É bom ter tempo para estudar, e, sobrando umas horinhas de folga, poder vir aqui e fazer o que mais gosto: escrever. Por mais incrível que pareça, escrever é um passa-tempo dos mais relaxantes para mim e eu agradeço muito a Deus por isso. Bom, aqui estou mais uma vez e venho com um assunto que refleti, pela primeira vez na vida, há uns minutos atrás, vamos ver no que vai dar.
Hoje é o dia, de cada 15, em que a turma do curso ATOS trabalha com crianças carentes ou em risco de marginalização, PCDs e idosos, meu dia foi todo com as crianças, sendo a segunda vez que trabalho com elas. O detalhe que me marcou, e eu, sinceramente, por inocência, por isolamento, por uma série de fatores, não esperava, foi ouvir guris de seis, sete, oito anos cantando funk, daqueles pesados e obscenos, ou músicas dalgum dos estilos musicais do Nordeste do país que não sei nomear, mas que são tão baixos quanto o funk. Demorou para vê-los contando algo descente, após uma série de interferências. No final das contas eu saí de lá irado, sim, me questionando se funkeiros ou outras espécies de músicos merecem a liberdade, pois o tamanho da destruição que estão promovendo na mente das crianças é inconcebível, o tamanho do estrago que estão causando nas vidas dos pequenos não se pode medir e, sim, esse pessoal pervertido que decide fazer músicas para outros pervertidos ouvirem, está estraçalhando a inocência, a infância, a mente de crianças que deveriam estar há quilômetros de suas "obras". Por isso, reforço: eles deveriam ser presos, pois, além de aniquilar vidas desde cedo, estão lançando as sementes de um caos futuro em nossa sociedade.
É tão triste, é tão deprimente ver crianças de seis anos falando em sexo, em perversão. O pior é que não se pode mais dizer: "elas não sabem o que estão falando", pois a inocência já morreu, eles ouvem e, curiosas, procuram na internet... eles ouvem e tiram as suas dúvidas assistindo novelas, programas de "humor", programas de auditório... Não, elas sabem, sim, o que estão cantando. Parece-me que hoje o melhor e mais saudável que se pode ouvir sair da boca de uma criança que canta é sertanejo universitário, que, de fato, é menos malévolo que funk e outras "pseudo-músicas", mas não deixa de falar de adultério e perversidade. Não existe mais música infantil... pelo menos as crianças não escutam mais. Não existe mais um bom programa infantil... sobraram para os pequenos desenhos sem nexo, programas para adolescentes -99% voltados à romancezinhos- ou programas decididamente adultos. Não existem mais jogos para crianças... poxa, um dos guris com quem trabalhei joga God of War, que pelo que sei é repleto de violência, sangue e tem os seus momentos mais eróticos - e é por isso que é inadequado para menores de 17 anos. Bom, vou simplificar: não existe mais infância depois dos cinco anos - pelo menos é tudo o que parece estar sendo sugerido e almejado pelas mídias e pelo nosso querido governo.
Talvez a questão nem seja prender nossos "bons músicos", mas tentar, como povo, mudar algo em nosso governo, se levantar contra a televisão nacional, que mais parece um verdadeiro portão do inferno. Não sei se você percebe a sutileza: a mídia e nosso governo lançam, minam a cabeça do povo com anúncios anti-drogas, contra a gravidez juvenil, o abuso sexual, as doenças sexualmente transmissíveis... o que, logicamente, não é ruim, não é inválido, mas o que eles querem, de verdade, parece não ser o que pregam na mídia... ou é bem o que na mídia pregam, mas em momentos diferentes, como nas novelas. Você entenderá a seguir.
O governo e os meios de comunicação são os inimigos e os promotores maiores da perversidade em nossa sociedade, fazem os pais de família temerem que seus filhos saiam de casa sozinhos depois de determinado horário, evitem que eles voltem por conta própria da escola -pois sempre pode haver um traficante ou um pedófilo por perto... e por isso eles trancafiam os pequenos em casa. Com a mente em alerta com os problemas externos, acham que está tudo sob controle quando o filho está na segurança do lar, agradecem ao auxílio da bondosa televisão, que os alertou com antecedência, e vão dormir sossegados... enquanto o filho liga a sua televisão no quarto, deixa penetrar em sua mente toda a espécie de sujeira, depois vai para o seu amado computador acessar a internet e, enquanto escuta aquela "inocente" música que seu amigo da escola o enviou, procura e tem a dispor de um clique toda a espécie de pornografia imaginável - centenas de milhões de páginas do mundo inteiro totalmente dedicadas a expôr, gratuitamente, toda a espécie de bizarrice sexual para que o pequeno, com seus 9 anos de idade, aproveite a sua "juventude".
O pai, seguro, dorme tranquilo por ter libertado seu filho das garras dos pedófilos e traficantes da rua, mas se esquece que aquele computador que deu de aniversário ao pequeno para que jogue The Sims e faça os trabalhos escolares, o deixa a mercê de uma outra legião de pedófilos, drogados e traficantes -não só de drogas, mas também de pessoas-, receba toda a espécie de apologia, seja ao sexo, seja ao álcool, seja, até mesmo, à morte. Mas o pai não quer acreditar que seu pequeno, inocente, que doutrinou assistindo as "saudáveis" novelas da Globo ou ouvindo suas "belíssimas" músicas de domingo, tenha a capacidade desobedecê-lo ou ter interesse nessas coisas... mas a criança tem, seus hormônios, sua curiosidade, a influência de seus amigos, a influência dos próprios pais, o induzem a cair no erro. Ela vai, em 99,9% dos casos, olhar pornografia se tiver a oportunidade e, se ela não tiver uma boa orientação, com a porta aberta estará propensa a ser um futuro bissexual, homossexual e daí para coisas mais bizarras. Isso se não terminar num bate-papo com alguém que finja ser outra pessoa, acabando por se expor pela internet e depois, por fim, abusado sexualmente ou sequestrado.
Estou sendo exagerado? Não creio. Veja bem: de que adianta bombardear os pais com informações sobre problemas externos, quando o maior de todos está dentro de casa?! Se nosso governo querido realmente lutasse pelo bem da sociedade não estaria propondo mais restrições à troca de informações entre os internautas, mas propondo uma maior restrição à pornografia. O sistema prossegue: a criança, segura em casa, isolada, com laços afetivos mortos com os pais e quase totalmente virtuais com os "amigos", fria, é educada pelas novelas e programas em geral, que gostam de tratar de assuntos polêmicos usufruindo de muita sensualidade, também é "obrigada" a ouvir as músicas mais tocadas nas rádios, que praticamente na totalidade falam de sexo, de uma ou outra forma, e, por fim, a internet está à disposição, abrindo as portas para toda a espécie de devassidão.
Com a mente totalmente desfigurada, com a sexualidade atenuada, ela vai para a escola na segurança do carro de seu pai e é colocada na porta do prédio. O pai está seguro, pois, afinal, a escola é um bom lugar. Então a criança entra no recinto e já se depara com, no caso de um menino, dezenas de meninas precoces, vestindo as modas indecentes ou aquelas calças que mostram tudo -mais mudam a cor da pele do que escondem algo-, vê casaizinhos -ou "ficantes"- pelos corredores, recebe uma boa orientação em palavras obscenas dos estudantes mais velhos e troca informações bem "produtivas" com seus colegas. No final do dia, após ouvir sua professora de "educação sexual" -aqui estou olhando um pouco pra frente- dar-lhes orientações bem "interessantes", se depara, no fundo do corredor, com uma máquina cheia de preservativos. Ele já estava interessado em uma colega, que mora bem perto dali... com a ajuda de um amigo, tudo se resolve e uma criança de 10 ou 11 anos inicia sua vida sexual. Os pais dela, ao descobrirem, ficam furiosos com a decisão do pequeno... mas esquecem-se que ele não decidiu sozinho: um mundo inteiro trabalhou, incluindo os próprios pais, para que a criança acabasse fazendo isso.
A menina, que não tinha o pai presente e não recebia o afeto necessário de sua mãe, não se preocupou em quebrar as regras, pois não temia as autoridades de seu lar, não temia a sua mãe psicóloga, que achava traumatizante castigar ou privar a pequena. Como ela não recebia, através da disciplina e da presença, o amor necessário dos pais, sentido-se desrespeitada por eles, não temeu desrespeitá-los e, por isso, cedeu. Afinal: a mãe deu-lhe a "faca" e o governo e a mídia deram-lhe o "queijo"... "com a faca e o queijo na mão" parece impossível evitar que a criança "coma". Depois de ter quebrado a grande barreira sexual, a menina não tem mais problemas em continuar a fazê-lo sem o conhecimento de sua mãe... então, buscando também suprir as necessidades afetivas que o pai não lhe proporcionou, a pequena torna-se mais vulgar e promíscua. Com 12 anos acaba por se dizer bissexual, com 14 está presente em todas as festas que mergulham na madrugada. Com 16 se vê quase dependente de bebidas alcoólicas, já fuma e está grávida. Quem doutrinou sua mãe psicóloga a educar-lhe tão "bem"? O governo. Quem doutrinou a menina? A mãe, as mídias e o governo, na figura da escola. De quem a culpa maior? Do governo e das mídias que, para a nossa surpresa, são os mesmos que lançam as mensagens contra drogas, gravidez, DSTs... É fácil orientar para não "comer", quando o governo e as mídias dão a "faca" e o "queijo".
E o guri? Ele ficou conhecido na escola, seus pais tentaram contê-lo, o privando de algumas coisas, mas isso o deu mais motivos para se revoltar. Como não recebia todo o valor necessário dos pais, viu que era viável suprir sua carência de valor criando e mantendo o título de "pegador". Isso lhe dava alguma estima. Como um bom aprendiz, aos 12 anos começou a sair com os maiores, a beber, a encontrar meninas e a ver pornografia com eles. Essas "ótimas" companhias lhe apresentaram alguns tipos drogas e aos 13 anos ele já começou a roubar coisas de casa para vender. Aos 14 ele e seus amigos espancaram a primeira vítima na rua, para roubá-la. Nesse mesmo ano ele conseguiu, ao lado de seus companheiros, assaltar um estabelecimento comercial sem ser pego. Aos 16 ele saiu de casa e passou a morar na rua. Nesse mesmo ano viu uma menina vestida de forma vulgar, tarde da noite, depois de sair de uma festa, passando na calçada... talvez a sua bolsa tivesse algum dinheiro. O fato é que ele assaltou-a e, vendo que era formosa, após dominá-la, a estuprou, sem atentar para o fato de parecer estar grávida há uns dois meses, e matou-a com um tiro na nuca, para evitar que relatasse o fato para alguém. Quem sabe essa não seja a menina que se ofereceu para ele quatro anos antes e que, diretamente, o fez estar nessa situação, na situação que o fez matá-la? Quem sabe o assassino não seja o mesmo que ajudou, três anos antes, a menina a acabar naquele estado? Na verdade, os dois são os assassinos e os dois são as vítimas... produzidos pelo mesmo professor: o governo e sua mídia.
Eu posso ainda contar uma outra história usando do mesmo menino, com 11 anos de idade, liberto das garras dos pedófilos e traficantes da rua e trancafiado em casa, totalmente exposto à pornografia e drogas através da internet. Bom, a história começa assim: a criança, pela primeira vez na vida, tem a permissão de dormir mais tarde e, após assistir um programa relativamente interessante até o final da noite, quando pensa em ir dormir, começa outro programa... mas é madrugada. Esse programa de conteúdo adulto lhe interessa, afinal, é novidade e, mesmo sendo proibido para ele, está passando no exato momento em que ele está sozinho. Pronto. O limite foi quebrado.
Noutro dia, usando a internet, num blog de humor, estimula-se ainda mais, com o "bom" e "puro" humor de nossos dias... bastou um link para descobrir Sodoma na internet. Tudo aquilo que lhe tinha sido transmitido nas novelas e músicas agora fazia sentido. Depois desse dia, tudo mudou. E foi na internet que descobriu mais sobre o homossexualismo - o mesmo que aparecia idealizado nas novelas. Mas a internet foi diferente e despertou nele uma sensação estranha. Como o pai não era presente desde cedo, não tinha um bom exemplo oposto para equilibrar. No mês seguinte, na escola, celebrou-se um dia especial, o Dia do Gay -estou olhando para a frente-, o que lhe despertou algum interesse mais profundo, pois parecia tudo tão alegre e colorido. A gota d'água foi, no começo do ano seguinte, aos 12 anos, quando recebeu, na sala de aula, um kit gay que fora distribuído pelo governo. Após uma verdadeira aula de apologia ao homossexualismo foi para casa assistir o DVD que o estimulou ainda mais, o pressionando para declarar-se homossexual e a iniciar uma vida sexual ativa dentro de sua homossexualidade. Foi o que fez.
No mesmo ano entrou um outro menino homossexual na escola e ambos decidiram iniciar um relacionamento, colocando em prática o que a televisão e os seus kits gays ensinavam. A vida sexual iniciou-se de forma precoce. Aos 13 anos esse mesmo menino se envolveu com um homem na internet e, aos 14 o conheceu. Desse ponto temos dois caminhos: abuso sexual, seguido ou não de assassinato ou a vida continuando "normalmente". Digamos que a vida seguiu normalmente. Aos 15 anos o jovem decide participar da Parada Gay e na seqüência vai com uma legião de homossexuais a um ambiente mais "reservado". Segue nesses ambientes, cercado de sexo e drogas até os 17 anos, quando descobre que está com AIDS. Mas não morre de AIDS, é agredido violentamente à noite, na rua, por um grupo de vândalos, mas é assassinato por outro homossexual, pois, após passar algum tempo com ele, não possuía dinheiro para o pagamento - devido ao custo dos medicamentos. E assim terminamos, doutra forma, a história do mesmo menino.
Quem foi o grande culpado pela morte do menino, nos dois casos, e da menina, no primeiro? O governo e sua mídia, que doutrinou os pais e os pequenos. Foi o governo!! Não o completo culpado, mas o maior deles. Os discursos de "tolerância", "aceitação", "mente-aberta", "imparcialidade"... foram os grandes assassinos. Esses são os discursos que circulam na mídia e que vemos nas aulas escolares, essas são as bandeiras que obrigam nossos pais a carregar, através da manipulação, e que estão determinando a forma como os mesmos educam e orientam seus filhos. A falta de educação e orientação, deixando a criança fazer as suas próprias escolhas -que são impostas pelo governo-, são as grandes causadoras da promiscuidade, das DSTs, dos vícios, da gravidez juvenil e, logo, do aborto, do homossexualismo, dos estupros... Dentro dos vícios ainda relacionam-se os assaltos e consequentes assassinatos. Uma coisa leva a outra, cada causa tem os seus efeitos devastadores e esses efeitos, por sua vez, são a causa de efeitos ainda piores e assim por diante.
Eu sei que as histórias acima podem ter sido um pouco drásticas, mas não fogem tanto da realidade possível e observável. O fato é que o incentivo à libertinagem, à sexualidade exacerbada e prematura, só pode provocar os efeitos dignos e típicos das posturas relativas ao tema, é impossível erguermos uma sociedade sóbria, firme e coesa usando como método a libertinagem... Parece-me que o caos que está se fazendo presente e que cairá como um pesadíssimo martelo sobre a nossa sociedade vindoura, que estará nas mãos dos filhos de nossos filhos, ou seja, na mãos dos filhos pervertidos e insóbrios de filhos pervertidos e insóbrios. Leitor: o que nos resta é o caos e é aqui que entra a incoerência: quem está estimulando e abrindo as portas desse caos é o nosso "amável" governo e a sua mídia.
A psicologia está trabalhando na destituição da autoridade dos pais e consequente morte do respeito dos filhos pelos mesmos - tal descrédito, ao lado da impunidade, facilita o caminho da perversão. A psicologia também está estimulando a soberania dos pequenos na escolha de seu gênero, orientação sexual, hora de começar a namorar e se relacionar sexualmente... Ao lado do avanço do Movimento Homossexual, vanguarda da libertinagem e dos relacionamentos sexuais antinaturais, a psicologia tem sido a primeira e maior fonte destruidora da sociedade. Então a escola vem e ensina que somos apenas animais, explica detalhe por detalhe a vida sexual, oferece preservativos e kits gay... E a criança, se não bastasse a escola, as companhias e os próprios pais, influenciados pela psicologia, chega em casa à noite, assiste novelas e todo o seu leque de perversões, depois um promíscuo programa de humor e, antes de dormir, procura pornografia na internet ao som de um bom funk. Então eu pergunto: que espécie de luta é essa que o nosso governo diz estar travando contra os problemas de nossa juventude - que logo serão problemas também de adultos, já que a juventude cresce? Para mim a fachada de amor pela saúde física e mental do povo não passa de uma mentira, de uma ferramenta de sedução, de uma cortina de fumaça. Tirando os nossos filhos da rua com o pretexto de prevenção, os envenenamos com tudo o que o governo dissemina e estimula - e fazemos isso na maior tranquilidade, pois psicologicamente estamos bem, com nossos filhos "seguros" em casa. Mas o inimigo entra pelas telas e caixas de som, penetra nos olhos dos pequenos, os torna dependentes e os faz procurar isso, posteriormente, fora de casa, amarrando-os cada vez mais em variados vícios. Se o governo quer libertar o povo do jugo das perversidades desse mundo, tirando-os das ruas, por que ele leva tais perversidades, de forma mais sutil, para dentro dos lares? O próprio governo fabrica porque quer, aquilo que, supostamente, condena. Assim ele se passa por bonzinho, enquanto há uma mente satânica trabalhando - a mesma mente satânica que proíbe missionários de pregarem em aldeias indígenas com a desculpa de prevenir a aculturação do índio, sendo que o próprio governo o faz de todas as outras formas possíveis.
Bom, em resumo, para mim, essa ditadura do medo das ruas, com base no terror lançado pelas mídias -com uma chance de, quem sabe, menos de 10% de arranjar problemas, se contaminar, ao estar fora de casa- que obriga as pessoas a se confinarem em seus lares, as coloca numa armadilha, onde a chance de se contaminarem é de uns 99%, pois elas são retiradas de um ambiente onde poucos são maus, e colocadas diante de telas e caixas de som onde quase tudo o que forem obrigadas a assistir e ouvir é mau. Outro detalhe é que as pessoas, na rua, não estão buscando, primeiramente, drogas e sexo, estão fazendo, espera-se, outras coisas, mas quando essas pessoas são retiradas da rua, confinadas em casa e acorrentadas diante televisores -com a "bela" TV aberta brasileira-, ao lado de rádios tocando funk, música sertaneja, forró ou axé ou diante de computadores com acesso a toda a perversidade do Universo, elas são doutrinadas e, finalmente, quando saem à rua, têm uma tendencia muito maior de sair à procura de sexo e drogas do que antes teriam e, logo, a chance de encontrarem um pedófilo ou um traficante se torna muito maior do que outrora seria. De repente me parece mais ameaçador estar em casa, à mercê de uma mente satânica, do que na rua, à mercê de várias mentes, umas poucas malignas e outras muitas não.
Porém, pergunta o leitor, qual é a moral de o governo lançar o caos na própria nação? Ora, isso é fácil de responder: dizer que tudo é verdade, que tudo pode ser praticado, é comodo e prazeroso, pois o homem, movido pelos prazeres carnais, se lançará com tudo na promiscuidade quando ela for estimulada. Todos os seres humanos têm fortes tendências a se deixar dominar pelos instintos e é esse o primeiro passo de nosso governo. As novelas, que mostram traição como normal, promiscuidade como direito, feminismo como regra, crianças como reis e homossexuais como anjos, inserem na mente das massas, que só têm isso para assistir, toda uma ideologia, construindo, assim, a sociedade segundo os seus propósitos. A traição, a promiscuidade, destrói famílias, arruína casamentos, deixa os filhos sem chão e com péssimos maus exemplos; a promiscuidade também destrói a mente e o corpo das crianças e jovens, que se prostituem com cada vez mais intensidade, viciando-se em pornografia e sexo, além de drogas e bebidas como brinde, podendo contrair doenças; o feminismo estimula o divórcio, arruinando famílias e interferindo drasticamente na formação dos filhos, das crianças, além de, também, estimular a vulgaridade e libertinagem, pois a mulher quer ter o direito de ser mais "sensual" e não se prender a um só homem, não se "escravizar"; colocar os pequenos, sem experiência, sabedoria ou bom senso, como reis dos lares, só pode arruinar a família e produzir uma legião de seres mimados, sem pudor ou respeito algum por nada; o homossexualismo arruína as famílias, partindo do ponto de que cessa a transmissão de valores hereditários, ou arruína o futuro de crianças adotadas por homossexuais - ao lado do homossexualismo vem toda uma outra carga de promiscuidade, vícios e doenças. É isso que as massas recebem e aceitam todos os dias e por várias horas seguidas antes de dormir - sem contar com outros programas, músicas e internet.
A mídia começa estimulando as pessoas e deixarem os instintos dominarem e a buscarem os prazeres antes da razão e é isso que as pessoas fazem, se bestializando. Quase todos se deixam viciar e prender por algo que reduz seu senso crítico, sua capacidade intelectual, sua saúde física e mental: uns se perdem no álcool, outro nas drogas, outros no sexo e pornografia, outros ainda em jogos de computador... É muito mais fácil para o governo dominar e fazer o que deseja com pessoas feitas em gado, do que com pessoas plenas. Mas há outros detalhes nisso: promovendo o sexo e, logo, as DSTs, o governo faz com que uma infinidade de pessoas, principalmente as carentes, tornem-se totalmente dependentes dele, afim de conseguirem tratamento. As drogas também tem o seu papel, já que invalidam o ser e promovem a violência, que atemoriza o povo e o faz depender do governo para se sentir seguro. O mesmo método é usado no estímulo ao desemprego e a fome, pois a fome escraviza, ou às bolsas família, cestas básicas e etc, que também promovem a dependência. Para os mais abastados, a escravidão vem com as modas e o consumismo. Ao lado disso tudo está uma educação de péssima qualidade, que apenas visa o "vestibular", quanto muito, sem atentar para o conhecimento saudável, a formação do senso crítico na mente dos estudantes, que, ignorantes, com o cérebro atrofiado pela falta de estímulo, também se tornam dependentes, partindo do ponto que trabalham em postos baixos e que aceitam tudo o que os outros pensarem em seu lugar.
Certo, o governo quer escravizar pela bestialização ou pela dependência. Mas há outro fator de grande valia no "caos": hoje tudo parece lindo e maravilhoso, com todos podendo fazer o que bem entendem, como concebem ser certo, mas não tarda e o problema será irreversível, não tarda e o caos será evidente, não tarda e todos perceberão que tudo está muito errado e que algo precisa mudar. Abater-se-á o desespero, pois a lama, que hoje está na cintura, estará na altura das narinas, e todos estarão se debatendo tentando se libertar do lamaçal fétido, formado quando se diluíram e dinamitaram todos os sólidos alicerces construídos pelos nossos antepassados. Então, mediante o cataclismo, um último fôlego de patriotismo ressurgirá, isso ao lado do arrependimento e da sede por mudanças, então o povo clamará por alguém que os liberte da "morte"... e esse alguém virá, sendo um líder de aparência forte e determinada, respirando nacionalismo, demonstrando amor pelo povo. Ele se prontificará a salvar a nação e o povo, sem outra alternativa, não encontrando forças em si mesmo para tal, se curvará imediatamente mediante o salvador e o idolatrará - principalmente porque ele, de fato, conseguirá consertar muito do estrago... e como não? Se o próprio governo promoveu o caos, quem melhor do que ele para anulá-lo e sair como o herói dessa história?!
Porém não tarda e esse governo se tornará absoluto, totalitário. Mas quem se levantará? Nessa altura, provavelmente, o desarmamento já terá deixado o povo sem "argumento" e coragem, também faltará estímulo, pois, sem a família tradicional, com os indivíduos diluídos como areia, ninguém terá boa causa para lutar, por quem lutar... Então, como cães, todos terão de se curvar. E a igreja? Provavelmente alguns seguirão na surdina, mas ela não conseguirá representar uma grande resistência, partindo do ponto que no passado, nas primeiras décadas do século XXI, ela foi duramente desacreditada e atacada, com base em críticas e na disseminação do ateísmo - primeiro como forma de tirar o valor daquela que detém a Palavra e, portanto, o mais alto padrão moral, em prol da família, da liberdade, da integridade, depois como forma de evitar a resistência dos cristãos.
Leitor, preste atenção! Há muito mais malícia nesse mundo do que normalmente concebemos, há uma mente satânica se movendo nos governos de várias nações, inclusive no da nossa, com o intuito de consumar, no final de tudo, o grande império para o domínio absoluto de Satanás. Eu posso ver as peças se movendo, sim, eu posso. Meu caro: o tempo está se encurtando, os projetos mais diabólicos da história estão se concretizando! Hoje me vejo no limiar de uma batalha da qual não poderei fugir, de uma batalha que envolverá, diretamente, a aniquilação da Igreja, em prol do predomínio das Trevas, uma batalha que vêm para destruir, para dilacerar o ser humano, pervertendo-o ao nível animalesco, uma batalha que vem para fazer da humanidade uma força escrava. Isso já começou há algum tempo e as raízes desse caos já se espalharam no subsolo de todo o nosso mundo, não tarda em demasia e nós, como cristãos, teremos de enfrentar verdadeiros titãs, teremos de enfrentar o maior inimigo da Igreja desde o começo dos seus tempos...
... e eu enfrentarei com todo o prazer!! Totalmente ciente de que Deus é comigo!
Mas, acalme-se, nem tudo está perdido, pois podemos, hoje, evitar - ou retardar - essa situação. Como? Sendo, de uma vez por todas, cristãos verdadeiros, nos opondo às imundícias desse mundo, levantando nossa voz em protesto contra as atrocidades que por aí vemos e que estão prejudicando a sociedade, enfrentando os poderes desse século e fazendo a Igreja com mais qualidade. Sim, podemos evitar o Grande Mal iniciando um movimento de abstinência, ou branda privação, das bobagens que nos são impostas, maliciosamente, na mídia, pelas rádios ou pela internet. Não digo para nos tornarmos eremitas, mas para não estimularmos o Mal e sermos, portanto e finalmente, uma luz extremamente radiante nesse mundo de trevas para que os incrédulos possam ver, com nitidez, que somos diferentes, livres e felizes com o Senhor do Universo. Sejamos intensos, sejamos drásticos, sejamos íntegros, sejamos CRISTÃOS!!!
Natanael Castoldi
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