De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

domingo, 13 de junho de 2010

A Opção

Desde 2006, 13 anos, me interesso pelo criacionismo e por tentar provar Deus aos céticos. Esse ano, em especial, desenvolvi uma argumentação onde culmina basicamente tudo o que eu consegui conceber por meio de reflexão, o estímulo para isso foram as aulas de filosofia, quando falamos da arché grega. Porém não desejo construir um blog criacionista, a idéia que trarei refere-se ao cristianismo como unica verdade.
A reflexão sobre eternidade pode ser lida na postagem "Pelo que luto". Outros interesses, clique aqui. Criacionismo -> aqui <- outros blogs -> aqui.

A argumentação que segue - bem longa, por sinal - foi toda construída antes do blog e a colocarei na íntegra, leia depois de analisar a questão de eternidade, no Nihilonimus:
------------------------------------------------
A religião certa deve pregar Deus da seguinte forma: com ordem, certeza e razão, colocando Deus como a força suprema, única e perfeita, insondável, imensurável, inteligível. E, em conseqüência de sua eterna existência: imutável e constante, sem confusão ou fraqueza.
Que outra religião se não o cristianismo/judaísmo pode vir a comportar a Causa Primeira, o ser racional que produziu a razão; o intelectual, que criou seres intelectuais; o ser amoroso, que criou o amor em nós? Em meio a tantas religiões, cada cultura na história a possuir uma ou várias, todas com evidências espirituais, alguma há de ser a verdadeira, aquela que cultua o Senhor do Universo.
Comentário: está na essência humana crer em algo superior, o que não é fruto de Seleção Natural, sem dúvida, a origem disso em nós pode ser histórica – num passado longínquo Adão e Eva conviveram com Deus – e de nossa constituição – o homem é genuinamente espiritual e material, a parte material tem sua raiz no espiritual e a espiritual é uma pura e eterna parte do imaterial eterno e originado diretamente de Deus. É claro, com a opção humana de não estar perto de Deus, tudo em nós se corrompeu.

Precisamos encontrar uma religião com um deus imaterial, criador, auto-existente e eterno.

Comecemos pelos primórdios. Sabemos que as bases religiosas desse mundo são monoteístas, mas logo, dominados por Satanás, usados pelos demônios e suas aparições e demonstrações de poder, e até auxílio sedutor, os povos politeístas se tornam grande maioria. Outros povos, incrédulos, vendo a natureza grandiosa e incompreensível, tentam explicar sua constituição através daquilo que podiam se utilizar: do espiritual já conhecido e embutido em nossa essência humana.

Religiões politeístas, em geral, são invalidadas, pois é apenas algo, uma única coisa pode imperar. Existe apenas uma única verdade, um único poder. Para reger o Universo só pode haver UM SER cujo poder é o maior - ordem. A religião egípcia e outras de mesmas características, que cultuam híbridos de homens e animais, já se invalidam por isso. Confusão. Os gregos e seus deuses materiais e errôneos, já são descartados. Os nórdicos, idem, e sua criação de mundo sob forma casual e material, já inibe a veracidade. Vale ressaltar que esses vários deuses, todos, são muito limitados e falhos.

O budismo e outras ideologias ‘humanas’, como também o taoísmo, criado por um homem e endeusando ele mesmo e suas idéias, nem entram em cogitação.

O hinduísmo é um politeísmo de deuses variados e carnais na essência. A verdade é que o hinduísmo não pode ser compreendido verdadeiramente, é em demasia confuso e ilógico. Na verdade cada indiano tem a possibilidade de criar seu próprio leque de divindades, talvez poucos indianos partilhem exatamente das mesmas idéias hindus. O caos e a incerteza não podem ser característica da religião verdadeira, pois Deus é perfeito, não caótico, também é imutável, delimitando desde a eternidade o que é correto, o que é certo, regendo a postura de seus anjos e de todas as suas outras criações. Não existem várias verdades, várias possibilidades, vários caminhos. Apenas UMA verdade e UM único caminho, UM ÚNICO DEUS.

Religiões estritamente baseadas na natureza, ou que pregam um politeísmo onde os elementos naturais indicam os vários deuses, se invalidam em diminuir as forças divinas e limitá-las ao material, continua também a fraqueza típica do politeísmo já citada.

O satanismo é uma religião que, de fato, prega uma entidade verdadeira, mas satânicos hão, também, de crer no cristianismo. O satanismo não pode ser a religião verdadeira, pois prega o caos, a desordem, a queda.

Sobram, basicamente, duas religiões que pregam, talvez, o mesmo deus na essência: o Islã e o judaísmo/cristianismo. No filme A Cruzada ouvi algo interessante, falou-se que Deus no cristianismo pede que os homem optem, escolham. O deus do islã, por outro lado, ordena que o sirvam.

Posso afirmar que o cristianismo visto atualmente no papado e nas igrejas evangélicas é algo absurdo, a perdição e deturpação de algo maravilhoso. O cristianismo na essência, na sua face mais genuína, é perfeito, prega valores que indicam para a organização, a sabedoria, valores de autoridade e submissão, de disciplina e de decisão. Tantas mostras de conhecimento superior na Bíblia, além da certeza histórica, descoberta pela arqueologia, indicam ser inspirada. É muito mais lógico e poderoso do que o Islã, que crê alguns absurdos, como as virgens esperando os que morrem ‘pela causa’, através do ato de matar e promover a guerra, o CAOS, em nome de Alá.

E as religiões originadas do cristianismo? Os mórmons acreditam numa segunda Bíblia, além da Sagrada. Joseph Smith é seu grande profeta, que recebeu, supostamente, a visita de dois anjoa que lhe revelaram novas escrituras e, assim, ele escreveu o Livro Mórmon. Um novo livro, em parte adverso ao antigo, a Bíblia, para ser crido tira um pouco da perfeição e constância divina. Deus não muda de idéia, Ele é Constante e imutável, tudo o que precisou ser dito já foi dito. A própria Bíblia inibe essa possibilidade de haver “mudança de planos” no Reino e a idéia de criar outro livro sagrado e crer em ambos.

Há apenas UM SENHOR e apenas uma base literária completamente verdadeira e inegável, além de ser comprovadamente inspirada e não contradizente: a Bíblia, que, escrita durante milhares de anos e por muitos escritores de nações e classes sociais diferentes, feita em partes e sem contato entre a maioria de seus escritores, apresenta uma uniformidade única, nunca se contradiz, mas vem a completar-se constantemente, sendo nitidamente inspirada por um autor comum, Deus. Esse mesmo argumento, o usado quanto à idéia mórmon, pode ser, também, usado em oposição ao islã e aos temos logo abaixo.

E os espíritas? O espiritismo crê em Deus, em Jesus, sim. Mas Kardec uniu de forma perigosa a crença no único Deus com a ação demoníaca. Também contradiz a Bíblia. Os homens, apenas enquanto vivos, podem habitar esse mundo material e optar, então, pelo caminho a seguir. A morte vêm e o espírito é, imediatamente, sugado para o destino escolhido pelo ser e para o local onde seu espírito, em vida, mais se assemelhou e se encaixou. Se era seguidor de Deus, não só de palavras, mas de atitudes, o seu espírito, desprendido do corpo, é instantaneamente tomado e levado ao céu, com que mais se assemelha. Se o espírito é corrompido e deformado, após desprendido do corpo mergulha no local do Julgamento. O fato é que nenhum espírito humano pode habitar essa terra sem estar dento de um corpo, pois é no corpo que pode habitar o mundo material e crescer no espiritual, depois de morto não há mais oportunidade de optar.

-O espírito humano foi feito em parceria com seu corpo físico, não pode vagar pelo mundo sem um corpo, então.-

Contato com mortos é impossível, constata-se. A Bíblia prega contra esse contato. Apenas Deus, no mundo espiritual, deve ser almejado, adorado e buscado. Se não são mortos aqueles com quem os espíritas conversam, então são demônios. Todos que morrem já estão no céu ou no inferno. Por serem demônios, então o espiritismo tenta mesclar algo completamente impossível: o Deus perfeito e os caídos! Não é possível adorar dois senhores, dois pólos adversos. Deus quer servos completos, adoradores só dELe e, se não o são, então estão longe de Deus e, o que pensam que fazem por Deus, é vão, estando, pois, nas garras do Maligno, manipulados, enganados e dominados.

Não havendo como os espíritos humanos habitarem a Terra fora dos corpos e, havendo apenas uma única vida carnal para optar o destino eterno, a reencarnação se torna insolúvel. Não existe carma, não existe segunda chance. Nascemos pecadores e optamos, então, se devemos aceitar o pecado e afundar nele – cômodo, fácil e prazeroso - ou lutar contra nossa natureza humana – difícil - e em favor da nossa natureza espiritual, que, genuinamente, é obra de Deus. Pronto. É isso que prega a Bíblia. Deus não brinca com as almas e fica lançando as mesmas diversas vezes nesse mundo para testá-las, lhes derramando um carma pesadíssimo. Não. Ele não é confuso, Ele é sábio e, por isso, nos deu um antídoto simples e direto pra alcançarmos o Paraíso, seu filho Jesus.

A existência do Livro dos Espíritos também invalida o espiritismo como certa, da mesma forma que invalida o islã e o mormonismo. Outra: a umbanda se origina através da união de cultos pagãos africanos – politeístas – com o espiritismo. Mias impossível do que nunca ser a religião certa, não?

E o mau exemplo dos cristãos?

Já disse Mahatma Gandhi: “Eu seria cristão, se não fossem os cristãos.” Também Arthur Clarke: “O Cristianismo poderia ter sido a melhor das religiões, mas nunca foi praticado direito”. G K Chesterton foi um pouco mais longe: “O ideal cristão não foi testado e reprovado. Ele foi considerado difícil e por isso permaneceu sem ser experimentado”. Como já disse Antônio Vieira, no Sermão da Sexagésima: o pregador pode falar de Deus, mas não necessariamente falar com A VOZ DE DEUS.

A Bíblia fala muito de seguidores do cristianismo em postura, mas hipócritas de coração, os fariseus. Fala também de erros variados cometidos por vários judeus, como Davi, Salomão, Saul, Sansão, Jonas... E isso escancara: cristãos erram. Alguns, porém, erram de forma tão deliberada e contínua que chegam a formar verdades mentirosas em seus corações, seu cauterizam, vivem em apostasia, na hipocrisia e falta de temor. Continuam se dizendo cristãos, vivendo de aparências, tentando demonstrar muito poder para os irmãos de fé e se mesclando como camaleões no mundo ou, simplesmente, aceitam-se esfriar. Podem dizer que são de Deus mesmo estando distantes dEle, mesmo que seu espírito pareça ter mais semelhança com Satanás: nosso espírito escancara aquele a quem servimos.

Estando distantes de Deus, vivendo pelo lucro emocional e carnal, não há barreiras para eles. Sem temor podem usar o cristianismo como arma, como argumento. O dinheiro corrompe e, se um pastor não está firme e se deixa levar, pode usar sua autoridade para tirar dinheiro das ovelhas, pois, querendo ou não, o cristianismo é forte o suficiente pra, se mal usado, manipular e alienar as pessoas. Mas essa postura está longe de condizer com a Bíblia, na verdade é absolutamente condenada por ela. Um pessoa que contradiz a Bíblia, deturpando-a para seu próprio bem e glória, simplesmente está agindo pela carne e o cristianismo dela não é confiável, Deus, o inspirador do cristianismo, não está com ele.

O cristianismo prega caráter, simplicidade, humildade e AMOR. O roubo, a manipulação e a deturpação são traços contrários aos valores primordiais e, certamente, resultado do desfigurar dos anjos caídos e Satanás. Se um homem troca os valores primordiais, está o fazendo através de sua corrupção humana e, possivelmente, manipulado pelo Pai da Mentira. A falta de temor produz uma inconseqüência e um imediatismo absurdo, completamente avessos aos valores de firmeza e eternidade.

Isso tudo acaba produzindo a hipocrisia cristã de hoje. O neoprotestantismo, a instabilidade dos membros e da igreja, o fraco estudar da Bíblia, o esquecer consciente de valores nela explícitos. Daí nascem as igrejas gays, os roubos de dinheiro, o adultério entre cristãos... Uns poucos valores deturpados acabam extrapolando e modificando toda a essência da Palavra. O estranho é que o cristianismo não dá sustento para coisas desse tipo. A Bíblia não permite isso, mas o fazem em nome dela, o que é um absurdo.

“Se seu cristianismo é confortável, está comprometido.” J Blanchard

Lutar contra a maré do mundo se resume em movimento e atitude, também desconforto. Mas o cristianismo moderno visa o inverso, quer ser igual ao mundo, torna-se um jogo de aparência, um apelo ao consumismo – teologia da prosperidade -, os shows no lugar dos cultos... Quer ser como o surfista pra salvar o surfista, ser como o metaleiro pra salvar o metaleiro, ser como o satânico pra salvar o satânico. Isso é instabilidade... e quando há instalibilidade, há confusão.

“Quando o ‘eu’ não é negado, ele é necessariamente adorado”. “A morte perde metade de suas armas quando negamos, em primeiro lugar, os interesses e prazeres da carne.” Richar Baxter. “Os homens carnais contentam-se com o ‘ato’ de adoração; eles não têm desejo de comunhão com Deus.” John Everett. “Nossos corações corrompidos são oficinas do diabo.” Thomas Browne. “Antes de podermos orar:’venha o Teu Reino’, precisamos orar: ‘que meu reino se vá’.” Alan Redpath. “Se vocês não fossem estranhos aqui, so cães desse mundo não latiriam pra vocês.” Samuel Rutherford. – Se os cães desse mundo não latem prum cristão, é porque esse cristão tem alimentado esses cães, e não os enfrentado. Viver como o mundo e querer ser igual a ele, é alimentar tais cães mundanos.

E a Igreja Católica? Ela não resume o cristianismo verdadeiro. Na verdade seu nascimento se deu de forma peculiar e nada ‘santa’.

Tudo começou quando o movimento cristão tornou-se forte no Império Oriental de Roma, perigando causar uma extensa guerra civil, devido à repressão do Império aos insurretos que pregavam servir a outro senhor, não o imperador. O imperador Constantino, então, para evitar esse vasto conflito, instituiu o catolicismo a religião oficial do Império.

O Império Romano, com origens belicosas e ganaciosas, não abandonou sua postura agressiva. Como o Cristianismo foi adotado por razões políticas e sem compromissos reais e temor ao seu Deus, foi fácil usarem do poder absurdo do cristianismo para ampliarem seus lucros e domínios. Depois de cometido esse erro, por orgulho, não poderiam permitir que a já criada tradição católica romana fosse desmerecida com um estudo minucioso da Bíblia.

Com o aval bíblico, os explorados camponeses e nobre poderiam se levantar contra o Império, mas, achando ser vontade de Deus, manipulados, cediam. Enquanto isso, a Igreja Católica proibia e tomava para si toda a forma de cultura que pudesse incitar um levante, incluído nisso estava a proibição da população comum de conhecer a Bíblia, só o clero manipulado podia fazê-lo, assim evitavam as revoltas. Para impedir levantes, também usaram de uma violência exagerada e nada bíblica... Mas quem poderia acusar-lhes, se os agressores eram os únicos que podiam ter acesso ao que lhes contradizia?

Para manter povos dominados, o catolicismo decidiu mesclar-se aos valores religiosos e pagãos de cada região, por isso a adoração das imagens e dos mortos, através dos santos. Mas só Deus pode ser adorado e nenhuma imagem deve ser erguida para adoração. Sem temor e com sede de poder, não havia problemas em deturpar a Palavra. Mas o que veio a acontecer quando um monge sóbrio veio a estudar a Bíblia e compará-la com a postura católica, na Idade Média? Reforma!

Lutero escreveu 95 teses em que a Igreja contradizia a Bíblia: venda de terrenos nos céus e etc. Uma grande revolta rachou a Europa.

Hoje igrejas como a Universal usam de um método quase medieval pra lucrar e crescer em luxo e domínios.

Essa postura contradiz o ‘cristianismo puro e simples’.

Mas o cristianismo medieval necessariamente só se expandiu por violência?

Não. A Escandinávia é um exemplo. O rei Haroldo, Dente Azul, converteu-se ao cristianismo após ver um missionário segurar uma barra de ferro em brasa sem se queimar. Logo seu país se tornou cristão. Há objetos do artesanato escandinavo que trazem crucifixos e etc, o que indica que eles não foram reprimidos, mas aceitaram bem a idéia. Não há indício de guerras e inquisição forte naquelas terras. Apenas uma troca do infundado e confuso politeísmo tribal escandinavo – com milhares de entidades, cada tribo tinha peculiaridades únicas - pelo mais sério e lógico cristianismo, eles reconheceram essa diferença descomunal de poder e hoje quase 90 % da população escandinava é protestante.

---Deus lutou ao lado de Israel, pois Israel é o povo escolhido e precisava se impor para se expandir, da mesma forma Deus luta ao lado de todo cristão firme. A Lei, do Velho Testamento, que parece insóbria, foi feita para a realidade dos Judeus daquela época, com questões de disciplina, questões sanitárias. O nos vale hoje é o Novo Testamento. O Velho é mais uma compreensão histórica do cristianismo e uma seqüência de exemplos de vida.---

---------------------------------------------------

Você já parou pra pensar? Temos a sorte de ter nascido muito próximos, ou até já incluídos, na Verdade! Isso é uma dádiva! Mas e os outros? Aqueles que nascem hindus? Que chance eles têm? A unica chance deles é a ousadia de um cristão missionário... A unica chance de muitos incrédulos pode ser VOCÊ! O cristianismo é A OPÇÃO.


Natanael Castoldi

Leia também:

-Perdidos no pântano

Nenhum comentário:

Postar um comentário