De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Uivo

Antes de dormir me veio um pensamento. Sei que repetirá um pouco do que já fora dito outrora, mas, mesmo assim, gostaria de escrevê-lo. -Segue a sugestão musical-
Ontem imaginei o humano como um lobisomem. Tem tudo para, se cair em trevas, virar um lobo insano, uma besta voraz. O cristão, vivendo na luz, não pode tornar-se lobo. Se existe algum cristão-lobo, sedento por CARNE, perdido em pecados, então só DIZ estar na luz, pois, verdadeiramente está perdido nas trevas, perambulando no Império de Satanás, cercado de hienas vorazes... rumando a desgraça, rumando a "pedra do sacrifício".
Quando caímos no pecado, nosso "lobo" interno, estimulado, uiva alto o suficiente para chamar a atenção de todos os "chacais" das cercanias. Ou melhor:
Quando o "eu" carnal fala alto, o "lobo" de nossa natureza uiva! Ele uiva para a lua... E a lua só aparece nas trevas noturnas. Nossa vida espiritual não pode presenciar um luar, uma noite, mas, sim, um dia perpétuo, ensolarado daqui para a eternidade.

Lembre-se: o Mal quer apenas a destruição da Criação. Nós, parte da Criação, não devemos ser reduto do Maligno, pelo contrário, devemos nos defender como obra de Deus e lutar contra aquele que planeja nosso fim.
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Segue um vídeo (no final do post) que achei combinar com o sentido da reflexão. Trata-se de um trecho do filme As Crônicas de Nárnia, O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa. Embora o vídeo mostre o sacrifício de Aslam, meu foco não será esse. Até quero criar outro cenário baseado nele. Pense noutro no lugar de Aslam, um pecador qualquer, pode até ser um cristão. Perambulando nas trevas da noite, solitário, distante de Deus... Seu "lobo" interno uivando... Chamando a atenção dos habitantes da escuridão...
O andarilho, então, adentra no Império de Satanás. Não demora para se ver cercado por sua corja. O fim desse cristão, dessa obra da Criação, é festejado com brados e entusiasmo, todos os demônios querem usufruir desse momento de prazer sem paralelo. Todos querem assistir a morte de um Filho de Deus. Ele, então, é amarrado e amordaçado, se vê completamente perdido. A bela criatura é dominada pelos pútridos usurpadores. No fim de tudo... a morte, que é o salário do pecado. Vejam, no vídeo, a festa dos demônios com a morte!
Assista o vídeo com essa visão. Pense no que se passa ali como o cenário espiritual dos atos daquele que peca em demasia, do cristão que se desvia. Enquanto no mundo material ele pode estar tendo algum prazer carnal, o cenário de seu corpo espiritual é exatamente o que o vídeo retrata. Emboscada, guerra, morte. O Maligno apenas quer destruir o homem, os demônios são assassinos vorazes, astuciosos... Habitam no nosso "elo fraco", nos seduzem e criam a ilusão de algo materialmente prazeroso, quando, na verdade, planejam nos arrancar pedaços, nos esquartejar, aproveitando-se do fato de estarmos anestesiados pelo pecado. -Confesso que fiquei com receio de mudar tanto o sentido original do trecho do filme, mas considerem o exemplo criado-

Natanael Castoldi
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