De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Simplesmente incontestável

Há poucas horas postei o artigo "Paradigmas" e, surpreendentemente, meu pai acabou publicando no mesmo dia um artigo de tema semelhante, que pretendo divulgar nessa postagem. Boa leitura!
Natanael Pedro Castoldi

O PAPEL DA IGREJA

“Jesus, aproximando-se falou-lhes, dizendo: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. Essas são as últimas palavras registradas no Evangelho de Mateus. (Mateus. 28.18-20)
Os primeiros discípulos entenderam claramente a ordem de Jesus. Quatro realidades deveriam impregnar a consciência deles: 1º) A tarefa que haviam recebido estava  claramente definida; 2º) A autoridade que estavam recebendo era delegada; 3º) Mesmo que já não estaria fisicamente presente, eles poderiam contar constantemente com a presença real de Jesus.   Por isso o Evangelho de Marcos, vai um pouco além e termina assim: “De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus. E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam”. (Marcos 16.19-20)
Quando lemos o livro de Atos dos Apóstolos, ficamos impressionados com a clareza de foco que a Igreja Primitiva possuía. Jesus, o messias prometido, o salvador do mundo viera. Sua vida, suas obras, sua morte, sua ressurreição, sua ascensão, a vinda do Espírito Santo operando visivelmente em suas próprias vidas, constituía-se no conjunto de provas incontestáveis que levariam fé e consequente salvação a inumeráveis multidões de pessoas.
Mas outro aspecto que não podemos deixar de considerar,  é que Jesus deixou essa grande comissão na mão dos homens. Assim como o Pai fizera no jardim do Éden,  Jesus agora fazia o mesmo. Cheios do poder do Espírito Santo, os homens cumpririam, sim sua nova missão. Mas eu e você sabemos como são os homens. Nossa conduta diária deixa exposto o quanto somos contraditórios e instáveis. As circunstâncias que se nos apresentam provam constantemente nossa suscetibilidade ao pecado. É essa duplicidade do nosso ser que até hoje compromete a obra de Deus. E, sempre que a Igreja se fundiu ou confundiu com o poder político, então o estrago foi ainda maior.  
Por isso hoje, quando o ateísmo e o liberalismo moral tentam pulverizar todos os valores da herança cristã, usam como argumento essas contradições encontradas ao longo da história da Igreja. E, quando os seus argumentos são legítimos, como muitos deles são, há uma só causa: Os homens que fizeram-se representantes de Deus, desviaram-se da sua missão, perderam o foco, desconsideraram que sua autoridade era delegada, abdicaram do poder do Espírito Santo e passaram a agir pelo poder humano e muitas vezes até diabólico. 
De tempos em tempos parece que a Igreja se depara com o mesmo impasse: Ou ela retorna à sua missão original, cumprindo a Grande Comissão que recebeu  do Senhor Jesus, ou irá se desviar em caminhos secundários e perder sua relevância.
No domingo passado recebemos um casal de missionários de Havana, Cuba. O testemunho deles nos impactou profundamente. Sim, pois em Cuba os cristãos  não têm as “mordomias” que temos aqui. As condições de vida por lá são precárias para a grande maioria da população. E, em razão do regime político, o espaço de atuação da Igreja é  extremamente limitado. O que eles fazem então? Pregam o Evangelho puro e simples. E, como na Igreja Primitiva, eles nos relataram coisas as extraordinários que Deus está realizando entre eles. Sem muitas alternativas, eles simplesmente se ocupam em praticar  o amor fraternal,  evangelizar e fazer discípulos. O restante, Deus tem feito.  
Prezado leitor: Se você é um cristão sincero, não corra atrás de fantasias; não se deixe levar por toda novidade que surge por aí. Simplifique, e Deus será contigo.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!
Pr. Armando Castoldi

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