Estava lendo o livro de Wayne Grudem, Teologia Sistemática, e me deparei com um capítulo de assunto peculiar e especial valor, pois nunca tinha parado pra pensar no que li ali. Falava sobre Jesus e suas três funções: sacerdote, profeta e rei. No final das contas, encontrei mais um ponto favorável para a razão e coerência da história cristã, da história dO Livro. Segue o fruto de uma reflexão para além do que li.
Sim, a História da Humanidade é a história do pecado e a Bíblia relata a parte dessa história relativa ao processo de redenção, da vitória sobre a maldição adâmica. Vivemos hoje um período em que a maldição de Adão já foi quebrada, a morte já foi vencida, Jesus, vindo ao mundo e morrendo totalmente homem, representou a humanidade na luta e vitória sobre o mal hereditário, a doença "genética" e mortal do homem caído - cabe a nós apenas, após conhecermos a história da redenção e o nosso redentor, O aceitarmos e concordarmos com o Seu ato sacrifical, para que a Sua morte também tenha valia redentora para nós. É um ato voluntário e totalmente democrático: você tem o poder de aceitar ou não fazer parte do Reino de Deus. O que segue é a parte central, o âmago da História da Redenção:
Deus criou o mundo, um paraíso totalmente bom. Entorno desse pequeno planeta azul, estabeleceu todo um Universo, com bilhões de astros, cujas forças gravitacionais combinadas, a sua movimentação e a luz e a energia emanada constituem um intricado sistema "mecânico" para mantér a vida abundante no núcleo, no coração desse maquinário: a Terra. Na Terra criou todo um outro sistema, dependente do bom funcionamento do Universo: atmosfera, água, terra, bactérias, plantas, animais minúsculos e imensos, na água, no subsolo, no ar ou na superfície terrestre. Todo esse sistema trabalharia em simbiose, a matéria bruta depende, para sua riqueza, da vida orgânica e a matéria orgânica, do elemento bruto. Os ecossistemas, com uma relação interdependente dos vários seres vivos que o compõem, também dependentes doutros ecossistemas, tornaram possível a vida de um ser que, por fim, é a Obra-prima de todo o Universo, para o qual todo o extremamente complexo mecanismo universal para a vida fora projetado: o ser humano. Este Deus colocou num lugar especial, numa floresta aquecida e iluminada, abundante em água, fauna e flora. Com esse ser O Criador queria se relacionar.
Adão e Eva eram os únicos seres humanos e, sem pecado, tinham todos os privilégios que uma criatura pode ter para com o seu criador. Eles desempenhavam três papéis fundamentais nesse relacionamento e no domínio da natureza: eram sacerdotes, pois viam Deus e se relacionavam com Ele todo o dia, ao entardecer; eram profetas, pois tinham total liberdade de se achegar ao Pai, louvando-O e engrandecendo-O como O Grandioso Criador, O Soberano Senhor; eram reis, pois tinham domínio sobre a Criação, governando os animais e as plantas, dando-os nomes e preservando-os. Gênesis 1:26-31.
O pecado entrou com a quebra da aliança estabelecida entre Deus e Adão, a Aliança Adâmica, que dependia, exclusivamente, da obediência. Essa quebra, baseada no ato de comer O Fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, proibida, afastou o homem dO Criador e criou no ser humano, ao rompimento do limite estabelecido, uma tendência, uma natureza pecaminosa, fruto do anseio de ser como Deus, logo, rebelde. Distante de Deus por vontade própria e pela quebra da Aliança Adâmica, o homem perdeu seu posto de sacerdote, profeta e rei, essenciais no relacionamento com o Criador e com a Criação - Deus, simplesmente, não poderia aceitar em Sua presença um ser impuro e profano, pois Ele é Santo; a natureza também passou a oprimir o homem.
Com O Pecado, Deus, antes de expulsar Adão e Eva do Éden, matou um animal para produzir roupas de peles aos pecadores, já envergonhados de sua nudez. Desde o começo duas coisas ficaram explícitas: a natureza inteira irá sofrer com o pecado humano e tal pecado sempre cobrará, como salário, a morte, o derramamento de sangue. Os filhos de Adão, Caim e Abel, já aparecem sacrificando algo para para Deus, já que a maneira original do relacionamento com o Pai, no Jardim, não poderia mais se consumar, pois a impureza humana criara um abismo intransponível entre Deus e o homem. E Deus sabia que o homem era incapaz de, com suas forças, atravessar essa fenda.
Os primeiros 11 capítulos de Gênesis retratam a ação de Deus à nível global, após a Queda. O Primeiro Começo frustrou-se com a Queda humana, mas em Gênesis 3:15 já se vê um sinal de que, algum dia, alguém reverteria o mal originado. O Segundo Começo vem com a depravação total da espécie humana, que, desde os filhos de Adão e Eva, Caim e Abel - e o primeiro homicídio -, mostrava terríveis potenciais de perversidade. Quando só restou uma família temente a Deus no mundo inteiro, um imenso Dilúvio varreu a humanidade, porém mantendo exemplares humanos para a vinda do redentor. Noé, a grande figura no pré e pós-dilúvio, segue sacrificando para Deus.
Depois do Dilúvio, não tardando, o homem já demonstra, novamente, sinais de rebeldia e depravação, indo contra o mandamento de Deus sobre "multiplicar-se e se espalhar pelo mundo", ao unir-se em multidões para fundar uma grande cidade e erguer uma imensa torre, de nome Babel. Pela última vez Deus age a nível global no Antigo Testamento, confundindo as línguas daquele povo e espalhando-os. Então, em Gênesis 12 Deus, vendo que jamais a humanidade se reconcertaria pela força, escolheu um homem, Abrão, para fazer-lhe pai de um povo, do Seu povo, do povo que vigiaria e preservaria, sem atentar, por algum tempo, para o restante da humanidade, afim de criar o terreno para a vinda do Redentor.
Abrão, já Abraão, recebe uma promessa de três bênçãos incondicionais, formando com Deus a Aliança Abraâmica. Essa promessa consistia numa terra, num povo e em tal povo sendo uma bênção para as outras nações. Deus cuidaria, em especial, de um povo específico, mas o caráter universal da atuação do Redentor já se mostrava. Desde Abraão se vê o homem retomando, parcialmente, dois dos postos que já lhe foram naturais: sacerdócio e profecia. Abraão, pré-figurando a pessoa de Cristo, ofereceu sacrifícios à Deus, como pagamento em sangue pelos pecados, o preço mortal que o pecado cobra. O primeiro filho de Abraão com Sara, o filho prometido, Isaque, também já se mostra um tipo de Cristo, ou seja, desde o primeiro escolhido por Deus depois de Noé, aquele a quem foi dada a promessa de terra, povo e bênção, o papel do Messias, vindo na terra do povo abençoado para ser uma bênção universal, se resume quando Isaque, o único filho de Abraão é levado pelo seu pai para ser sacrificado, o detalhe é que o próprio Isaque carrega o fardo, a lenha que, acesa, lhe consumiria no fogo. Uma frase de Abraão na caminhada com Isaque rumo ao sacrifício tem ares de profecia, vide Gênesis 22:8. Deus, de fato, através de Abraão, já estava providenciando o Seu sacrifício em prol da redenção da humanidade. Isaque, que no final não morre, pois Deus impede Abraão, com o caráter já testado e comprovado, de matar seu filho, é substituído por um cordeiro encontrado nas proximidades, o que parece mostrar como o sacrifício providenciado por Deus nos substituiria da morte, morreria no nosso lugar.
Abraão, Isaque, Jacó (Israel), José e os 12 Irmãos, pais das 12 Tribos de Israel e, então, chegamos à Moisés, O Grande Profeta do Antigo Testamento. Moisés é escolhido por Deus para liderar o Êxodo do povo de Israel, em retorno à Canaã, para onde, de Ur, fôra Abraão, vivera Isaque e de onde fugira Jacó com seus filhos em tempos de fome, rumando o Egito, salvo da ecasses devido à administração de José, também filho de Jacó, vendido em Canaã pelos seus irmãos ciumentos para uma caravana ismaelita -descendentes do irmão de Isaque, Ismael-, que o levaram ao Egito como escravo. Mas o povo de Israel tinha que voltar para a Terra Prometida. Deus, então, por intermédio de Moisés, liberou 10 grandes pragas no Egito e conseguiu a libertação dos hebreus que, no período do Êxodo, receberam de Deus, novamente por intermédio de Moisés, A Lei, o padrão moral, político e religioso de Israel, afim de alicerçar a futura nação e impedí-la de se perverter pelos mitos e cultos pagãos das nações que então dominavam Canaã - e se libertar da cultura egípcia. Moisés foi o maior representante, até o determinado momento, do aspecto profético do homem, perdido no Éden. Arão, irmão de Moisés, também fora o maior representante doutro aspecto, o sacerdotal, tornando-se o primeiro e maior sacerdote do Antigo Testamento, aquele que veio a ser o intermediário entre Deus e o povo. No Êxodo o sacerdócio foi devidamente atribuído a uma tribo israelita e um local de culto, propício para que homens impuros tivessem alguma possibilidade de chegar-se à Deus, fora estabelecido - o Tabernáculo. - Vale lembrar que o próprio Moisés disse que um profeta maior do que ele surgiria, futuramente, em Israel.
Moisés, Josué. Josué é responsável pela conquista da Terra Prometida e o estabelecimento dos territórios para 11 das tribos. A iniquidade dos povos cananeus, que na época de Abraão ainda era suportável, estava transbordando, então o juízo de Deus pôde cair sobre as nações locais através dos braços dos guerreiros de Israel - o Povo Prometido não poderia conviver com impureza extrema, para não se contaminar, logo, todas as nações especialmente corruptas de Canaã deveriam ser dizimadas. Obs: a arquelogia tem encontrado na Palestina evidência de uma religião totalmente embasada em imoralidade sexual, mais pútrida e perversa do que a religião grega, egípcia, as mesopotâmicas... Bom, o povo de Israel não dizimou todas as fortalezas cananéias, dominou a região mas algumas cidades pagãs, como Jerusalém, continuaram em atividade e praticando sua idolatria e foi por esse motivo que o povo hebreu logo se contaminou e perverteu.
No período em grande depravação israelita não havia um reino unificado, mas uma série de juízes regionais levantados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo para libertar o povo, desunido e enfraquecido, do jugo estrangeiro e da idolatria. Era uma nação rebelde, que deveria, à princípio, se submeter ao Rei dos reis, mas o rejeitou... e ao juiz Samuel pediu um rei humano para Israel. Ao invés de influenciar e abençoar as nações vizinhas, Israel queria copiá-las. Deus, então, colocou Saul no poder, aquele que O decepcionou, mas que antecedeu o rei ungido por Deus, Davi, com quem Ele selou uma aliança, a Davídica, que garantia que o grande profeta, sacerdote e, agora, rei de Israel, o prometido Messias, viria de sua linhagem. Moisés foi o grande primeiro profeta a reaver o dom que o homem, no Éden, naturalmente tinha; Arão foi o grande primeiro sacerdote a reaver o dom de sacerdócio natural do período adâmico; Davi foi o primeiro grande rei a reaver o prestígio de governança original do homem genuíno.
Devido à impureza de Salomão, Deus dividiu Israel e, segundo as bênçãos condicionais da Lei, julgou com grande juízo a nação rebelada. Primeiro caiu o reino do Norte, Israel, depois o do Sul, Judá. Nesse período, de antes, durante e depois das quedas de Samaria e Jerusalém e do Exílio Babilônico, grandes profetas foram levantados por Deus, afim de alertar sobre os juízos de Deus, exortar pelo arrependimento de Israel e trazer esperança. O Pai também lançou profecias contra as nações inimigas de Judá. Dentro da mensagem de esperança tais profetas falaram muito de um futuro governante, profeta e sacerdote que viria redimir o pecado de Israel, governar Jerusalém e instalar um reino eterno de paz e prosperidade. Depois da volta do Exílio e da reconstrução de Jerusalém por intermédio de Neemias e Esdras, há o Período de Silêncio, que antecede o Novo Testamento. Nesses séculos Israel, após se libertar da Assíria e da Babilônia, passa da vassalagem à Pérsia para a dominação grega e, ainda, do Império Romano. No contexto dos césares nasce o Messias.
Jesus veio ao mundo como o segundo homem sem pecado algum, que, assim como Adão, teve parte originada da carne e parte advinda diretamente de Deus. Jesus, sem pecado, veio em posição semelhante a de Adão: não havia impureza para impedí-lo de se achegar diante de Deus sem grandes cerimônias no templo e sem o intermédio do sacerdote; ele também tinha o domínio sobre a natureza, reinava sobre o clima e a vegetação; como homem totalmente puro, o novo iniciador da humanidade, o recomeço, Cristo tinha toda a liberdade de louvar diretamente e incessantemente ao seu Pai. Jesus, por fim, veio na total plenitude do homem genuíno, com todos os atributos originais, auxílio do Pai e unção do Espírito Santo, afim de, como representante da "nova humanidade", modificar e restaurar a natureza daqueles que aceitassem o seu convite, daqueles que concordassem em ser nova criatura.
Sim, o homem precisava de um rei, um rei pleno, e Jesus veio como tal rei, a fim de instituir um reino, o Reino de Deus. O homem precisava de um profeta pleno, Jesus veio como tal. O homem também precisava de um sacerdote pleno, Cristo veio como o derradeiro intermediário entre Deus e o homem... e tal homem precisava de um sacrifício perfeito, imaculado, um sacrifício tão poderoso e eficaz que pudesse cobrir toda a necessidade humana de sacrificar, cujo sangue fosse puro e valoroso o suficiente para comprar e santificar toda a humanidade de uma vez por todas, um sacrifício final, mas que continuasse a viver após a morte, para perpetuar sua atividade expiatória. Jesus, sem pecado, totalmente puro, morreu, substituiu o homem na morte e levou sobre si o juízo de Deus. Jesus morreu e derramou seu sangue perfeito, cobrindo e lavando toda a imundícia humana. Mas o mais importante de tudo é que Ele ressuscitou da morte, foi o primogênito da morte, o primeiro a conhecê-la, vencê-la e voltar vitorioso. Através de Cristo, humano, a humanidade venceu a morte - e esse é o evento máximo da história até então. O papel mais importante de Jesus como sacerdote, por fim, foi oferecer o sacrifício perfeito: sua própria vida e, depois disso, voltar a viver. Hoje, vivo e conhecedor doa males humanos, o Filho intercede constantemente por nós, como intermediário entre nós e o Pai.
Cristo, como rei, instituiu seu reino nesse mundo, um reino sem raça, cultura ou geografia definida, um reino formado por todos quantos aceitarem servir ao Grande Rei. Israel, no plano original de Deus, deveria ser parecido: aceitar todo o estrangeiro - Raabe e Rute, duas estrangeiras famosas do Velho Testamento, foram aceitar em Israel e fazem parte da genealogia de Jesus. Nós cristãos, portanto, pertencemos, antes de tudo, ao Reino de Deus, somos parte dessa nação e devemos reverência, como servos, ao nosso Senhor. Não há governante, não há país, não há lei que possa nos fazer abrir mão de nossa identidade real, verdadeira, que é a de Filhos de Deus, membros da família celestial, irmãos do nosso primogênito salvador, Cristo. A relação com o Filho se torna ainda mais bela quando concebemos que, como Igreja, adquirimos o status espiritual de "corpo de Cristo", ou seja, recebemos o Seu poder e autoridade para prosseguir, em nome dEle, com aquilo que Ele aqui começou - e fazendo o que Ele quer que façamos, somos como uma noiva que espera o esposo. Cristo fez ainda mais: nos deu a autoridade do seu nome para conseguirmos nos achegar a Deus na sua figura, com o seu status, ou seja: totalmente puros e dignos. Veja bem: Deus elegeu Cristo, Deus salvou da morte o Seu Filho e lhe deu eterno reinado celestial - apenas aceitando fazer parte do corpo de Cristo poderemos partilhar da Sua vitória e de seus privilégios.
Adão era pleno sacerdote, rei e profeta. Jesus, o "segundo Adão", o é em maior plenitude, pois Ele é o próprio Deus Filho. Nós nascemos de pais humanos e herdamos a maldição adâmica, portanto não estamos, mesmo nascidos de novo, renascidos no Espírito, ao aceitar o convite de Cristo para reiniciar a Nova Humanidade, em condições de reinar por conta, de profetizar livremente, de chegar-se a Deus sem a autoridade e o intermédio de nosso Salvador e é por isso que Cristo toma partido e liderança, em nosso lugar, em todas essas áreas essenciais no relacionamento entre Deus e o homem - nós não poderíamos por nós mesmos, logo, estaríamos totalmente perdidos. Veja bem: como nosso rei, Ele decidiu fazer valer em Sua vida tudo o que valeria para todos os seus vassalos, fazendo-o em nosso lugar e por nós, como líder a nos representar: cumpriu toda a Lei Mosaica, sem falha alguma, promoveu o sacrifício pelos pecados e apresentou-nos diante de Deus como santos e irrepreensíveis. Hoje temos tudo, através de Cristo, do que precisamos para restabelecermos verdadeiramente o relacionamento com o Santo e Magnífico Deus, Rei dos reis, Senhor dos senhores, Criador Onipotente. Sim, esse é um privilégio de valor imensurável!!
Eis a razão e a necessidade na vinda de Jesus, sua morte e ressurreição. Cristo, vê-se, veio como ponto culminante da história humana, como a resposta de Deus ao mal humano, preparada e esperada desde a Queda. Por milênios o homem esperou o Messias e há dois milênios Ele esteve entre nós, com retumbância, fazendo estremecer o Império das Trevas, rangendo os alicerces da Terra, instalando uma nova realidade, uma nova biologia, uma nova consistência espiritual, um novo contrato, a Nova Aliança. A humanidade recomeçou e é por isso que, depois de Cristo, a história foi dividida, reiniciando à-partir do ano 1, sim, foi o maior e mais esperado renascimento humano, como se a espécie humana, de fato, tivesse entrado novamente no ventre de sua matriarca e nascido uma segunda vez, mas com outra constituição, com outra mente, com outra natureza. Não digo espécie humana como um todo, mas falo daqueles que aceitam essa realidade, falo de todo um sistema estabelecido pelo Filho que proporciona isso através dEle, de uma solução disponível a todos.
Qual a nossa reação diante disso?! Diante desse privilégio? Desse ato de amor soberano e imerecido?! Preguiça, vergonha, omissão, corrupção, desonestidade, hipocrisia. Criemos vergonha na cara! Nosso Deus esteve entre nós!!! Ele esteve e mudou TUDO para que pudéssemos reviver através dEle! Isso é maravilhoso!!! Por que fazemos desse ato magnífico algo menor e menos importante do que "dormir um pouco mais", "ir para uma festa", "jogar um RPG online"?! POR QUÊ?!!! Parece que tudo já acabou, que nada mais acontecerá, que nada importa... Por acaso esquecemos que Cristo virá novamente? Que da primeira vez veio como servo e sacrifício, mas que ainda virá como rei?! Esquecemos que um dia prestaremos contas ao Senhor a quem dedicamos nossa fidelidade e vassalagem? Não me parece, mediante o Senhor do Universo, uma boa postura essa de zombaria, de mau agradecimento, de descrédito... Não, não é! Tenhamos temor!! Tremamos mediante o Eterno Deus!!
Natanael Castoldi
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Muito bom!
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