Não sei quanto valor essa reflexão poderá ter para os que estão lendo, talvez o ocorrido só diga algo para mim, mas, não me custa escrever. O fato é que anteontem vivi algo peculiar: um peso estranho, uma tristeza esquisita se abateu sobre mim e, em seguida, uma dor de cabeça, a primeira dos últimos meses. Deitei-me com essa sensação estranha, sem origem, questionando-me sobre ela. Em oração, coloquei esse peso, mas, também, lembrei-me da parte mais simples e que não precisava da ação espiritual para ser curada: pedi sobre a dor de cabeça já que... poxa! Estava me incomodando! O mais interessante dessa história é que, acredite ou não, a dor de cabeça passou no exato momento em que terminei de pedir por ela, não houve um intervalo de três segundos, foi no meio da oração. Abri os olhos, sentei-me na cama, o coração paltitante, e raciocinei: "Isso realmente aconteceu?" A cura para a tristeza foi conseqüência disso... saber que o Deus Eterno, o mesmo que estivera com Abraão, Isaque e Jacó, estivera ali, ouvindo-me e que Ele se preocupou com minha simples dor de cabeça, fez-me retumbar por dentro.
Eu aprendi algumas boas lições com isso. A primeira é que Deus, de fato, se importa com as coisas que importam a nós, por mais simples que sejam. A segunda é que, se Deus se importou com a minha dor de cabeça, imagine o quanto não se importa com a minha vida como um todo, o quanto me ama, o quanto estou seguro! A terceira, é que, às vezes, Deus pode permitir alguma dor, para que nos prostremos e, através dela, consigamos a cura ou o crescimento para diversas outras áreas de nossa vida. A quarta, é que Deus, de fato, se importa e espera pela nossa oração, Ele quer nos ouvir, Ele deseja amizade, Ele deseja estar conosco, conversar! Quinto, na seqüência, é sobre o quanto desvalorizamos esse Deus amoroso, o quanto brincamos e desafiamos esse Deus real e Todo-Poderoso e como isso nos afeta negativamente. Seja como for, pela dor, mais uma vez, Deus me ensinou de forma prática conceitos básicos para o simplificar de minha fé, sempre muito teórica. O início desse aprendizado, de fato, deu-se no que descrevi na postagem "Pequeno Detalhe".
Acredite ou não, isso realmente aconteceu... senão, por que viria usar de um fato tão simplório e, aparentemente, pouco relevante? Alguns também podem pensar que tudo se deu por acaso, tive sorte de a dor de cabeça passar instantaneamente, de forma rapídíssima e exatamente na hora em que pedi para meu Deus fazê-la passar. Outros, ainda, daqueles que crêem "nO Segredo", podem achar que eu atraí poderes cósmicos do Universo, para me curarem, assim que tive o pensamento positivo e o desejo de que minha dor de cabeça fosse curada. Óbviamente essa última alternativa nem entra em cogitação, é, antes de tudo, bem mais provável que o Deus Cristão, a quem me direcionava, exista e o tenha feito.
Bom, o que quero propor com o ocorrido é isso: como, através de um fato tão simples, mas profundo na essência, pode-se fazer ruir todas as idéias céticas de Universo? Analise: a cura de minha dor de cabeça, sendo explicada casualmente, evidenciando baixas probabilidades, mostra como trabalham os céticos quando tentam compreender e raciocinar sobre o Universo: por mais inconcebível que seja toda uma miscelânea de fatores diversos terem se combinado de tal forma a produzirem uma seqüência de "perfeição sobre perfeição", eles determinam que foi por mera sorte e acaso que isso aconteceu, como se fosse a coisa mais óbvia e certeira. Ora, se eu vejo infindáveis linhas de trigo num plantação, ordenadas em espaços padronizados e sem a presença de outras plantas no meio, diretamente e obviamente vejo o agricultor limpando e arando o solo, assim como semeando os grãos e fazendo a manutenção periódica do local. Uma vida tão ordenada e complexa como a que temos na Terra evidencia, escancaradamente, o trabalho anterior do "Agricultor" a preparar o campo, assim como o semear e o cultivar dela. Parecemos, assim como o trigo, fruto de um trabalho com propósitos!
A cura da minha dor de cabeça, obtida no exato momento me que pedi por ela, prova-me, sem precisar de qualquer outra evidência ou outro argumento, que o Senhor do Universo, o Deus bíblico, a quem sirvo e busco desde o nascimento, existe. EXISTE! Ou melhor, não existe, Ele É! Simplesmente. Sim, eu trabalho com a razão, com o argumento, com a apologia cristã, mas, de tudo o que tenho buscado desde os 12 anos, afim de consolidar a minha fé, nada fez tanto sentido e fora tão forte quanto esse simples ato, ocorrido na solidão e escuridão, só eu e Deus. De fato, ano passado enfrentei batalhas difíceis, como descrito "Embaixo da cama", mas agora vejo que elas foram pouca coisa... sentir a ação maligna, por mais forte e persistente que seja, não carrega o mínimo impacto que causa o menor e mais simples agir de Deus. Ali, no pequeníssimo toque de curar a irrelevante dor, eu senti algo absurdamente maior e mais poderoso do que todo e qualquer sufocamento noturno de que tenha padecido outrora. O menor sinal evidente do agir de Deus é mais retumbante e significativo do que o maior esforço do Inimigo, seja através do ataque direto ou seja através de seu servo, filho de Caim, que lidera a ciência e a suposta "razão" como arma para "ateizar" a população.
O menor toque de Deus consegue falar mais alto do que TODO o esforço humano em prol de reprová-Lo ao longo dos últimos séculos. O menor toque de Deus é mais evidente do que os gritos ensurdecedores da mídia e da ciência cética, tentando torná-Lo inexistente. O menor toque de Deus é mais poderoso e eficaz do que todo o capital, material, toda a tecnologia, acervo humano, legado científico, ideologia, ímpeto e manipulação impressa pelos governos e órgãos privados em prol do ceticismo. É extremamente maior! Absurdamente maior! Inconcebivelmente maior!!
Nesse âmbito, vejo Deus de forma ainda mais próxima e evidente. Vejo o quanto Ele é ativo e interessado, mas, também vejo o quanto é imponente e poderoso. Analisando o fato de Seu mínimo revelar-se maior e mais forte do que todo o serviço satânico de uma humanidade inteira, tenho certeza de que Ele está em nada preocupado ou temendo as investidas mundanas contra Seu nome, pouco interessado em dar trela para os que tentam em prol de Seu fim, pouquíssimo preocupado. Ele tem poder para fazer o que deseja e como quiser, mas não há motivo para juízo agora, pois própria consistência sábia e profunda do Evangelho poupa Seu serviço em relação aos Seus inimigos: a pessoa é que condena-se, se assim desejar. Também, com base nisso, na minha noite peculiar, vejo os motivos de Deus não estar aparecendo por aí, já que, se apenas o Seu mínimo agir evidente já me dá ânimo e determinação de sobra para morrer pelo Seu nome, imagine o efeito que causaria a Sua habitação evidente, constante e visível para o mundo inteiro. Não haveria, nem seque um pingo, de livre-arbítrio para o homem que, simplesmente por poder ver e sentir a glória de Deus, se lançaria ao chão em temor, tremor. - É claro, para nós, em nossa situação caída, a própria glória de Deus é mortal, de tão vasta e poderosa.
Para o cristão, essa simples mensagem serve de estímulo, pois, agindo Deus, não há chance ínfima de derrota. Para os céticos, serve de aviso: estão desperdinçando seu tempo de vida limitado, suas energias em sua empreitada vã. Vocês jamais vencerão - acho até que já estão conformados com isso, concebendo que o maior sucesso para vocês é a "possibilidade" de, após a morte, encontrarem um limbo profundo, e não uma dor eterna. Acima de tudo, não se esqueçam: a Bíblia, sendo verdadeira, nos remete a acontecimentos espirituais extraordinários; a existência de um Universo tão complexo é uma evidência palpável, apenas tome uma folha de árvore e, somente nisso, constatará essa verdade; também, não se esqueçam de que acontecimentos bem maiores do que a cura de uma irrelevante dor de cabeça estão acontecendo por aí, milagres inexplicáveis que, querendo ou não, apontam, diretamente, no mínimo, para a existência de um mundo espiritual. É impossível que, existindo Deus, as idéias céticas tenham algum valor ou verdade! Céticos: em tudo, o ceticismo apenas os matará! Enveredar-se por sobre uma mentira, somente a morte provocará... ou você pensa que, partindo do ponto errado, chegar-se-á ao lugar certo?!
Estou viajando em pouca coisa? Então, responda-me: por que exultam tanto os céticos quando se deparam com uma mínima, suposta e questionável evidência que, porventura, possa lhes ter algum valor?! Ainda mais quando há todo um imenso, colossal, leque de evidências contrárias e que, por si, invalidam o "milagroso achado" - havendo necessidade de má interpretação, postura tendenciosa e forçada, manipulação e censura para tê-lo como viável. Não, não acho que lhe exista moral suficiente para julgar o valor da minha experiência.
Natanael Castoldi
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