Nathan Algren fora um grande caçador de indígenas durante a conquista do Oeste americano, sua fama se alastrou e chegou ao conhecimento do imperador japonês que, ao enfrentar uma resistência tribal, como os estadunidenses, comprou os serviços mercenários de Algren.
Em demasia confiantes devido ao comando americano, o jovem e mal treinado exército japonês foi enviado de forma prmatura para repelir as pilhagens de Katsumoto e seus samurais, da tal resistência tribal. Um massacre. O batalhão japonês enviado, caótico, logo foi dizimado e Algren capturado como prisioneiro.No cativeiro, o americano impressiona-se com o tratamento que recebe, com o conforto e respeito com que é tratado. O convívio de meses com os insurretos fez-o admirá-los, a forma como não cediam às pressões do Ocidente, à nova cultura, aos novos costumes, às armas de fogo - respeitando o juramento que, como samurais, fizeram: com a ESPADA, defender o Imperador. COM A ESPADA, apenas.
Em dívida com os samurais, assombrado pelo passado de assassinatos, devido à adesão aos admiráveis costumes de seus anfitriões e a amizade que com eles construiu, Algren torna-se um deles e acaba se voltando contra o Império, contra aquele que o contratou e passa a fazer parte da rebelião daqueles que, de forma alguma, abririam mão de seus ideais, de sua honra. É uma luta suicida e todos sabem disso.Andei refletindo sobre isso e acho conveniente fazer um paralelo com a vida cristã. Não quero comparar os costumes, tradições e a religião dos samurais com os nossos, de forma alguma, pois eram pagãos, quero basear-me na atitude deles em relação aos inimigos. Por muitos séculos o modo de vida samurai fora a essência do Japão e chegou um dia, quando o país começou a se ocidentalizar, que esse modo de vida tornou-se desnecessário para a nação, os costumes foram abandonados e as armas milenares substituídas. É verídico o fato de alguns samurais não terem aceito essa mudança, não terem aderido à nova política e, independendo do fato de seu modo de vida ter se tornado inconveniente para o Estado, prosseguiram conforme concebiam ser correto. Seguiram até o fim, até a morte, como criam ser ideal.
A história do cristianismo é parecida. Num passado não muito distante, o cristianismo era a coluna dorsal do mundo Ocidental, os conceitos básicos de nossa fé eram conhecidos e respeitados por quase todos, quem fosse escancaradamente contra a Bíblia era duramente repelido pela sociedade. Adúlteros, homossexuais, assassinos, ladrões. A revolução sexual dos anos 60, aliada ao liberalismo, neomodernismo e outras concepções filosóficas, criaram as bases para o princípio da "autólise" de nossa sociedade.
... Consumindo-se "de dentro pra fora", o Ocidente tratou de arrancar a dita coluna dorsal cristã e deixar-se tetraplégico. A religião cristã foi isolada, o Estado e suas instituições tornaram-se laicos, a população, fria, "não praticante". O modo de vida cristão, considerado difícil e estúpido (já que ser 'certo' não combina com a depravação geral de nossos dias), foi tido como desnecessário, e até ruim, para a sociedade do século XXI. Tido como um incômodo para o governo que, mais do que tudo, quer destruir a idéia de Deus, o cristianismo se vê, cada vez mais, atacado e aprisionado no centro de um cerco voraz.Como o Império Japonês um dia desejou enfrentar os remanescentes dos defensores de suas tradições primitivas, os governos ocidentais estão se erguendo, cada vez mais, para derrubar-nos, os guardiões da Velha Ordem. A mídia faz parecer que tudo o que prega o cristianismo é atrasado e burro, tornando os cristãos antiquados num mundo supostamente guiado pela razão e ciência; faz parecer que tudo o que o cristianismo prega não passa de fundamentalismo e preconceito, fazendo-nos parecer instauradores do caos e da divisão numa sociedade que, supostamente, quer se tornar "uma só"; faz parecer que somos hipócritas, manipuladores e mentirosos (uma boa parte é), em contraponto com uma sociedade que, supostamente, é democrática, imparcial e transparente. Mais do que nunca, somos tratados com menosprezo...
... e considerados apenas um peso para a sociedade "moderna" - que continua sua "autólise", degenerando-se a si mesma, pois não tem nada além dela mesma para se alimentar, ao contrário dos bons cristãos, que possuem o Senhor do Universo ao seu lado.
Algo que tenho percebido largamente no meio cristão é a adesão de costumes e valores mundanos que, devido à extrema pressão ou vergonha de ser "certo demais", acabaram sendo aceitos por muitas igrejas e cristãos - sim, é difícil suportar e lutar constantemente contra as investidas do mundo. O fato é, se esses cristãos vivem um cristianismo pelo qual não acham necessário lutar bravamente, se esses cristãos vivem por uma causa pela qual, certamente, consideram estupidez lutar até a morte, então não são cristãos de verdade... O são por conveniência. Acham que é possível pegar o bom de Deus e o mal do mundo ao mesmo tempo. Fazem, além da vontade de sua natureza, a vontade de Satanás.
Ora, um cristão que abre brechas em seu cristianismo -ficar, adulterar, dormir junto e se relacionar sexualmente antes do casamento, ir à festas mundanas...-, simplesmente é um inimigo do cristianismo e, voluntária ou involuntariamente, um espia inimigo -mundano- dentro da resistência, enfraquecendo a Igreja, destruíndo sua moral perante o mundo. Não se pode servir a dois senhores, como bem diz a Bíblia, Deus não dividirá espaço com Satanás na vida de ninguém. Ou Ele ou o "Outro". Só há um trono. Um deles será absoluto.O que eu peço hoje, nessa postagem, é que resistamos, como cristãos. Não é porque o 'mundo' tenta nos humilhar, nos colocar como escória de nossa sociedade, que realmente o somos, não se deixe abater por essa mentira desonesta. A verdade é que os governos da Nova Ordem querem destruir todos os guardiões da Velha Ordem, que os líderes de nosso mundo tremem nas bases quando imaginam o que os cristãos, se, por ventura, se unirem novamente, podem fazer. Já mudamos a história, como na Reforma. Temos potencial para mudar ainda mais... Por isso tentam nos amordaçar, acorrentar, pisotear. A Nova Ordem nunca será absoluta enquanto houver uma resistência. Nós somos essa resistência, aqueles que ainda guardam os conceitos e valores bíblicos, que ainda praticam a Bíblia como um todo.
"Os conclamo a resistir, homens do Oeste!" Repito o que Aragorn disse nO Retorno do Rei. Tenho um imenso prazer em fazer parte da resistência, da última, fazer parte dos poucos que ainda lutam contra as mudanças pútridas de nossa sociedade atual. Meu apelo aos que ainda caminham dessa honrosa e antiquada forma, é: continuem resistindo, continuem resistindo até o fim, continuem lutando mesmo se vier a perseguição, mesmo se forem os últimos de seu meio, mesmo se não restar mais ninguém. Eu lutarei até a morte pelo cristianismo, PELA HONRA, pelo galardão, para valorizar o trabalho que outros sofreram para erguer, para dar o exemplo, deixar um legado e levar, direta ou indiretamente, a salvação eterna para outros muitos. A salvação eterna de um ser humano possui um valor inconcebivelmente grande. Pense no bem que fará levando a Boa Nova até o FIM de tudo! -E, perecendo aqui, no exato momento acordar no Paraíso... Isso é maravilhoso!!Apocalipse 2:10 - "Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."
Natanael Castoldi
Leia também:
Só duas palavras: extremamente bom!
ResponderExcluirTchê, de vero! Essa analogia coube perfeitamente no assunto da situação atual da igreja.
Muito tri! :]
WOOOOOOOOOOW
ResponderExcluirBahhh, vlw mesmo!!!!!!!!!!!!
É muito bom ler essas coisas, de verdade!
Um abraço!!