Estamos vivendo dias estranhos. Estamos adentrando nos piores dias da História Humana. Estou exagerando? Bom se fosse! Desde a mais remota Antiguidade sempre houve uma cultura humana interessada em descobrir a Verdade, em estudar esse mundo e aceitar as conclusões mais claramente obtidas, sempre houve uma cultura ou grupo minoritário de influência que realmente procurava entender como funciona o nosso Universo e o que é mais adequado, diante das considerações racionais, de se crer e fazer. Isso, além de ser um inato interesse humano, é instinto: o homem só saberá se comportar adequadamente diante da natureza e em civilização se compactuar com as conclusões mais lógicas sobre a origem e preservação do Universo e da Vida e, com base na compreensão racional sobre o que é necessário para se preservar a vida em sua plenitude, é que se fortalece e Moral, é que se fortalece a Lei: a Civilização só se sustenta se as bases para a sobrevivência da espécie humana forem colocadas acima dos interesses individuais, senão desaba a natalidade, espalham-se doenças, as cidades se dividem em facções, as pessoas se tornam propriedades, as crianças se tornam descartáveis... E é exatamente por ter lançado fora essa Moral essencial que o Comunismo matou aproximadamente 100 milhões de pessoas em meio século, é por isso que nenhuma nação comunista sobreviveu ao testo do tempo: o homem só consegue conviver se uma Moral superior ao indivíduo for a coluna dorsal da sociedade. O homem precisa de Lei e Moral, pois, no fundo, é uma besta incontrolável, que racionalmente entende o que é melhor, mas que quase sempre costuma pender para o imediatismo autodestrutivo de seus instintos animalescos e irracionais, de modo que, se não houver o poder do Estado para manter a ordem, mesmo que pela força da espada, e a autoridade Celestial como Juiz supremo, de quem os homens temem, a tendência é a Moral se diluir e a Lei se afrouxar - o homem é rebelde por natureza e apenas o interesse coletivo, um tribunal de fria racionalidade em prol da vida, é capaz de mantê-lo nos eixos. E é também por ter excluído a fonte dessa Moral, Deus, o Juiz Supremo, que o Comunismo fracassou. É também por isso que a nossa sociedade vai naufragar.
O maior problema com nossos dias é o relativismo. Outro grande problema é o antropocentrismo exacerbado. O indivíduo relativista e egoísta, doutrinado desde sempre, poderá definir, como quiser, a sua moral, a sua conduta e as suas leis de vida, pois "cada um tem a sua verdade". A questão é que o indivíduo egoísta, o típico ocidental do Século XXI, sempre militará para o seu próprio ganho e interesse, em detrimento dos interesses coletivos, em detrimento da manutenção da Civilização. Se ele for de uma "minoria", usará de todos os recursos legais, de todas as filosofias e toda a espécie de vitimação para pôr de joelhos a Maioria e o interesse do Todo, o que, obviamente, prejudicará a sociedade, na qual o militante está inserido, em todas as suas esferas. A Moral e a Lei, com um toque inato no ser humano e através das orientações externas, do Observador Divino, foram os recursos básicos que levantaram a Civilização e fizeram a humanidade trilhar de uma forma diferente na "luta pela sobrevivência": a Moral e a Lei possibilitaram que o ser humano garantisse a sua sobrevivência como espécie, sua sobrevivência coletiva, não somente a sobrevivência de indivíduos selváticos isolados. Nesse sentido o relativismo e o egoísmo têm feito a humanidade retroceder em suas mais significativas conquistas, nalguns dos aspectos que mais a distinguem dos outros seres vivos: quando o coletivo se dilui, quando o interesse se foca apenas o indivíduo, a "lei da sobrevivência" será levada na base da "lei da selva", na lei do indivíduo mais forte, culminando no caos social, de homens incivilizados e incapazes de abrir concessões em nome do bem comum, sempre pondo a vontade irracional, a empolgação emotiva, à frente do Todo. Seremos ursos na floresta de concreto. É isso que vai acontecer com o relativismo: sem Deus, sem Lei, sem Moral, tudo distorcido, customizado, dinamitado, cada um por si, ou os grupos com interesses comuns unidos em facções hostis, como já estão se organizando as nossas agressivas minorias militantes. Estamos na Era do Relativismo, na Era do Egoísmo, na Era da Emoção. O Comunismo consegue se instalar nesse tipo de ambiente, mas, sendo constituído desses mesmos pilares, sempre se arruinará com o tempo.
Talvez o problema maior do relativismo está no assunto referente à Verdade. "Cada um tem a sua verdade", de modo que as pessoas não estão mais se interessando em pender para aquilo que parece mais razoável científica e filosoficamente, obtido através de observação e experimentação, não estão mais interessadas em trilhar pelas vias da coerência, em militar em prol daquilo que melhor garantirá a sobrevivência física e intelectual do ser humano como sociedade. Razão, evidência, coerência, nada disso parece significar alguma coisa, até porque "tudo é relativo", principalmente o relativismo. Quando digo que o homem adentrou na Era da Emoção, falo sério: ele vai inventar a "sua verdade" e lutar ferozmente por aquilo que ele quer, que supostamente lhe "faz bem", que lhe "faz feliz", que lhe dá sensações boas, que fará das suas poucas décadas de vida algo "interessante". E assim, de indivíduo em indivíduo, de geração em geração, o homem, desapegado da razão, vai emburrecendo, vai se destruindo, mais se bestializando, se reduzindo cada vez mais para dentro de si, tornando suas casas em cavernas e o seu amor apenas em sexo, sem atenção para números, gêneros ou idades. Filhos se tornam cabides da emotiva vaidade, pais se tornam apenas mantenedores. A arte vira rabisco, pintura rupestre, a música vira barulho, tambor tribal, amizade vira sexo, instinto incontrolável, a donzela vira primata pintado e nu (em ambiente público), o homem vira o esquelético e delicado "colorido", diálogo vira bárbaro urro, porretes tomam o lugar das idéias, racionalidade vira intolerância, paz vira submissão inquestionável, o questionável vira verdade absoluta e "verdade absoluta" vira relativismo. O que eu não quero não pode mais existir, precisa ser censurado, precisa ser ridicularizado, não é digno de tolerância e tampouco de respeito, mas o que eu quero, bom, todos são obrigados a amá-lo, divulgá-lo, respeitá-lo, tolerá-lo. Eu sou minoria? Pouco importa. Alguém se incomoda? Retrógrado, intolerante, preconceituoso! Vou fazer teatro, mentir, manipular a lei, exagerar, vou fazer de tudo para derrubá-lo. Estamos no Século XXI, afinal! O auge da humanidade... auge coisa nenhuma. O Ocidente está virando um imenso zoológico, ou uma imensa floresta, repleta criaturas descontroladas e traiçoeiras, que costumam andar em bandos, marcando o seu território. O Ocidente está criando monstros. As falanges mercenárias do egoísmo, as incontáveis minorias, incluído aqueles que consideram que a aranha tem uma vida de valor igual a de um bebê (e que, por coincidência, apoiam o infanticídio pré-natal), estão dividindo a sociedade, estão aniquilando a ordem, a Moral, a Lei, a Religião, a Civilização. Qual será o limite disso? Até o caos não se generalizar, as coisas piorarão.
Os caminhos que vejo, daqui pra frente, são dois: um regime ditatorial se instalando por sobre o caos social, com promessas de salvação e reestruturação, provavelmente de cunho comunista ou algo do tipo, pois irracionalmente as minorias e as massas influenciadas continuam culpando as instituições tradicionais, a Igreja, a Lei e a Moral Cristã, como as grandes responsáveis pelos problemas sociais (e somos proibidos de questionar os motivos de tais alegações). Aí a coisa vai piorar de vez. Outra possibilidade é que, mediante a decadente fragilidade ocidental, alguma cultura forte, como a muçulmana, que sustenta com poder a sua moral, a sua lei e a sua religião, se infiltrará e subjugará os atordoados e depravados ursos urbanos de nossa sociedade ocidental. Certamente essa segunda opção será melhor: o homem ocidental precisa, urgentemente, ser embrutecido, ser traumatizado, ver seu mundinho de fantasia, a sua utopia existencialista, cair por terra. Foi exatamente isso que aconteceu com o Império Romano que, entre outros fatores, enfraqueceu juntamente com o enfraquecimento da Lei, da Moral e da Religião, diante de uma sociedade fútil e consumista, regida por modas e tolas competições - uma das modas que se alastrou, inclusive, era a de homens efeminados, que depilavam todo o corpo e se vestiam escandalosamente, com o objetivo de sempre serem "joviais". Nesse contexto foi fácil para os povos bárbaros subjugarem Roma. Base: Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, Leandro Narloch, leYa, 2013, pg 19. Vivemos em uma sociedade na qual todos querem ser "jovens para sempre", num mundo infantil no qual a infância está morrendo - num mundo de eternos e imaturos, porém promíscuos, adolescentes.
Como forma de concluir esse artigo, de modo a validar-lhe, vou compartilhar dois pequenos textos que divulguei no facebook.com nos últimos anos, referentes ao feminismo:
A Primavera da Estupidez
Integrante do grupo Femen, com apenas 21 anos (2012), usando de pretexto político e falsa moralidade para mostrar-se publicamente e ter alguns momentos de fama. Que sem vergonha! Uma menina de apenas 21 anos acha que sabe alguma coisa? Realmente teve alguma experiência de vida que venha a validar esse comportamento hostil? Há apenas 5 anos fez o título de eleitor, há apenas 4 se formou no Ensino Médio, há apenas 3 fez a carteira de motorista e atingiu a maioridade. Será que já teve algum filho? Será que realmente sofreu com aquilo que está condenando? Será que viveu o bastante para que seu comportamento não seja baseado em mera vaidade, emotividade, egoísmo, rebeldia?! Tem mal 21 anos, deve saber fazer torrada há uns 9, se limpar há uns 17, amarrar os tênis há 16 e andar de bicicleta há uns 15 anos, mas pretende destruir o sistema tradicional que rege o mundo há um punhado de séculos... Quantos livros ela já leu? Será que já se formou na faculdade? Por quanto tempo realmente filosofou sobre as coisas da vida?! Isso chega a ser ridículo!
Posso chamar esse movimento, juntamente com a Marcha das Vadias, de Primavera da Estupidez... momentos em que argumentos tolos são largamente divulgados e aceitos por sua validade estética, por sua proposta reconfortante, mas não por seu fundamento racional e benéfico. Nesse caso, a dita está defendendo o aborto, ao que parece, dizendo: "Sua criança, sua decisão". Agora eu gostaria de saber qual a razão desse argumento: se o filho é seu, a decisão de permitir que morra ou sobreviva também é sua?! A decisão de fazê-lo o foi, e se ele foi feito, a decisão de sobrevivência depende exclusivamente dele, ou não? Ou um organismo humano em pleno funcionamento é propriedade de alguém?! Esse tipo de argumento é tão idiota que pode ser usado por pais que matam seus filhos depois do nascimento, por pedófilos, por estupradores... ou não? "Se o filho é meu, eu decido o que fazer com ele!" Então, por consequência, todo o restante do movimento perde o sentido, pois essas meninas que militam por liberdade de expressão -em promiscuidade e vulgaridade-, deveriam se submeter aos que as geraram, pois "são suas filhas e, portanto, propriedade deles".
Daí vejo outra bobagem dita pela Marcha das Vagabundas -ops, desculpa, das Vadias: "Meu corpo, minhas regras". Porém não existe nada de científico que considere o corpo do bebê como extensão do corpo da mãe... ou uma gestante tem quatro pulmões, dois cérebros e duas colunas vertebrais? Uma vida se define pela posse de um código genético completo e exclusivo - e o feto tem isso! Mas elas também usam esse sofisma pra argumentar seu comportamento vulgar e desrespeitoso em público: "o corpo é meu! As regras são minhas!" Mas elas se esquecem de que o ambiente público não é delas, é da comunidade, de que fora de suas casas o que vale não são as regras que elas impõem sobre si mesmas, mas as regras impostas sobre a sociedade inteira - as outras pessoas não precisam engolir as regras idiotas de uma feminista, mas a feminista sim, precisa engolir as regras impostas pela sociedade... seria o mesmo que o peixinho dourado tentar engolir o gato que o observa. Ninguém precisa simplesmente aceitar um comportamento porque alguém, por mero capricho e vaidade, o está promovendo. As crianças não devem se prestar a ver essa total falta de vergonha em público, pois, assim, elas são estimuladas sexualmente de modo precoce e prejudicial; os idosos merecem respeito; as mulheres decentes não merecem tal constrangimento e pressão; é prejudicial para os homens serem estimulados sexualmente dessa forma. As "regras da Vadia" não podem burlar as regras da natureza e, uma vez que ela estimula todos os homens desconhecidos, tarde da noite e em ambientes perigosos, cheios de bêbados e loucos de plantão, também é culpada por um eventual abuso.
Para finalizar, um comentário que fiz numa imagem que continha a seguinte alegação: "Não ensinem as mulheres como não serem estupradas, ensinem os homens e não estuprar":
'Esse cartaz não faz muito sentido... Não é necessário ensinar a não fazer uma coisa que todo mundo já sabe que está errado, ou você pensa que um estuprador é simplesmente uma pessoa desinformada e não um louco sádico, que precisa de punição ou tratamento? Acho burrice jogar todo o peso disso nos homens, é necessário que se tenha mútua cooperação: desincentivar essa atual cultura de libertinagem e promiscuidade, incentivar uma decência maior na forma como as mulheres se apresentam em público e, logicamente, punir brutalmente aquele que comete o ato do estupro. Se tivermos uma sociedade menos instruída a ser regida pelos instintos bestiais, mulheres que não estimulem demais os homens desconhecidos -e os malucos de plantão- e uma punição exemplar, as coisas certamente mudarão. Agora, querer que se ensine a não fazer uma coisa que todos sabem que não deve ser feita é desculpa esfarrapada pra mulherada tirar o peso da consciência e poder andar por aí quase sem roupa. O respeito que se exige, deve ser o mesmo que se aplica.'
É... realmente estamos vivendo na Primavera da Estupidez!
O Avanço da Sociedade Matriarcal
É impressão minha ou 99% do intervalo comercial é voltado exclusivamente para as mulheres? Que pensamento isso reflete? De que forma isso influencia a sociedade? Quais suas causas? Quais serão as consequências? Não estaríamos exagerando na dose de "politicamente correto"? A verdade é que o "universo feminino" está tomando conta de todos os outros "universos", extrapolando o equilíbrio saudável entre as partes, de modo a ser quase proibido que alguém se manifeste em desgosto diante desse excesso, já que isso é "politicamente incorreto". Aquilo que é fruto de projeto divino, seleção natural, aquilo que é fruto de instinto, convenções biológicas e sociais baseadas nos mais elementares mecanismos de sobrevivência, deve ser preservado: não podemos ter uma sociedade machista, mas também não podemos ser dominados por um "universo feminino", feminista... nós precisamos de uma sociedade que nutra o benéfico, instintivamente vital -psicologicamente saudável- e civilizador "sistema heterossexual", promotor de identidade, humanidade e ordem, em concordância com milênios de história natural e história humana, onde cada parte tem espaço para desenvolver o seu melhor, não sendo reprimida e desfigurada pela supremacia doutra, não sendo subjugada pelos caprichos, vaidades e revanchismo da parte daquilo que ela não é, mas que a domina, escraviza, corrompe e diminui. A questão é que, com base nos projetos originais de humanidade e nas adaptações biológicas e sociais que configuraram a espécie humana ao longo dos milênios, o mínimo abalo que fira a integridade de qualquer uma das partes que constitui a família nuclear -pai, mãe e filhos-, há de refletir em caos em toda a sociedade humana, resultante dos tradicionais princípios em evidência e fundamentada nos mesmos.
Natanael Pedro Castoldi
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