial pode fugir dessa regra material e dar um princípio a todo o ciclo. Deus é, sim, a Causa de todo o Efeito Criação, se não por Ele, como haveria de existir um universo tão complexo e perfeito? E a vida, mais complexa do que o próprio universo que a abriga?? -Deus é o artista, Causa, a pintar sua tela, Efeito.-
|‘Caminho Base’ -> objeto/caminho -> objeto/caminho... (->) . Um ‘objeto’ se torna ‘caminho’ ao passo que uma forma menos vasta se aloja nele. Então: se para algo se tornar um ‘caminho’, primeiro é ‘objeto’ de um ‘caminho’ maior, há de haver um ‘caminho para todos os caminhos/objetos’, só assim a seqüência se torna finita, pois nada material é ilimitado e infinito. A única opção é que algo imaterial sustente toda a vastidão material, servindo de suporte a tudo. Deus é o Caminho, aquele que está presente, suportando todo o universo criado por Ele e situado nEle.
|’Base Primeira’ -> matéria/base -> matéria/base... (->) . A matéria se torna base de outra coisa, ao passo que, em determinada constituição, serve de alicerces para algo mais complexo. Então: antes de ser ‘base’ para algo mais complexo, determinada matéria deve ser formada por bases ainda menores, que a constituam, supostamente levando há uma seqüência infinita de ‘bases para as bases’, já que nada material auto-existe e se forma e mantém ‘por si/em si mesmo’. A única maneira de escapar desse interminável raciocínio, é aceitar que uma base primeira exista, sendo espiritual, auto-existente/preexistente, para, assim, dar início a vasta constituição da matéria. Deus é a base de tudo, aquele que sustenta e rege o universo na Sua essência, que outra sabedoria, senão a do Criador, poderia manter em ordem algo tão vasto e assombrosamente complexo, que é o nosso universo?? -Um castelo é feito de inúmeras pequenas pedras, mas toda a estrutura fundamentada no solo!-
|"Força Primeira -> movimento/força -> movimento/força -> movimento... (->) . O princípio da inércia, descoberto por Newton, diz que algo só entra em movimento quando uma força externa o impulsiona. Ora, uma pedra não pode fazer-se a si mesma começar a rolar, isso é impossível! Mas um grande temporal, a correnteza do rio ou a força do homem pode fazê-la sair do lugar. Então: a origem do Universo é um "fenômeno" que exige "movimento", pois algo absolutamente estático não é capaz de NADA. Se esse movimento ocorreu, então apenas uma força externa ao Universo material pode tê-lo iniciado. Tudo o que surge, vem de algo. Tudo o que se move, se move por causa da ação de algo. O Universo está se movendo, expandindo, então alguém principiou isso, depois de tê-lo originado. Esse princípio exige a ação de um ser maior do que o Espaço e eterno, aquele que não precisou da força de outro anterior para "surgir", pois se estamos aqui hoje, necessariamente algo deve ser eterno! - Um Universo eternamente material exigiria uma seqüência infinita de "... movimento/força...", isso é impossível... pois a matéria não tem energia para ser infinita e dar o estopim de "movimentos infinitos"! Isso ainda indica outra coisa: apenas um pode inteligivelmente grande poderia dar a potência necessária para uma vasta seqüência finita de movimentação! -Deus é o arqueiro, o Universo é a flecha.-
|’Existência<=>tempo/espaço’ -> origem material/expansão... (->) . A partir de uma preexistência, formadora do tempo/espaço, a matéria pode surgir e se expandir. Então: só onde existe tempo/espaço algo pode habitar e só onde algo habita existe o tempo/espaço. Como a matéria nem sempre esteve aqui, algo imaterial teve de tomar essa posição eterna para sustentar tal complexidade e relação inviolável, só assim a matéria que hoje existe pode ter tido tempo e espaço para vir a existir e se expandir. Deus sempre existiu no mais eterno passado, hoje existe e sempre existirá, por Sua existência é que todo o universo existe! ROMANOS 11:36 -Deus é o "camponês" que arou e preparou Seu espaço para o semear do Universo!-
O Deus Eterno é grande demais para ser questionado! Seus feitos, Suas motivações, Sua própria constituição e suas leis. ELE É O QUE É, POIS SEMPRE FOI E SERÁ ASSIM! É tudo em demasia COLOSSAL, imensurável, inimaginável em relação ao diminuto ser que somos nós.
Natanael Castoldi
2º-O Deus verdadeiro é o DEUS CRISTÃO: a religião certa deve pregar Deus da seguinte forma: com ordem, certeza e razão, colocando Deus como a força suprema, única e perfeita, insondável, imensurável, inteligível. E, em conseqüência de sua eterna existência: imutável e constante, sem confusão ou fraqueza.
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