"-Pai, você pode me falar mais sobre os humanos? - Pergunta o pequeno curioso, e seu velho pai, com um leve sorriso, responde a questão:
-Ah, meu jovem, os humanos eram seres engraçados, vê-se nos seus resquícios. Mesmo dotados de uma mente tão profunda como o oceano e tão complexa quanto a floresta que cerca nossa aldeia, conseguiam se curvar e humilhar ao nível de nossos cães, o pior é que o faziam voluntariamente. Eles eram capazes de construir máquinas que nenhum de nós sequer consegue compreender, mas, ironicamente, se preocupavam tanto consigo mesmos, com seu futuro, quanto uma ingênua e efêmera borboleta. - O pequeno se curva na cama e questiona novamente:
-Não compreendo. Pensei que tinham sido aniquilados pelas hostilidades desse mundo... não foram? - O pai abre um sorriso:
-Não, não foram. Eles floresceram por milênios, idealizando e construíndo, mas chegaram num ponto em que, no ápice da tecnologia, começaram a se reduzir como ser, perdendo a perspectiva de futuro, ofuscando seus horizontes como raça, enegrecendo seu interior. - Um suspiro: -Filho, observando o futuro caótico que os esperava, nas hostilidades deste mundo, deixaram de construir e de crescer como seres e, lançando aos prazeres irracionais de sua natureza, ainda apegada ao passado tribal, almejando todas as alegrias que o tempo restante poderia lhes proporcionar, passaram a aniquilar-se. Seus prazeres colocaram em jogo a sobrevivência de sua essência racional e da célula fundamental de sua sociedade: a família. Sim, eles se envenenaram, destruíndo-se como criatura e, à partir de si mesmos, destroçando suas casas. Amedrontados com o fim iminente, se suicidaram, por isso não existem mais. Está aí um exemplo daquilo que não devemos fazer. - O pai sorri, colocando sua grande e áspera mão sobre a cabeça raspada de seu filho."
Eu não sei que raça você imaginou ali acima, no diálogo, mas o valor do exercício está nas palavras. Não achei maneira mais franca, objetiva e reflexiva do que esta projeção de um fictício futuro pós-apocalíptico, pois ela me permitiu, de forma breve, expressar aquilo que penso sobre a postura e mente do homem contemporâneo: caos, estupidez, insanidade. Sim, a humanidade está se matando, deixando de semear os grãos do futuro e se abastando do produto que os anteriores cultivaram, de forma à enegrecer toda a boa perspectiva de sobrevivência. A idéia existencialista que predomina no Ocidente, com base na filosofia do carpe diem, dá aval para o aflorar da besta selvagem que somos em nossa carne, pois a regra é aproveitar o tempo presente, não havendo passado nem futuro, portanto, todos os prazeres estão liberados e unidos, como falange mortal, numa cruzada contra a razão, a vida, a liberdade, o legado. Não se pode perder tempo pensando, construíndo a vida de amanhã e um legado póstumo, o que vale é o EU e o AGORA - o predomínio, o reino dos prazeres, inibe qualquer esforço ou luta "desnecessária". Como apenas o EU basta, o EU é deus, na concepção humanista e individualista do homem pós-moderno, então o prosseguir da vida após a MINHA morte é irrelevante, a idéia de um legado duradouro às próximas gerações, algo não-lucrativo. Liberdade? "Ela é desnecessária quando tenho sexo, conforto e entretenimento a exceder."
O homem, tornado em animal, abandonando a razão pelo instinto, vivendo como um cão doméstico, deixando de lado sua característica mais gritante e, a partir disto, arruinando suas marcas mais primordiais e típicas, como a sede por sobreviver e crescer, a honra e o compromisso e a célula familiar, abandona, enterra sua humanidade, condena-se. Uma prévia do que é deixar de "ser humano" é o que estou presenciando acontecer em nosso querido país, o Brasil: um governo mentiroso, trabalhando em prol de uma vontade global, emburrece e torna o povo extremamente dependente e cego, para explorá-lo, roubá-lo, sugar-lhe tudo o que tem, como se fosse um animal de rebanho, que só existe para servir, para nutrir, para lucrar - não percebo nas políticas nacionais algo que demonstre real amor e interesse pelo bem do povo, não vejo nos programas do governo algo que fuja do interesse político e financeiro, afim engordar os poderes máfia que domina nossa "nação" e construir o projeto ideal de país no quebra-cabeças mundial para a pavimentação do caminho da "Aldeia Global" e de um "presidente da Terra".
Leitor, quero que saiba que o nosso atual governo tem raízes e interesses comunistas - e você bem sabe no que resultou o "benigno" projeto de Marx na URSS: ditadura ateísta, com base numa exploração geral do povo, enquanto apenas a elite governante detinha as riquezas e a liberdade. Também quero que saiba que nossa atual líder participou de uma guerrilha cujos planos fundamentais eram de natureza ditatorial: eles realmente queriam fazer do Brasil um regime parceiro da URSS. Aqui entram os métodos para tal: a luta armada não funcionou como esperavam, mas serviu para que os "defensores da paz" se tornassem heróis, enquanto que o poder que combatiam passou a ser considerado verdadeiramente satânico, através da disseminação massiva e forçada de idéias opostas à ele, bombardeadas pela mídia e aceitas com grande fervor pelo povo, sedento por liberdade.
A democracia, embora bem intencionada e baseada numa idéia louvável, é fraca, à medida que ela permite arruinar-se. Hoje presenciamos no mundo oriental uma maior expansão islâmica e a ascensão de inúmeros líderes muçulmanos em diversos países, com conseqüência da instalação de uma ditadura islâmica. Como esses líderes chegam ao poder? Conforme o islamismo cresce em determinada nação, eles se candidatam à presidência, através da abertura democrática, garantindo os votos de quase, senão todos, os muçulmanos do território. Assim que chegam ao poder democraticamente, dão um golpe de estado, fecham partidos e instalam sua ditadura, perseguindo, sem pudor, cristãos e outros rebeldes. O que estamos presenciando no Brasil não é muito diferente: através da democracia, os comunistas chegaram ao poder e, com o rosto limpo, um sorriso aberto e o estímulo ao "pão e circo", angariaram mais e mais partidários e admiradores, garantindo sucessivas vitórias políticas e a consolidação de seu poder na presidência e noutros setores de relevância. Para o um golpe, não falta muito.
Grandes ditaduras da história se levantaram depois de um desarmamento massivo do povo, primeiro com um longo e estimulante discurso de paz, manipulando o povo traumatizado pelas guerras e pela violência para, então, conseguir voluntariamente - e legalmente - as "repulsivas" armas civis, precedendo golpes de estado num momento em que a população se via desarmada e inofensiva. Quase chegamos lá uns anos atrás, no famoso e, felizmente fracassado, referendo sobre a proibição das armas de fogo no Brasil. Mas não tarda e o golpe é tendado novamente.
Grandes ditaduras e ditadores sempre se levantaram, antes de seu regime opressivo, pela propaganda midiática, mostrando-se ao povo como libertadores, heróis, patriotas, fontes de esperança e glória - vide a história de Hitler. Para tal, não pouparam a aparição em fotografias cuidadosamente planejadas, afim de transmitir uma imagem amorosa e fraternal, enquanto forte e encorajadora, assim como não abriram mão de filmes, programas de TV e rádio, revistas e livros. O povo, frustrado e abatido, exultava com a imagem promissora e arrebatadora do salvador da nação e se entregava à manipulação. O que vejo hoje, principalmente pelo fato de nosso último presidente ter sido figura heróica de documentários, livros e de um filme tendencioso e da "presidenta" atual estar para ter sua história também retratada no cinema, é uma repetição dos métodos sedutores anteriormente aplicados - e os efeitos se repetem, já que o atual partido está há 9 anos no poder, ficará no mínimo 12 e, provavelmente, mais 4, mais 4, mais 4... 12 ou 16 anos no poder já é tempo demais - sinto cheiro de golpe.
Grandes ditadores antes de conseguirem o poder, nos tempos em que trabalharam com imagens falsas, nunca conseguiram evitar alguns deslises, o desmanchar de sua maquiagem e a revelação de relâmpagos de sua verdadeira face. Esses "deslises" foram resultado de atritos necessários com seus oponentes, sejam outros políticos, seja o povo ou seja a lei, afim de aplainar o caminho para seu golpe. O atentado à constituição nacional que há alguns meses validou o casamento homossexual, extrapolando os limites legais e constitucionais do Brasil, nos deu um breve resumo sobre o que o poder atual é capaz de fazer em nome de seus interesses e o que, muito provavelmente, está se propondo a conseguir: estar acima da lei, acima de todos os poderes. Esse golpe deixou claro o caráter e as intenções daqueles que nos governam. Falando de homossexualismo, a PLC 122, que visava o endeusamento da classe GLS, possuía caráter opressivo e ditatorial, trabalhando com desonestidade e censura, já que tentou reprimir a liberdade de expressão do povo em relação à prática homossexual. Como uma bola de neve a descer a colina, esse princípio de privação à liberdade, tente a se amplificar - outro traço típico de regimes ditatoriais.
Dentro dessa questão, das raízes ditatoriais se expondo, está a nivelação das classes, com falsas promessas de igualdade: o governo aprisiona os pobres com toda a espécie de auxílios, fazendo-os como gado, totalmente dependentes - "cotas", "bolsas", "vales" -, enquanto amplia o custo de vida. O resultado é óbvio: a classe média, sem benefício algum, se reduz e empobrece, enquanto os ricos não são tão afetados - ou enriquecem mais ainda. No final, parece-me que restarão duas classes: pobres e ricos, que é exatamente como se define socialmente um regime comunista. Igualdade = pobreza; riquezas = líderes. O Brasil caminha para isso, enquanto os pobres podem viver -mal e porcamente- sem trabalhar, apenas dependendo do governo, e os preços de toda a espécie de produtos sobem, fazendo declinar a classe média.
Grandes ditaduras e regimes totalitários nunca se ergueram sozinhos, antes disso, o poder arranjou alianças, parcerias políticas de nações cujo sistema já fosse ditatorial ou que também caminhasse para tal. O que vemos no atual governo, liderado por remanescentes, por filhos dos ideais soviéticos, é essa busca - aproximando-se de líderes ditatoriais como Hugo Chaves, Evo Moralles, Marmud Armadinejad... E estes, como sabemos, têm um carinho especial pela Rússia, China e Coréia do Norte.
Por fim, todo o grande regime conseguiu se erguer após algum período de emburrecimento e bestialização do povo, aniquilando a opinião e a iniciativa. Um povo sem conhecimento, é um povo morto. Vemos, no Brasil, um sistema de ensino podre, com profissionais jogados às traças, livros didáticos tendenciosos e superficiais, estruturas arruinadas. Da escola à faculdade, uma grande lavagem cerebral é feita nas crianças e jovens, esvaziando sua mente e inserindo nela uma opinião pronta e segundo a vontade estatal, que prioriza o ateísmo e anticristianismo e, portanto, a libertinagem. A televisão está infestada de programas escolhidos e calibrados para cada dia da semana e cada horário do dia, segundo o tipo de público predominante, afim de atingir todos. Podemos ver isso nas novelas da Globo: "Malhação", direcionada ao público jovem -mas vista também pelo infantil-, mostra aquilo que o adolescente deve procurar, gostar e se aprisionar: sexo e rebeldia. A novela seguinte trabalha com um humor nada inocente, a próxima, se envereda mais na temática religiosa, incentivando um abandono da genuína fé cristã e propondo o espiritismo ou alguma outra religião tipicamente brasileira. Por fim, a última novela do dia, colocada no horário em que os pais que trabalham até tarde já estão em casa, serve para atacar aquilo que temos de mais precioso como sociedade: a família. Traição, promiscuidade, vulgaridade, rebeldia, homossexualismo... Com o passar dos anos, a mensagem é intensificada e transmitida, sempre, de uma maneira mais explícita, destruindo e aprisionando o povo cada vez mais, de geração em geração.
Prisões, ruínas. Algo que me impressionou nos últimos tempos foi a proposta da distribuição de Kits Gay nas escolas estaduais, para estimular o homossexualismo entre as crianças, investimento desnecessário e destrutivo, enquanto falta merenda, material, salários e estrutura nas escolas. Então hoje eu pensei na razão disso: prisões! A fome, a necessidade, cria dependências urgentes e contamina, toma completamente a mente do atingido, que se prende e depende mais do Estado - da mesma forma, a fome e a carência de qualidade de ensino emburrece, e a ignorância é outra prisão. Por fim, o estímulo à promiscuidade, através da quebra de valores tradicionais e apologia ao homossexualismo, prende, desde cedo, as crianças ao sexo - aqui entra também o projeto de instalação de máquinas de preservativos das escolas. Um povo imobilizado pelo caos da fome e da ignorância e suprido de sexo está amordaçado - ou satisfeito em se prostituir, desinteressando-se com outras questões, enquanto precisa suprir seus vícios sexuais, ou com fome demais para se preocupar com outros assuntos, que considera questão para pessoas mais "sabidas". Todos se tornam escravos e seus instintos, o de sobrevivência e o de reprodução, gritam mais alto do que a mente, do que a razão.
O mais interessante nessa questão toda é que o governo está trabalhando com mais dedicação nas escolas ou nos territórios infantis, seja trazendo a necessidade, criando o "caos controlado", seja oferecendo material ou ideias para que os pequenos moldem sua mente e pratiquem aquilo que os irá engaiolar. Eles começam influenciando as crianças, assim como os nazistas fizeram, para garantir um futuro segundo seus preceitos. Através das crianças de hoje, o poder atual garantirá um futuro com adultos aprisionados e, de geração em geração, a colheita dos frutos desse investimento, já que os filhos dos pequenos de hoje tendem a ser piores do que eles. Lembro-me de uma aula de filosofia do ano passado -que já comentei no blog ->aqui<-, quando concluía o Ensino Médio: meu professor disse-me algo espantoso sobre o projeto de avanço da pornografia no Brasil que, com programas de TV, músicas e internet, mina, gradativamente, a cabeça da juventude nacional, afim de fomentar nas crianças e jovens um forte vício em pornografia, para que, futuramente, a indústria pornográfica tenha clientela fiel - em 10 anos, aproximadamente, o Brasil será como ou pior que a Holanda de hoje, com prostituição e sexo liberado ao ar livre e à luz do dia.
O sexo domina a nossa sociedade atual: tudo o que os jovens querem e para o qual se moldam e dedicam energias, é o sexo. O índice de gravidez juvenil se amplia sem paralelo e a iniciação sexual começa já no início da adolescência, com um número cada vez maior de CRIANÇAS de 14 anos já se enveredando nisso. O aborto, com o discurso de "controlar o próprio corpo", não passa de um argumento para a facilitação da prostituição sem conseqüências. O casamento está deixando de existir, para evitar uma "prisão" civil, caso o indivíduo não se encontre mais suprido sexualmente pelo parceiro e queira conhecer outras pessoas e ter novas experiências sexuais - caso esteja casado, acaba trabalhando com traição, atitude cada vez mais comum e defendida pela ciência: "traição é hereditário", "o homem tem tendência genética para trair"... Caso não se queira trair, mas há um desagrado sexual, o divórcio parece alternativa atraente e por isso cresce assombrosamente. Por fim, vejo crianças de 11 anos "pegando", "consumindo" outras pessoas semanalmente, vejo adultos se portando como jovens, sem compromisso ou casamento, e vejo idosos regressando à adolescência, querendo aproveitar com total promiscuidade seus últimos anos. Não é à toa que já se especula que em 3 gerações a humanidade será bissexual.
Como creio que, segundo uma elite mundial, determinada nação faça algo sem a inspiração e desejo de uma vontade central e em prol de um determinado fim, vejo a relação de depravação nacional com a depravação mundial como um sinal dos tempos: o anseio pela destruição do ser e da família é geral. Nesse âmbito me chama a atenção uma recente declaração da ONU, que visa a liberdade total de escolha da juventude mundial, atacando os preconceitos com dependentes químicos, prostitutas, homossexuais e etc. A fração do texto que mais evidenciou a mente maligna por detrás é a seguinte: “Visualizamos um mundo em que os Direitos e Saúde Sexual e Reprodutiva dos Jovens sejam plenamente transformados em realidade e onde os jovens possam experimentar e celebrar sua sexualidade”. Como esquecer, com base nisso, da Marcha para a Legalização da Maconha? Da Marcha das Vagabundas? A juventude tem o "direito" de se aprisionar em vícios e de se portar e apresentar com vulgaridade e promiscuidade sem abusos sexuais... liberdade? Direitos humanos?! Vejo prisões, vejo a instauração do caos, e vejo, sim, o direito humano - de permitir-se escravizar. Leitor, lembre-se da lição romana: "pão e circo" para apaziguar o povo e facilitar a tirania.
O incentivo à promiscuidade sexual, aos vícios e à destruição dos valores morais tradicionais é um estímulo à destruição da família. Não havendo mais casamento, não havendo mais pudor, não havendo mais legado, a instituição familiar, da forma como existe há séculos e da maneira que evidentemente funciona, tem sido ameaçada. Quando as crianças são tidas como donas de si, senhoras do mundo e estimuladas à rebeldia, quando não existe mais hierarquia e autoridade n0 lar, a família perece. Quando o governo e a mídia passam a educar e ensinar doutrinas aos filhos no lugar dos pais, abolinado a soberania familiar, a própria família perde o real sentido e valor. Quando não existe mais motivação honrosa e nobre de se casar e mantér um casamento, de ter filhos e educá-los, a instituição familiar, baseada na fidelidade e no compromisso, entra em ruínas - conforme o individualismo avança, o prazer e o lucro pessoal impera, a família, como célula coletiva, desfragmenta-se. Mas, por que a necessidade tão urgente de nosso governo destruir o indivíduo e a família? O indivíduo, quando livre e estimulado a pensar, é uma ferramente de rebeldia e opinião contra um estado tirânico, por isso é bom emburrecê-lo, aprisioná-lo, distraí-lo - "formar trabalhadores, não pensadores". A família é o núcleo fundamental da sociedade, a instituição onde impera e se perpetuam os valores tradicionais de moral, ética e legado, a família fortalece e incentiva o indivíduo, lhe dá um motivo, uma causa pelo que lutar e a defender. Desfragmentando a família e sua importância, os valores se diluem, o povo se dispersa como areia, não há mais razão pelo que lutar - e um governo tirânico pode, facilmente, dominar a população. Mais fácil moldar areia do que pedra bruta.
Nessa questão de específica destruição da família, não basicamente do indivíduo, percebo outros fenômenos tomando a sociedade. Aqui entra uma matéria que li na Zero Hora há uns tempos, falando sobre as "megafestas" de nossos dias, que estão virando moda: no lugar das simples e pequenas festas familiares, com salgadinhos e doces comuns e, algumas vezes, caseiros, em momentos relativamente breves, em que o centro da festa era, além da celebração de um evento importante na vida do indivíduo, a celebração da família, estão surgindo "megaeventos", caríssimos e suntuosos, afim de demonstrar a importância do homenageado e a riqueza da sua família, mas o aspecto mais alarmante disso é a troca do encontro familiar por um evento heterogêneo, repleto de pessoas estranhas, sem real afeto pelo festejado ou ligação profunda com sua família, que são convidadas - ou se convidam - apenas para presenciarem, serem testemunhas, da grandeza do evento, se enciumarem e se esbaldarem em bebidas e promiscuidade. A atração não é mais a pessoa, com base nos laços afetivos e sanguíneos, mas aquilo que tal pessoa tem a oferecer.
Essa troca torna explícito algo que impera em nossa sociedade: o narcisismo. O EU é o mais importante, tudo pelo ego e vaidade. A família não tem mais graça, perde o valor e a importância, o EU precisa aparecer para toda a sociedade e o que mas vale é a imagem, a repercussão do evento. As disputas de ego e recursos que ocorrem entre os promotores do evento, anulam o sentido fundamental de uma festa de aniversário, casamento ou bodas, e aprisionam, na medida que um deve superar o outro, afim aparecer mais. A família, aquilo que realmente dura e pelo que vale a pena se dedicar, fica para depois, fica por último.
O feminismo também chega como arma letal contra a família: o homem é repulsivo, uma pedra no caminho das mulheres. Casar e se prender a um homem, ajudando-o em casa e constituíndo como ele uma família, passa a ser tido como humilhação. O homem não pode mais exigir nada, pois, dessa forma, é tido como machista - e se não fizer o que as mulheres exigem, é um machista ainda pior. Segundo o feminismo, a mulher tem direito total de fazer o que deseja com o seu próprio corpo, o que estimula a promiscuidade sexual, o aborto e o desinteresse em ter filhos -em se esforçar e danificar fisicamente para encubar por nove meses um descendente do homem, "que humilhação"! O menino não pode mais ser educado para ser homem, pois isso é machismo. A menina deve ser educada para dominar sobre o homem, para "evitar o machismo". Os filhos, quando tidos, são feitos cabides para a vaidade e a inserção dos ideais dos pais que disputam, servindo mais como arma ou trunfo, do que como um ser com personalidade, sentimentos e um futuro. No final das contas, tudo se inverte, o homossexualismo aumenta e o desinteresse em casamentos e filhos, também. Leia mais -> aqui <-.
O homossexualismo tem atacado os valores tradicionais da família - não se pode, também aqui, criar meninos para serem homens, pois isso é "homofobia". Tudo é "homofobia"... O que me parece estupidez, como diz meu irmão, Ticiano Castoldi, Minas Draug: "não é porque não sou muito chegado em aranhas que tenho aracnofobia". A prática homossexual ataca o homem e a mulher, que seriam os cabeças da família, destronando-os e pervertendo-os, portanto, atingindo a instituição familiar como um todo - e a sociedade. Uns tempos atrás vi no Fantástico, se não em engano, uma matéria sobre casamento homossexual e adoção de filhos: duas mulheres, há anos juntas, haviam conseguido adotar um menino, o que, por si só, é estranho e prejudicial à criança, partindo do ponto que uma guri sem pai facilmente se marginaliza ou guarda traumas imensos, devido ao vácuo da ausência de uma figura masculina em casa, mas o que mais me chamou a atenção foi a evidente face vitoriosa daquelas "mães", que faziam do bebê mais um troféu de vitória e vaidade do que um pequeno que merece amor - ao meu ver, ele foi adotado mais para provar e auto-afirmar os direitos homossexuais, do que para se constituir uma família de fato. Qual é o futuro dessa criança? Constituir uma família normal, dificilmente...
Dentro deste tema, surgem os novos modelos familiares: pais casados com filhos, mães solteiras, filhos de vários pais diferentes... O detalhe é que, outrora, isso tudo era tido com repúdio pela sociedade, mas hoje, nem ao menos gera polêmica. A família, como ela é, está perdendo o sentido, o valor, a razão - e o governo e as mídias sabem muito bem como promover e estimular isso.
Em paralelo ao estímulo à atitudes e filosofias que ataquem diretamente a família, está a militância ateísta e anticristã. Qual a relação disso com a família? Ora, a Bíblia é o livro sagrado que mais e melhor defende a pureza individual e a consolidação da instituição familiar. É aqui que reside a desonestidade intelectual das instituições de ensino e da mídia: tudo o que tange ao cristianismo é questionado sem base em real estudo e razão, enquanto o que tange ao ceticismo, é defendido com o melhor de que dispõem. Mesmo assim, o ceticismo se alicerça na areia: não há evidência alguma de nada que defendem, mas ainda assim o defendem. É algo engraçado: aquilo que é bom ao ateísmo é forçado, calibrado, moldado conforme melhor agradar às teorias céticas, enquanto que aquilo que o agride é censurado, modificado ou deturpado desonestamente. Da mesma forma, nenhuma outra religião deste mundo é tão confiável, complexa e profunda quanto o cristianismo, mas apenas ele é questionado e atacado, apenas ele padece de tantos ataques desonestos. A mente Ocidental é difícil de entender, já que tentam destruir seu próprio coração cultural e o fazem com total malícia e ódio - a resposta mais provável, ao meu ver, é que, com o estímulo midático e governamental, a grande defensora da moral e da família, que também trabalha contra o feminismo, homossexualismo e rebeldia, precisa ser derrubada em prol dos planos da elite dominante, que almeja ter nas mãos uma sociedade instável, caótica e fácil de manipular. Veja só: com o avanço do feminismo e do homossexualismo e a consequente oposição cristã, mais e mais a população nacional e mundial criará eversão à Palavra e aos cristãos - por isso não tardará e a fé cristã será privada de sua expressão com os argumentos de homofobia, machismo e privação da liberdade. Outro detalhe é que nossa "nação" tem se aproximado de nações inimigas da fé cristã, além das filosofias ocidentais. Analisemos e tomemos cuidado!
Caro leitor, preste atenção na movimentação das sombras, preste atenção nas corjas negras que se movimentam nas colinas distantes e se aproximam aos poucos. Logo o pior irá acontecer! O meu apelo é simples: seja o oposto daquilo que o governo está defendendo: creia em Deus, se santifique e evite aprisionar, seja um emissário da moral, da tradição, seja um defensor da família! Talvez assim consigamos retardar um pouco mais o inevitável e mantér macio o caminho para a divulgação da fé cristã, pois quando o cerco de fato fechar, as coisas se tornarão terrivelmente difíceis. De momento, apenas não permita que a tua humanidade morra! - Leia Efésios 5, que fala de santidade e sobre a família.
Natanael Castoldi
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