As grandes empresas querem, a psicologia - até parece comprada por tais empresas -, também. A filosofia moderna facilita e o governo extremamente liberal o faz com eficiência. As crianças e os adolescentes tomaram o controle. A indústria da música, dos eletrônicos, da mídia, da moda. E os cabeças ocas da minha idade são ótimos consumidores compulsivos daquilo que lhes atrai! Igualmente, a grande maioria mergulha na mesma pouca vergonha pregada pelos meios de comunicação, prova disso? Em Lajeado, aqui perto, numa noite de sexta-feira, pelo menos 7 em cada 10 guris que vi estavam vestindo calças femininas e desfilando emboiolados pelos corredores do shopping. Um desfile de moda, de metrossexualismo, de homossexualismo, de perversão! E isso simplesmente explodiu, já que há alguns meses, sei bem, não era assim.
Da mesma forma que a mídia consegue controlar nossos jovens na moda, os pisoteia e nivela noutras muitas questões, o que inclui o sexo: desde cedo as crianças têm sua sexualidade despertada de forma prematura e exagerada com programas de TV, internet, carnaval-e outras festas carnais- e o mau exemplo dos mais velhos. Isso se reflete, hoje, em "casaizinhos" de dez anos de idade e pequenas prostitutas de doze. A minha geração já está virada em viciados em pornografia e sexo. Os que estão vindo não tardam para mergulhar ainda mais fundo nisso e, um dia, certamente, converterem boa parte de suas economias com material pornográfico e prostituição. Há uma indústria poderosíssima articulando e construíndo esse cenário na surdina. Os que atingirem serão destruídos por sua ganância, a família não sobreviverá a isso, nenhum relacionamento estável restará. Mas a indústria da perdição movimentará uma quantidade imensurável de cifrões com essa espécie de escravidão física e mental - até porque detona os neurônios.
O que segue é uma redação minha relacionada à um traço disso.Não Sabem o que Querem
Este mundo tenebroso! Como num turbilhão insano a sociedade está se autodestruindo, de forma absolutamente rápida e com fervor suicida, está despedaçando todas as suas sólidas e tradicionais bases morais e substituindo-as por novas e mutantes idéias. Na ciência, na política e nos relacionamentos, tudo agora muda. Reflexo, ou vetor, disso é a moda libertina de instalar máquinas de camisinha nas escolas. Grande será o caos.
Outrora era explícita a idéia de que as crianças e os adolescentes deviam se submeter e aceitar as vontades e conselhos dos mais velhos e maduros, o que era muito eficaz e sóbrio. De alguns anos pra cá, porém, isso tem se invertido. Os pais devem, praticamente, obedecer os filhos e os jovens precisam ser agradados a todo custo. Os rebeldes e inexperientes tomaram o controle de uma sociedade já confusa. Desde quando, “porque” os adolescentes querem sexo o governo deve proporcioná-lo ou facilitá-lo? Então deveria contribuir com drogas também, por que não? Os novos ditadores querem drogas!
A distribuição de preservativos, além de incentivar o sexo deliberado e uma verdadeira orgia nas escolas, fere a soberania da família, burla leis e ensinamentos aprendidos em casa. Se os pais já educam seus filhos e os orientam quanto ao sexo, a intervenção escolar se torna completamente dispensável, ou pior, prejudicial.O mais estranho é que, antes de optarem pela instalação da máquina de preservativos, os crucifixos começaram e se banidos das salas de aula. Estamos falando de valores, valores cristãos que foram trocados por um símbolo de extrema libertinagem e bestialidade! A escola deixou de ser séria instituição de ensino para se tornar um ponto de prostituição, um antro de encontro e facilitação do sexo sem compromisso.
Desde cedo as crianças estão aprendendo a reinar sobre uma verdadeira anarquia e a deixarem-se guiar pelos seus instintos sexuais. Os relacionamentos são efêmeros e resumem-se a sexo. Crianças! Quem disse que elas realmente sabem o que querem? Não sabem. Deveriam ser mais incentivadas a ouvir do que serem ouvidas, pois, do jeito que está, em poucas décadas a humanidade mergulhará no caos, num pântano voraz e não haverá mais nada sólido em que se apegar para sair dele..jpg)
Natanael Castoldi
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