Nos últimos tempos meu pai tem escrito artigos com uma temática muito compatível a desse blog, portanto, não vejo motivos de não postá-los com freqüência. Segue uma forte reflexão, capaz de fundamentar muito do que escrevi outrora. Boa leitura!
Natanael Castoldi
REFERÊNCIA
Por: Pr. Armando Castoldi14/04/2012
O texto acima, da autoria do poeta alemão Berthold Brecht, (1898-1956), foi postado por um amigo, numa rede social. Eu o conheço e conheço sua sinceridade, seu idealismo, seu desejo de contribuir para deter essa avalanche de desatinos que se abatem sobre o mundo. Mas, eu me arrisquei a fazer-lhe uma pergunta: “E quais seriam os critérios?” Ele respondeu-me: “Ética, ethos, valores, ordem e progresso”.
Só que numa época como a nossa, não é tão óbvio o que tudo isso significa. Sim, porque os termos já pouco ou nada dizem. O que é tido por ético num mundo onde grassa a hipocrisia? O que significam valores, quando a plena liberdade de expressão assumiu a condição de valor supremo? Como falar em ordem quando a hierarquia na família e na escola é destituída pela imposição da própria lei? O que significa progresso quando em seu nome se toma o direito de inviabilizar o futuro?
Na terça-feira última, ouvindo o rádio, um comunicador lançou uma pergunta interessante: -Será que os desembargadores que determinaram a retirada do crucifixo dos prédios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, trabalharam no feriado da Páscoa? -Sim, por que o crucifixo é o maior símbolo da Páscoa! Mas é lógico que eles fizeram seu feriado e, se não o fizeram, certamente não terá sido pelo motivo exposto.
Sim, Brecht tinha razão! Devemos desconfiar de tudo, até do mais trivial, mas falar de ética, de valores, de ordem, pouca relevância tem quando o homem desaprendeu de pensar. Será que emburrecemos todos? Será que já desistimos?
De fato, nada é impossível de mudar, porém há ainda um grande fator complicador de tudo: Mudar para onde? Para o quê? Mudar como? Concordo que precisamos desconfiar de tudo, mas depois de desconfiarmos de tudo, em que ou em quem poderemos colocar a nossa confiança?
Uma das primeiras lições que aprendi na aula de História é que deveríamos conhecer o passado para compreender o presente e assim construir o futuro. Hoje nada disso importa, pois já não conseguimos conectar um conceito ao outro, quanto mais o passado ao futuro. O pensamento pós-moderno colocou tudo em compartimentos separados e assim o que sobra é que ninguém pode dizer nada sobre qualquer coisa que seja , porque ao fazê-lo inevitavelmente estará ofendendo alguém e a isso foi dado um nome poderoso: Preconceito! É assim que os monstros estão saindo da escuridão e se expondo à plena luz, porque afinal, todos possuem os mesmos direitos. Essa é a triste realidade de uma sociedade sem “preconceitos”.
Mas, como aprendi na escola primária, não há futuro sem a compreensão do passado. Precisamos retomar a consciência daquilo que somos. Não haverá futuro se não nos reconectarmos à nossa verdadeira origem. Definitivamente, o humanismo não é a saída e muito menos o ateísmo. Uma sociedade sem o temor de Deus descerá inevitavelmente aos níveis mais profundos da degradação. O ser humano precisa de referências e a grande referência já esteve entre nós. Que eliminem os símbolos do cristianismo; que façam calar os pais, professores e profetas, porém a humanidade não conhecerá outro salvador - o mesmo, que por todos esses sinais,visivelmente está prestes a retornar: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!” – Apocalipse1.7.
Prezado leitor: Eu o desafio a vasculhar o passado, olhar atentamente para o presente e imaginar um futuro. Tente encontrar um nome que possa obscurecer o nome de Jesus. Mas se não achar algum, por coerência, siga a Jesus, porque em todos os aspectos, Ele é de fato a grande referência e a única esperança!
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!
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Olá Natanael, criança cristal. Você é belo. Que Deus e o teu Deus interior, guiem tua mão e tua supraconsciência para novos horizontes dentro do conhecimento. Tão necessário a todos nós ou como eu que busco incessantemente a verdade que está a nossa frente como mistérios que Deus nos dá para nos divertirmos enquanto os descobrimos.
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