O Filme

Mais um impressionante artigo do meu pai. Dificilmente, na hora de pecarmos, pensamos nos resultados ou na situação degradante em que estamos nos metendo, mas é fato: enquanto fazemos "algo errado", não parecemos muito mais do que retardados rebeldezinhos, se achando o máximo por desafiar as normas e, pior, aquilo que nos propomos a respeitar. Não existe coisa mais horrenda do que dar contra o que, supostamente, prometemos defender! Isso é traição! Isso é repulsivo! Se é para burlar por voluntariamente as leis de Deus e Suas condições, então não se diga cristão! Pelo menos não será hipócrita e não incitará a ira do Eu Sou. Quem achamos que enganamos? O Inimigo e Deus, jamais!

Ao ler o artigo faça um exercício mental. Imagine-se assistindo a si mesmo num momento de pecado e fortalecimento da carne. Não há dúvida de que terá nojo do que fez!

Natanael Castoldi

O FILME

"Vou fazer uma coisa proibida... (...) ...Já fiz..."

Uma das coisas que me encanta na Bíblia, é que ela não esconde os pecados dos seus heróis. A mensagem do livro devocional “Pão Diário” da última terça-feira traz uma reflexão a respeito de um impressionante episódio que envolveu a vida do rei Davi.

Depois de haver cometido adultério com a mulher de um dos seus soldados e, com medo de ver sua reputação manchada, cometeu o desatino de ordenar que esse mesmo soldado fosse enviado à frente da batalha para ser morto. Foi provavelmente o pecado mais grave na vida desse grande rei. Porém, exatamente por que Davi, apesar de todas as suas fraquezas, possuía um coração sensível, Deus proveu um meio fantástico de ajudá-lo a romper com as prisões da vergonha e da culpa e chegar ao verdadeiro arrependimento: “O Senhor enviou Natã a Davi. Chegando Natã a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade, dois homens, um rico e outro pobre. Tinha o rico ovelhas e gado em grande número mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha. Vindo um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado. Então, o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o Senhor, o homem que fez isso deve ser morto. E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, por que fez tal coisa e porque não se compadeceu. Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem” – 2 Samuel 1-7.

Na mesma mensagem o autor relata que a polícia de uma cidade resolveu usar um método curioso com a finalidade de ajudar as pessoas embriagadas. Ao encontrar um bêbado caído na rua, os policias filmam a pessoa. Depois, levam-na à prisão, onde dorme até que passe o efeito da bebida. Na manhã seguinte, antes de liberá-la, ela é obrigada a assistir ao seu próprio filme e ver a si mesma num estado vergonhoso e humilhante. Consta que muitas dessas pessoas dependentes do álcool mudaram sua vida após verem a si mesmas naquela situação terrível.

Achei fantástico esse método, mas é uma pena que nem tudo pode ser filmado com a mesma facilidade com que se pode filmar um bêbado. Que imagens determinadas pessoas precisariam assistir compreenderem a gravidade dos seus atos? Que filme poderia impactar um pedófilo? Um estuprador? Um corruptor de menores? Um traficante de drogas? Um político corrupto?

Acredito que uma imagem bem mais forte do que assistir um filme que revele a própria conduta, é ver, na vida real, abater-se sobre os nossos filhos o mesmo mal que provocamos nos outros. A prova final pela qual o rei Davi precisou passar, mesmo depois de haver reconhecido seus pecados, foi aceitar sem revolta a morte do filho gerado naquela condição espúria. Davi foi aprovado, tanto que depois dessa experiência, compôs o Salmo 32, que é um dos mais lindos testemunhos de perdão de Deus encontramos na Bíblia. Mas quem desejaria estar no lugar dele?

Prezado leitor: Será que todo pecador terá que passar por um tratamento tão extremo para poder mudar de vida? Não haveria um caminho menos doloroso? Não haveria um outro filme que pudesse provocar em nós o mesmo impacto, sem a dor das consequências? Sim, Deus já proveu esse filme! E, enquanto uma das últimas cenas estavam sendo produzidas, uma multidão gritava: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos” – Mateus 27.23. Ignorantes e cegos, mal sabiam eles que era exatamente o contrário que estava sendo provido: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e elas suas pisaduras fomos sarados” – Isaías 53. 5.

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

Armando Castoldi

Pense! Controle seus impulsos, seja mais racional, pense no futuro, pois um dia poderá, muito bem, olhar com vergonha para o passado... Poupe-se disso! Chega de frescura, não adianta fugir de Deus ou ser "meio-cristão", pois isso é perda de tempo, isso não é possível! Se submeta de uma vez, largue o orgulho e poupe sofrimento! E que sofrimento seria maior do que morrer mergulhado no pecado oculto e, sem ter tido tempo de se humilhar, ser lançado no Abismo? A frescura lhe custaria a ETERNIDADE!

Natanael Castoldi

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