À princípio essa postagem será pequena, pois não pretendo fazer todo um estudo sobre o assunto que aqui tratarei, mas tudo, como sempre, pode mudar quando se escreve sem rascunho, esqueleto de texto, técnica ou tempo. Como de costume, vou sentar e pôr pra fora, numa sentada só, o que está em minha cabeça, sem muita revisão e, tampouco, reformulação - pobres de vocês, leitores, que sempre leem o produto bruto de meu pensamento, mas agradeço pela paciência! O que segue é uma reflexão que fiz acerca dos Evangelhos.
Digo mais uma vez: ler os 4 Evangelhos em uma semana foi uma das experiências espirituais mais profundas que já tive em minha vida. Mais do que dores de cabeça curadas no instante da oração, mas do que ataques demoníacos à noite, mais do que mãos vermelhas segurando carros, mais do que depressão desaparecendo do nada. Sim, muito mais! Há algo definitivamente divino nas Escrituras, isso é inegável! Uma força poderosíssima age por meio de suas letras, nos prendendo à narrativa, nos dando certeza de que os determinados escritos saíram, de fato, da mente dO Criador. A Bíblia é incomparável!! Quando a lemos, nos humilhamos, toda a nossa arrogância, todo o nosso orgulho, cai por terra, pois em suas páginas há uma sabedoria sobre-humana, há conhecimento e complexidade em suas páginas, à ponto de termos de nos curvar e admitir que somente Deus pode ter trabalhado ali. Além disso a Bíblia tem o poder de nos dizer exatamente aquilo que não queremos ouvir, apontando com exclamações as nossas falhas, os nossos pecados, a nossa mortal natureza e, com a mesma potência, afirmar que há um refúgio onde podemos nos salvar de nós mesmos. Esse refúgio vem na pessoa de Cristo, apresentado no começo do Novo Testamento de maneira evidentemente honesta e simples, sob a perspectiva de testemunhas oculares e pesquisadores dos primeiros anos após a morte de Jesus.
Creio que há dois motivos para a existência de 4 Evangelhos: primeiro para derrubar todo o ceticismo acerca da existência de Cristo, que poderia facilmente ter sido forjado se existisse apenas um documento e um autor alegando-o, mas não, são 4 autores de nações e formações diferentes, escrevendo isoladamente, cada um o seu próprio relato dos dias de Cristo na Terra. O detalhe é que dos 4 Evangelhos, 3 são idênticos, o que indica que os atos de Jesus foram reais, sendo o quarto Evangelho, João, o mais largamente diferente, o que também é evidência, pois se fossem documentos forjados, não seria inteligente escrever um evangelho tão peculiar. O outro motivo para a existência de 4 Evangelhos está na riqueza de conteúdo, pois são quatro testemunhas diferentes, com personalidades e experiências únicas, captando, assim, aspectos únicos do ministério de Cristo e remetendo-os à determinados públicos, para culturas ímpares. Eu, por exemplo, que sou menos prático, gostando de grandes narrativas e descrições, prefiro Mateus ou Lucas, enquanto os mais práticos irão gostar mais de Marcos e João.
Creio que há dois motivos para a existência de 4 Evangelhos: primeiro para derrubar todo o ceticismo acerca da existência de Cristo, que poderia facilmente ter sido forjado se existisse apenas um documento e um autor alegando-o, mas não, são 4 autores de nações e formações diferentes, escrevendo isoladamente, cada um o seu próprio relato dos dias de Cristo na Terra. O detalhe é que dos 4 Evangelhos, 3 são idênticos, o que indica que os atos de Jesus foram reais, sendo o quarto Evangelho, João, o mais largamente diferente, o que também é evidência, pois se fossem documentos forjados, não seria inteligente escrever um evangelho tão peculiar. O outro motivo para a existência de 4 Evangelhos está na riqueza de conteúdo, pois são quatro testemunhas diferentes, com personalidades e experiências únicas, captando, assim, aspectos únicos do ministério de Cristo e remetendo-os à determinados públicos, para culturas ímpares. Eu, por exemplo, que sou menos prático, gostando de grandes narrativas e descrições, prefiro Mateus ou Lucas, enquanto os mais práticos irão gostar mais de Marcos e João.
Independente do Evangelho que você sentar para ler, e eu recomendo-o a fazê-lo, certamente alguns aspectos do que estiver narrado saltarão aos teus olhos. Primeiro você entenderá que é simplesmente impossível que tais escritos tenham sido forjados, essa confiança virá naturalmente devido ao conteúdo e ao especto do texto, que não está interessado em apresentar um romance épico, persuasivo pela sua estética e poesia, mas, sim, um relato simples e objetivo de algumas coisas que Cristo fez, te servindo a mensagem de Deus num prato de plástico, não de porcelana, para que a mensagem, a essência, seja o atrativo da obra, não a aparência e a maciez - aquele que, mesmo sendo áspera sua mensagem, compreender os Evangelhos, se curvará à Cristo com sincera devoção ao que Ele é e fez, não como alguém persuadido, por exemplo , por Chico Xavier e suas novelas saborosas, de boa aparência e "desejáveis para dar conhecimento" -Gênesis 3:6. A sabedoria do homem é abominável para Deus -1 Coríntios 3:19-, aquilo que é glória para o homem, não serve para Deus, por isso somos comparados à vasos de barro -2 Coríntios 4:7-, por isso Deus fez Gideão ir para a guerra com 300 homens, não 10 mil -Juízes 7-, por isso os Evangelhos não se apresentam a nós como uma obra de Shakespeare e é por isso que Jesus Cristo foi considerado louco aos olhos dos homens, que a Sua sabedoria foi contrária ao padrão humano - e, exatamente por esse motivo, é que os homens o mataram.
Outra coisa que te salta aos olhos é que, se os Evangelhos são verídicos, e sua estrutura já evidencia a natureza divina, Cristo realmente existiu - idéia já bem aceita atualmente, tamanhas as evidências bíblicas e extra-bíblicas - e se o Jesus dos Evangelhos é aquele que aqui esteve, então todas as tuas possíveis dúvidas sobre a existência de Deus caem por terra. É simplesmente, simplesmente impossível que o homem chamado Jesus, que viveu na Galiléia nos primórdios do primeiro milênio - por sinal, só por causa dele temos essa idéia de "primeiro milênio" - não foi Deus na Terra. Sua personalidade, Sua coragem, Sua sabedoria inconcebível, Sua natureza ímpar, à ponto de não se encaixar em nenhum partido judeu, de alvoroçar o Templo e de acusar publicamente os fariseus, são evidência derradeira de que Deus existe e esteve entre nós. Isso é algo extremamente maravilhoso, é tão belo e constrangedor que custamos a acreditar! Deus, O Criador, esteve entre nós!! É fácil conceber isso através de Cristo, quando vemos que Sua postura em nada combina com o padrão do mundo de Sua época, que Ele, de fato, era um "peixe fora do aquário". Sua eventual grosseria e rudez mediante os homens, falsos e pecadores, é bem esclarecida quanto entendemos que O Criador simplesmente tinha dificuldades de aceitar a estupidez e rebeldia humana. Antes de Cristo não havia nenhum sinal de uma revolução no judaísmo, não havia nenhuma raiz daquilo que Ele veio pregar - que João Batista falou foi muito pouco perto daquilo que Jesus disse. Não há antecessores para Jesus ter sido o que foi, tudo o que Ele pregou brotou dEle mesmo, a revolução que mais tarde conquistou o Império Romano, nem sequer era sonhada antes de Jesus morrer e ressuscitar. Essa é a Verdade: Deus veio ao mundo e com a Sua sabedoria insondável, trouxe aquilo que era totalmente novo, a Boa Nova, em Si mesmo e com isso mudou eternamente os rumos de nossa história.
Jesus não poderia ser um louco qualquer, pois Sua sabedoria nos intriga até hoje; Jesus não poderia ter sido apenas um homem bom, pois Ele deixaria de sê-lo ao mentir afirmando-se Deus; Jesus era um homem sábio dizendo-se Deus e evidentemente honesto, pois Ele abriu mão de toda e qualquer riqueza, comodidade, fama e glória humana, sendo um andarilho maltrapilho que falava exatamente aquilo que os outros não queriam ouvir e que deixou uma nação inteira o odiando profundamente, à ponto de pregarem-No na cruz. Um espertinho qualquer não compraria a própria morte, como Jesus fez - propositalmente - desde que começou Seu ministério. Um espertinho qualquer não daria a vida e não se permitiria torturar em nome daquilo que pregava; um espertinho qualquer teria permitido-se fazer rei pelos seus seguidores e jamais os teria enxotado com duras palavras, como aconteceu em João 6:26. Jesus foi um homem sábio, que afirmou ser Deus e o fez sem interesses pessoais... pelo contrário. Jesus foi, não somente um bom homem, impecável, mas alguém que morreu por amor e isso parece-me o suficiente para considerá-Lo único na história, para considerá-Lo, de fato, Deus. Cristo fez tanta diferença que todas as grandes religiões do mundo querem um pouco dEle, apresentando explicações para Sua natureza dentro de suas determinadas perspectivas - a idéia de Jesus está no espiritismo, no budismo, no hinduísmo, no islamismo... evidenciando ser Ele alguém ímpar, porém somente conhecido por meio dos Evangelhos, que não nos dão outra alternativa, senão de O considerarmos Deus, O Filho, não abrindo brechas para nada que vá além do cristianismo. Se todas as maiores religiões pregam algo de Cristo, o que te impede de optar logo pela única religião que O tem como centro? Parece a coisa mais óbvia desse Universo... e é! Por esse e outros infindáveis motivos é que sou cristão.
O Filho é até bem conhecido pelo povo no que diz respeito aos Evangelhos, mas o que pouquíssimos sabem é que Jesus existia muito antes disso e que apareceu no Antigo Testamento algumas boas vezes, dando-nos uma idéia mais ampla da natureza dO Filho e da magnitude do serviço em Sua Primeira Vinda como Messias. O que segue é um breve estudo que fiz uns dias atrás, com base na minha perspectiva teológica:
O Homem
-Não há nome mais conhecido na história humana.
-Nunca a vida de um homem influenciou tanto a humanidade.
-Toda uma milenar cultura, dominante nesse mundo, se formou em torno de Cristo.
-Em três séculos, aquilo que começou com um andarilho galileu, se tornara a religião oficial do maior império de sua época para nunca mais perder seu posto.
-Seu nome dividiu a história.
-Seu nome está sendo proclamado no mundo inteiro.
-Bilhões de pessoas nasceram e morreram envoltas no cristianismo.
-Ateus, hindus, muçulmanos, budistas... se curvam à qualquer contato relativamente profundo com a Sua pessoa e a Sua mensagem.
-Não há personagem mais festejada e lembrada, assim como é o maior nome da história, da literatura, das religiões e até mesmo do cinema.
Infelizmente, embora tão conhecido e prestigiado, pouquíssimas pessoas O conhecem verdadeiramente e compreendem aquilo que Ele fez nesse mundo nos 3 anos em que ministrou e um número ainda menor de pessoas sabem que Jesus já existia muito antes de ter sido feito humano e que já caminhara pela face da Terra outras muitas vezes. O intuito desse trabalho cristocêntrico é fazer um apanhado de toda a história do Filho de que temos conhecimento.
O Verbo
Há duas possibilidades para a origem do Filho: Ele foi gerado pelo Pai ou não tem princípio. A análise das passagens bíblicas parece apontar para O Filho como gerado de Deus, não coeterno. O Filho parece não ter sido criado por Deus, mas gerado de Deus.
“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” Colossenses 1:15. O primeiro vindo de Deus. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” João 1:18. O único GERADO. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16. “Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.” 1 João 4:9. “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:” Apocalipse 3:14. “Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.” João 14:28. “Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.” Hebreus 1:4-6.
Mas qual é a diferença de criado e gerado? Você é capaz de criar um carro de madeira ou um belo texto, mas tuas criações sempre serão diferentes de você, nunca terão a tua essência, a tua complexidade ou o teu valor, serão inferiores, pois nenhum causador pode criar algo, um efeito, maior do que ele, sempre menor. Deus criou o Universo menor do que Ele. Agora, você gera um filho, que herda a completa essência do teu ser e possui o mesmo valor e complexidade que você - é, noutras palavras, um igual. Deus gerou O Filho, não O criou.
O Filho, gerado de Deus, parece ter sido o meio pelo qual Deus criou o Universo:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” João 1:1-3.
“E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.” Colossenses 1:17.
O “Verbo” de João 1 significa, simplesmente, “palavra” e em Gênesis 1 vê-se Deus usando de palavras, “dizendo”, para criar o Universo, o que parece indicar que O Filho foi o princípio pelo qual Deus criou.
O Deus que procura
Gênesis 2:16-18 relata um Deus presente, cumprindo com Seu desejo primordial ao criar: relacionar-se com a criatura. Com base no que entendemos anteriormente, O Filho é o herdeiro de toda a Criação, pois tudo foi feito por meio dEle e para Ele, então parece-me que Ele mesmo é a figura zelosa - e responsável pelo que está sob seu domínio - a visitar o homem no Éden.
O Filho, como herdeiro da Criação, parece ter sido Aquele que foi ter com Adão e Eva após o primeiro pecado, o da desobediência, e que, por meio de Seu infinito amor e justiça, os puniu, segundo a vontade dO Pai, sem destruí-los. Gênesis 3:8-24.
O Herdeiro da Criação, após a Queda do homem, tomou para si a responsabilidade de resolver o imenso problema originado na obra que estava em Suas mãos. Como, sendo Verbo, foi por Ele que as coisas foram criadas, parece natural que Ele tenha aceitado tornar-se, milênios mais tarde, a carne necessária para expiar o Juízo mortal do Pai e derramar o sangue necessário para lavar os pecados humanos.
O Deus Guerreiro
Engana-se quem pensa que O Filho só voltou à Terra na pessoa de Jesus. Na verdade Ele apareceu várias vezes aos homens durante o período do Antigo Testamento, pastoreando visivelmente Israel e preparando o cenário mundial para a Sua famosa Primeira Vinda, como humilde servo e cordeiro sacrifical.
No Antigo Testamento as menções do Deus Pai ou Deus Filho em forma humana são tidas, normalmente, sob a nomenclatura de “Anjo do Senhor”. A Bíblia condena a adoração de anjos, pois só O Senhor é Deus –Êxodo 20:2-3- e somente à Ele pode ser dado o louvor –Apocalipse 19:10 e Colossenses 2:18-, portanto, quando o Anjo do Senhor aparece e é adorado pelos homens sem problema algum, esse é Deus em qualquer pessoa da Trindade.
Como “anjo” significa “mensageiro”, então parece-me plausível crer que o Anjo do Senhor é, de fato, um mensageiro do Deus Pai e, ainda assim, Deus, indicando, provavelmente, a ação do Deus Filho.
Abraão parece ser o primeiro, depois do Éden, a receber uma visita física de Deus sob uma teofania. A passagem de Gênesis 18 diz que três homens apareceram à Abraão, dois anjos e o outro, Deus, pois é chamado de Senhor. Não há menção de ser este o Anjo do Senhor, o que deixa dúvidas se é o Deus Pai ou o Deus Filho, mas com base no que já foi dito, posso incluí-lo, com uma interrogação, nesse trabalho.
1 Timóteo 6:16 diz que O Pai nunca foi visto por olho humano e Mateus 11:27, assim como outras passagens, diz que Cristo revela O Pai, então parece, também com isso, que tratava-se Do Filho.
Em Gênesis 32:24-32 Jacó enfrentou a Deus e viu-O face a face, mas, como foi tido anteriormente, O Pai nunca foi visto por ninguém senão pelo Filho e O Filho é quem O revela, então parece plausível crer que foi O Filho quem lutou, à mando do Pai, com Jacó.
Em Êxodo 24:9-11 Moisés e mais 70 anciões recebem uma visita física de Deus em teofania, mas como Deus Pai nunca foi visto face a face e, quando apresenta-Se uma outra vez à Moisés não mostra Seu rosto, pois quem ver o rosto de Deus Pai, certamente morrerá, tamanha a Sua glória -Êxodo 33:19-23-, então há de se crer que no primeiro caso foi O Filho e, no segundo, O Pai.
O relato mais óbvio e indiscutível está em Josué 5:13-15, quando o líder de Israel se depara com "O Príncipe dos Exércitos do Senhor", que recebe a sua adoração e, portanto, só pode ser O Filho.
Gideão também recebeu uma visita do Anjo do Senhor, que apresentou-se à ele como o próprio Senhor, sendo, portanto, Deus mensageiro de Deus, ou seja, O Filho. Vide Juízes 6:11-24.
Em Juízes 13, especialmente no verso 22, o Anjo do Senhor também apareceu aos pais de Sansão, preparando-os para o nascimento do famoso juiz. Dessa vez também o Anjo é identificado como sendo Deus.
Há ainda outras passagens, mas mais questionáveis: o quarto homem em Daniel 3:25, o fato de Salomão ter visto Deus duas vezes -1 Reis 11:9- e aquele anjo que destruiu Sodoma e Gomorra em Gênesis 16:24-25.
O Sacrifício
Então, por causa da porcaria que eu e você fizemos, esse que, como Verbo, se via dotado de toda a glória e domínio, mais nobre do que qualquer ser, o mais belo de toda a Criação, o emissário especial do Deus Pai ao longo do Antigo Testamento, o glorioso e transbordante em honra cavaleiro dO Pai a aparecer como rei diante dos homens para profetizar, ensinar e julgar ao fio da espada, teve de se despir de toda a Sua divindade, honra e poder, para nascer como humilde criança e viver como homem pobre, como andarilho sujo e surrado pelo vento, frio, sol, esforço e fome, de aparência rude e desprezível -Mateus 8:19-20; Isaías 53:2-3. Ele teve de se despir de tudo o que era -Filipenses 2:5-8-, para vir como Filho do Homem, digo isso enfatizando a Sua plena natureza humana - no sentido pleno do ser - para, vivendo em perfeição, sem falha alguma, instituir um novo ensinamento de conduta perante Deus e fazer valer a Nova Aliança, na qual um representante da humanidade, um humano, sem pecado algum, em perfeição de natureza, se entregou como sacrifício geral, pagando a pena de juízo de todos os homens pecadores e condenados, substituído-os e recebendo sobre si todas as máculas que Deus, em Sua justiça, deveria despejar sobre eles. Ele se fez vergonha em nossa lugar, Ele se fez abominação por nós. Isaías 53.
Não sei se você entende a razão dessa morte, mas é bem óbvia: aquilo que é perfeito simplesmente não tem fim, está acima de todo o nosso entendimento, pois é a perfeição, o máximo concebível. O perfeito é infinito, portanto, ele pode cobrir a imperfeição, que é finita, e continuar pleno e infinito, pois não se desgasta ou diminui, já que não tem quantidade mensurável. Jesus, em Sua perfeição, foi, e é, capaz de cobrir toda a imperfeição de bilhões de seres humanos e foi isso que Ele fez na cruz, para que ainda hoje possamos ser justificados conforme a Sua imagem, segundo a Sua obra em nosso lugar, para sermos salvos em Seu nome, sob o Seu governo e sem a necessidade de obra alguma, já que Ele o fez por nós, bastando, portanto, crermos. O que O Filho fez, em resumo, foi, como Deus, como perfeito homem, restabelecer uma ponte entre O Pai e o homem, ponte essa que não poderia ser feita com nenhuma matéria profana, humana, mundana, apenas com matéria divina, pois somente Deus está em Deus, por isso O Filho, Deus, veio à este mundo, fazendo valer o pleno juízo e amor dO Pai e inserindo em nós a Sua própria imagem e a autoridade de Seu santo nome. Nenhuma obra pode salvar, pois não podemos construir, com matéria humana, uma ponte para o puro e santo Deus, apenas Deus pode fazê-lo por nós - e Cristo o fez. Romanos 11:6.
Não sei se você entende a razão dessa morte, mas é bem óbvia: aquilo que é perfeito simplesmente não tem fim, está acima de todo o nosso entendimento, pois é a perfeição, o máximo concebível. O perfeito é infinito, portanto, ele pode cobrir a imperfeição, que é finita, e continuar pleno e infinito, pois não se desgasta ou diminui, já que não tem quantidade mensurável. Jesus, em Sua perfeição, foi, e é, capaz de cobrir toda a imperfeição de bilhões de seres humanos e foi isso que Ele fez na cruz, para que ainda hoje possamos ser justificados conforme a Sua imagem, segundo a Sua obra em nosso lugar, para sermos salvos em Seu nome, sob o Seu governo e sem a necessidade de obra alguma, já que Ele o fez por nós, bastando, portanto, crermos. O que O Filho fez, em resumo, foi, como Deus, como perfeito homem, restabelecer uma ponte entre O Pai e o homem, ponte essa que não poderia ser feita com nenhuma matéria profana, humana, mundana, apenas com matéria divina, pois somente Deus está em Deus, por isso O Filho, Deus, veio à este mundo, fazendo valer o pleno juízo e amor dO Pai e inserindo em nós a Sua própria imagem e a autoridade de Seu santo nome. Nenhuma obra pode salvar, pois não podemos construir, com matéria humana, uma ponte para o puro e santo Deus, apenas Deus pode fazê-lo por nós - e Cristo o fez. Romanos 11:6.
Então, entre nós esteve, como o mais humilde dos homens, Deus. Pra quem lê sobre a situação de Jesus e Sua morte, deve pensar que, em comparação com o que Ele fizera no Antigo Testamento, estava numa situação vergonhosa e humilhante, mas, na verdade, esse foi o momento em que O Príncipe dos Exércitos do Senhor mais demonstrou heroísmo, pois obrigou-se a não usar uma gota de Seu pleno poder, se submetendo por vontade própria, com base no amor, aos deboches, à perseguição e aos chicotes da criatura que Ele mesmo outrora criara. Sim, O Criador permitiu-se, certamente contendo-se profundamente, agredir e surrar por Sua criatura. Isso é inimaginável, isso é maravilhoso, isso é extremamente heróico!! Sem dúvida, hoje amo Cristo mais do que ontem!! Ele é incrível!!! Onde mais você é capaz de encontrar alguém assim? No universo das demais religiões, onde os deuses são gananciosos, orgulhosos e arrogantes? Isso é impossível. Na nossa humanidade, que construiu esses tais deuses conforme a sua própria imagem caída? Jamais!! A única explicação para o cristianismo, que, diferentemente das demais religiões, prega o oposto daquilo que o homem é, é que ele é fruto da mente do próprio e único Deus!!
Na Primeira Vinda de Cristo há dois momentos, em especial, que quero ressaltar, tais dando credibilidade total ao que Ele fez aqui: o primeiro está no Seu batismo, onde as outras Duas Pessoas da Trindade, Deus Pai e Deus Espírito, uniram-se ao Filho, confirmando-O -Lucas 3:21-22- e o evento da Transfiguração, quando Elias e Moisés apareceram à Cristo, Elias representando os profetas e Moisés representando a Lei, significando que a Nova Aliança em Jesus Cristo estava em perfeito acordo com a Lei e com os Profetas . Os dois pilares da Velha Aliança agora se curvavam perante O Messias -Marcos 9:2-7.
O Primogênito
Após ressuscitado, Cristo inspirou Seus apóstolos a entregarem suas vidas em nome dEle e isso, de fato, aconteceu. Agora, com Seu corpo restaurado em matéria eterna, O Filho advoga a nossa causa perante O Pai, isso à partir do momento em que, aceitando-O, passamos a fazer parte da Sua família - 1 João 2:1; Romanos 8:29. Jesus, novamente em glória, sendo o nosso sacerdote, intercede por nós diante dO Deus Pai - Hebreus 7:24-25. Você percebe o quanto isso é maravilhoso? O Deus Filho está intercedendo por nós nesse exato momento! Certamente essa oração é poderosíssima, não?! Isso Ele está fazendo desde que ressuscitou, desde que, após Sua morte, desceu ao Hades e retornou ressurreto, para, em seguida, ascender aos céus. Hoje Ele intercede, esperando O Grande Dia do Senhor.
O Juiz
Depois do Arrebatamento, quando Cristo nos esperará, como Igreja, nas nuvens, com a glória do Rei dos reis -Apocalipse 4; 1 Tessalonicenses 4:16-17-, virá O Dia do Senhor, quando o juízo do Pai se derramará em definitivo sobre esse mundo, quando Cristo retornará, "à moda antiga", como poderosíssimo e glorioso cavaleiro, afim de julgar ao fio da espada aqueles que Lhe são oponentes, afim de aniquilar eternamente o Mal. Como cavaleiro branco, Ele também voltará para os que são Seus, os que se prostraram perante Ele. Você prefere enfrentar o cara descrito em Apocalipse 19:11-21, ou largar o orgulho e rebeldia e se curvar de uma vez por todas diante dEle?!
Esse é O Príncipe dos Exércitos do Senhor, esse é o nosso Salvador, esse é o nosso Senhor! A figura mais poderosa a heroica da história de nosso mundo, a figura mais decisiva para o desenrolar da saga humana na face da Terra. O Filho, de fato, é incrível!! Nem de perto é aquela figura magricela e chorosa que estamos acostumados a imaginar, Ele está muito mais para um poderoso conquistador, um imbatível guerreiro, o maior emissário do Deus Pai, apto tanto para julgar quanto para ser julgado, tudo por amor a nós. Jesus, como Anjo do Senhor ou Messias, resume o máximo que podemos conceber de ousadia e coragem, de poder e magnitude. Que podemos fazer diante de um homem assim, senão tirarmos nossos sapatos e nos curvarmos, com o rosto rente ao chão, perante a Sua majestosa presença?!
Tudo isso me remete à Davi e alguns de seus salmos que, mesmo dedicados aO Pai, lembram-me dO Filho, até porque Ele e O Pai são UM -João 10:30. Segue o verso 10 de Salmos 24 e o Salmos 29:
"Quem é este Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória."
"Dai ao SENHOR, ó filhos dos poderosos, dai ao SENHOR glória e força. Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.
A voz do SENHOR ouve-se sobre as suas águas; o Deus da glória troveja; o SENHOR está sobre as muitas águas. A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do SENHOR separa as labaredas do fogo. A voz do SENHOR faz tremer o deserto; o SENHOR faz tremer o deserto de Cades. A voz do SENHOR faz parir as cervas, e descobre as brenhas; e no seu templo cada um fala da sua glória.
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Na Primeira Vinda de Cristo há dois momentos, em especial, que quero ressaltar, tais dando credibilidade total ao que Ele fez aqui: o primeiro está no Seu batismo, onde as outras Duas Pessoas da Trindade, Deus Pai e Deus Espírito, uniram-se ao Filho, confirmando-O -Lucas 3:21-22- e o evento da Transfiguração, quando Elias e Moisés apareceram à Cristo, Elias representando os profetas e Moisés representando a Lei, significando que a Nova Aliança em Jesus Cristo estava em perfeito acordo com a Lei e com os Profetas . Os dois pilares da Velha Aliança agora se curvavam perante O Messias -Marcos 9:2-7.
O Primogênito
Após ressuscitado, Cristo inspirou Seus apóstolos a entregarem suas vidas em nome dEle e isso, de fato, aconteceu. Agora, com Seu corpo restaurado em matéria eterna, O Filho advoga a nossa causa perante O Pai, isso à partir do momento em que, aceitando-O, passamos a fazer parte da Sua família - 1 João 2:1; Romanos 8:29. Jesus, novamente em glória, sendo o nosso sacerdote, intercede por nós diante dO Deus Pai - Hebreus 7:24-25. Você percebe o quanto isso é maravilhoso? O Deus Filho está intercedendo por nós nesse exato momento! Certamente essa oração é poderosíssima, não?! Isso Ele está fazendo desde que ressuscitou, desde que, após Sua morte, desceu ao Hades e retornou ressurreto, para, em seguida, ascender aos céus. Hoje Ele intercede, esperando O Grande Dia do Senhor.
O Juiz
Depois do Arrebatamento, quando Cristo nos esperará, como Igreja, nas nuvens, com a glória do Rei dos reis -Apocalipse 4; 1 Tessalonicenses 4:16-17-, virá O Dia do Senhor, quando o juízo do Pai se derramará em definitivo sobre esse mundo, quando Cristo retornará, "à moda antiga", como poderosíssimo e glorioso cavaleiro, afim de julgar ao fio da espada aqueles que Lhe são oponentes, afim de aniquilar eternamente o Mal. Como cavaleiro branco, Ele também voltará para os que são Seus, os que se prostraram perante Ele. Você prefere enfrentar o cara descrito em Apocalipse 19:11-21, ou largar o orgulho e rebeldia e se curvar de uma vez por todas diante dEle?!
Esse é O Príncipe dos Exércitos do Senhor, esse é o nosso Salvador, esse é o nosso Senhor! A figura mais poderosa a heroica da história de nosso mundo, a figura mais decisiva para o desenrolar da saga humana na face da Terra. O Filho, de fato, é incrível!! Nem de perto é aquela figura magricela e chorosa que estamos acostumados a imaginar, Ele está muito mais para um poderoso conquistador, um imbatível guerreiro, o maior emissário do Deus Pai, apto tanto para julgar quanto para ser julgado, tudo por amor a nós. Jesus, como Anjo do Senhor ou Messias, resume o máximo que podemos conceber de ousadia e coragem, de poder e magnitude. Que podemos fazer diante de um homem assim, senão tirarmos nossos sapatos e nos curvarmos, com o rosto rente ao chão, perante a Sua majestosa presença?!
Tudo isso me remete à Davi e alguns de seus salmos que, mesmo dedicados aO Pai, lembram-me dO Filho, até porque Ele e O Pai são UM -João 10:30. Segue o verso 10 de Salmos 24 e o Salmos 29:
"Quem é este Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória."
"Dai ao SENHOR, ó filhos dos poderosos, dai ao SENHOR glória e força. Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.
A voz do SENHOR ouve-se sobre as suas águas; o Deus da glória troveja; o SENHOR está sobre as muitas águas. A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do SENHOR separa as labaredas do fogo. A voz do SENHOR faz tremer o deserto; o SENHOR faz tremer o deserto de Cades. A voz do SENHOR faz parir as cervas, e descobre as brenhas; e no seu templo cada um fala da sua glória.
O SENHOR se assentou sobre o dilúvio; o SENHOR se assenta como Rei, perpetuamente. O SENHOR dará força ao seu povo; o SENHOR abençoará o seu povo com paz."
Também lembrei-me da descrição de Joel do Dia do Senhor, no capítulo 2, que mostra quão magnífico, amoroso e justo é o nosso Deus:
"Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto; Dia de trevas e de escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração.
Diante dele um fogo consome, e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará. A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros assim correm. Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto em ordem para o combate. Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão enegrecidos. Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e marchará cada um no seu caminho e não se desviará da sua fileira. Ninguém apertará a seu irmão; marchará cada um pelo seu caminho; sobre a mesma espada se arremessarão, e não serão feridos. Irão pela cidade, correrão pelos muros, subirão às casas, entrarão pelas janelas como o ladrão.
Diante dele tremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR levantará a sua voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem o poderá suportar?
Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus? Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento. Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus? Então o SENHOR se mostrou zeloso da sua terra, e compadeceu-se do seu povo."
Natanael CastoldiLeia também:
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