Aproveitando o embalo das últimas postagens, que já falaram de morte, aprofundarei minha concepção sobre tal. Como a morte é algo... estranho de se conceber! Mas absolutamente presente e ameaçador.-Segue a música/vídeo-
Eu sempre pensei nesse assunto, mas esse ano refleti mais sobre ele. Tudo bem, o que me incentivou a aprofundar a reflexão foi algo não tão impactante... Mas era um organismo vivo. Tratava-se de um cachorro da família. Ele não tinha dois anos, pulou pela cerca e... um carro lhe atropelou a cabeça. É estranho o momento em que tu recebe tal notícia, começa a pensar: "Há duas horas eu estava ouvindo ele perambular pela casa..." Realmente é uma sensação peculiar, esse momento que sucede a morte, mesmo de um cão.
"Poxa, se ele tivesse demorado um segundo a mais pra pular a cerca, estaria ainda vivo!" De fato, a chance que ele tinha de ter morrido da forma como morreu era uma num milhão. Mas morreu, foi súbito, ninguém esperava. E eu ainda me lembrava do calor do corpo da criatura no dia anterior... E agora imaginava seu corpo frio. Lembrava dele em vida e agora enterrava-o bruto, algumas horas depois de ter subitamente encerrado suas atividades. É assim com todos os vivos, é assim com os humanos.
Então imagino a sensação daqueles que marcham para um conflito. Devem muito bem pensar: "Agora estou vivo, mas em uma hora posso estar morto." Esses períodos que antecedem e sucedem a morte são realmente estranhos...
A morte é algo tão próximo, tão presente, nos ronda a cada passo. Aqui somos efêmeros, passageiros como névoa na aurora, tudo começa e termina logo. Vivemos um corpo carnal, a morte é verdade absoluta no final de tudo. A morte é surpreendente. A morte é voraz e especialista em armar emboscadas. Não sei como tantas pessoas conseguem viver sem pensar nela! Não sei como tantas pessoas conseguem viver de forma tão arriscada, despreocupadas com o que virá depois dela... Sem preparar seu caminho para a eternidade! Preferem se corromper e arruinar por, no máximo, uns noventa anos, do que planejar um interminável futuro. Isso é inconcebível...
...Eu não me contento com uma vida assim, tão frágil e volátil. Preciso da ETERNIDADE!Pior do que o descrédito com o céu, é a ousadia desses incrédulos - e até alguns cristãos - de caminhar nas fronteiras do Inferno. Vivendo "perigosamente", estando condenados à morte eterna, à tortura eterna, se arriscam a atravessar o Lago do Fogo por sobre uma ponte de cordas. No final NENHUM desses sobrevive... No final, TODOS esses morrem para a eternidade! Como arriscam!!
E nós? Nós não temos "coragem" de levar a Palavra da Vida para os condenados... Deixamos "que se virem" sozinhos, trilhando a ruína desse mundo e de suas próprias vidas, atravessando à saltos os abismos profundos...
... Pior que, no final desse percurso que optaram por trilhar há somente uma fossa mortal e mais nada. É ali que termina sua jornada de prazeres e maldade, toda a vida em vão. É ali que percebem o quanto foram cegos e afloram uma compreensível raiva dos cristãos omissos que não tentaram ajudá-los.Isso precisa mudar! Tenhamos mais ousadia!! Nós, os que têm uma vida para a eternidade, devemos ter compaixão dos frenéticos e insanos mundanos. Às vezes o cristão é mais repulsivo do que um incrédulo, pois o cristão sabe a Verdade e não a pratica, já o incrédulo, por mais que não siga O Caminho, pelo menos não é hipócrita.
ELE morreu para nos salvar! Mediante toda a insegurança desse mundo, só Ele pode nos trazer paz e tranqüilidade. Nós não merecemos isso! Façamos, então, no mínimo, a nossa parte.
Natanael Castoldi
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