De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Certo e Errado

Acabo de escrever a minha reflexão sobre a história arquitetada da humanidade e encontro, na minha caixa de entrada do e-mail, o artigo semanal do meu pai - vale ressaltar que eu estou bem longe de casa, no curso de teologia ATOS. A questão é que o assunto em muito se enquadra, especialmente, com a raiz de desespero demonstrado na postagem "Mente invertida". O triste é que duas coisas eu sei: que o governo e a mídia, a nível mundial, estão lançando determinadas medidas para aniquilar, de fato, a sociedade e, enquanto isso, uma massa incontável segue-os cegamente... por isso, nossa argumentação em prol do óbvio não tem como mudar o certeiro futuro de caos e, em seguida, governo absoluto. O que me anima e faz tornar-se válido o esforço é a possibilidade de essa mensagem atingir algumas pessoas sóbrias e se desenvolver nelas, para que, nos dias que seguirão, ainda existam alguns indivíduos sóbrios para que possamos resistir. Boa leitura!
Natanael Castoldi

CERTO E ERRADO, SIM!

A sabedoria consiste num conjunto de virtudes que possibilitam ao ser humano localizar-se em seu tempo e espaço e, diante das circunstâncias que o envolvem, encontrar os meios mais excelentes para conduzir sua própria vida e trazer respostas satisfatórias às demandas da sociedade. O que distingue a sabedoria é o seu caráter positivo, construtivo, por isso ela nunca pode confundir-se com atributos de inteligência que tendem à desconstrução. A sabedoria envolve bem mais do que conhecimento e inteligência. Apenas a título de ilustração, o malandro pode ser inteligente, esperto, sagaz, mas a própria semântica da palavra lhe dá o devido enquadramento, ou seja: mal + andro (homem) = homem mau. Nessa formulação, caberiam muito mais pessoas do que o adjetivo propriamente define em nossa cultura.

As sociedades humanas, desde o ponto onde a História registra, sempre foram regidas por princípios éticos, morais, religiosos que aceitos pela maioria eram tidos por corretos e assim transformados em direito. Os povos mais primitivos possuem seus códigos de lei, que sendo escritos ou não, são conhecidos, aceitos e aplicados às respectivas comunidades. Invariavelmente essas leis são fundamentadas em princípios de sabedoria que perpassaram gerações e se mostraram eficientes em suas realidades. As únicas exceções a essa regra acontecem nos regimes ditatoriais, onde leis arbitrárias são estabelecidas pela força, em favor dos interesses de uma minoria dominante.

Segundo dados do último senso do IBGE, possuímos em nosso país sessenta mil casais que vivem num relacionamento homossexual, termo agora atenuado pela expressão “homoafetivo”. Sem precisar entrar no mérito da questão em si, o fato é que esse número representa a ínfima parcela de 0.6 % da população brasileira. Contudo, num país onde tantas demandas de interesse da grande maioria permanecem indefinidamente sem solução, tão logo apresentou-se a oportunidade, o Supremo Tribunal Federal tratou de equiparar a união estável de pessoas do mesmo sexo à entidade familiar. Esclarecendo: Como é formado o Supremo Tribunal Federal? O artigo 101 da Constituição Federal diz textualmente: “O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada”.

Ora, a mesma constituição que define as qualificações para escolha dos ministros, também traz a seguinte definição de família: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.” (Artigo 226, parágrafo 3º)

Diante disso, faço uma pergunta elementar: Como, homens com tais credenciais puderam, à revelia de um preceito constitucional tão elementar; à revelia de qualquer manifestação do Poder Legislativo; à revelia da opinião popular, tomar uma decisão de tamanhas implicações, seja no âmbito jurídico, seja no âmbito ideológico? Qual a razão de tanta urgência? Faço essa pergunta, porque suas investiduras na posição em que se encontram, passam exatamente pelos conceitos de “sabedoria” e de “reputação”.

Prezado leitor: Dentro do contexto estranho que estamos vivendo, que valor possuem as palavras, se nem mesmo aquelas que estão escritas em nossa Carta Magna são respeitadas? As pessoas de bem estão caladas, assustadas, inseguras, pois parece que nada mais significa aquilo que deveria significar. É difícil viver num mundo assim. É difícil projetar um futuro melhor para os nossos filhos, quando vemos que a improbabilidade já se assentou nos lugares mais altos. Mas, independentemente das definições, o mundo sempre haverá de conhecer que certo e errado existem, sim, e que a distância entre uma coisa e outra poderá ser a exata distância entre a ordem e o caos, entre a morte e a vida, entre Céu e Inferno. Ou será que deveríamos ficar calados!?

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

Armando Castoldi

Leitor, não existe força "neutra" nesse mundo, você só poderá exercer o bem com aquilo que tem, em sua natureza, esse gene. Há coisas cuja natureza nos confunde, mas há outras que evidenciam escancaradamente, simplesmente pelo fato de estarem lutando contra o que é bom. Isso serve para definir o fruto vindouro de infindáveis movimentos de nossos dias, como no caso citado: sendo movimentação de evidente natureza maligna, pelo que está fazendo, jamais poderá ser usada em prol de algo bom -se é que assim se planeja. Portanto, o resultado, sem dúvida alguma, será destrutivo. É aqui que entramos nós, cristãos: como agentes protetores da sociedade, dos caídos, devemos nos levantar! Nós, que concebemos, espera-se, a evidente e inviolável divisão entre Benigno e Maligno, sejamos ousados o bastante para que não se percam multidões de cegos! LEVANTEMO-NOS!!

Lembro-me, então, da letra de uma música dO Senhor dos Anéis, The Fundation of Stone, a acompanhar a derradeira luta de Gandalf e seu fogo branco, com o Balrog, chamas e trevas. Mediante essa mesma escuridão penetrante, essa escuridão apta a engolir-nos em seu fogo voraz, estamos nós. Esse é o nosso mundo, essa é a nossa luta! -Segue a letra traduzida:

Natanael Castoldi

I.

Nenhum eixo de luz
pode quebrá-lo
Nenhum suspiro no ar
Vindo dele
Apenas uma escuridão interminável se levanta

Nas profundezas do principio do mundo
Há medo.
Não olhe para baixo
Tampouco ande muito perto
O silêncio irá te pegar
Irá consumi-lo totalmente.

Para o fim
Servo do Fogo
Por você deve lutar.
Para o fim!

II.

Acorde Olórin,
Servo do Fogo!
Enfrente seu inimigo
Convoque diante de sua força
Porque você deve lutar
Através da escuridão interminável
Através dos abismos de pedra.

Para o fim.
Para a morte!

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